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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Amar as coisas do mundo é se distanciar de Deus!


Por Paulo Afonso Sabariego Batista

Essa semana eu escutei uma história que chamou a minha atenção. Um pai levou sua filha a um grande hipermercado e chegando lá, disse que ela poderia escolher o que ela quisesse pois iria dar de presente à filha. A menina ficou deslumbrada com atitude do pai e depois de muito escolhera menina parou em frente a uma parte do mercado que estava acontecendo uma mini exposições de animais e disse que queria um ramster. O pai não aprovou a escolha da filha: "Não, filha, isso aí não. - Mas pai, você disse que eu poderia escolher o que eu quisesse! - Sim, mas me referia a qualquer coisa que não tenha vida. – A menina com cara de choro e não se conformando com a atitude do seu pai questionou: E se eu comprar com meu dinheiro? - Filha, o problema não é o dinheiro, e sim levar o animal pra dentro de nossa casa". Alguns dias se passaram e o pai da garotinha viajou a trabalho.
A menina volta à feira de animais e encontra o seu desejo de consumo, o ramster. Pensa por alguns minutos e aproveitando a ausência do seu querido pai, resolve adquirir o bichinho que tanto queria. O fim de semana se aproxima, e o pai telefona para filha dizendo que ficará mais quinze dias fora de casa, e a menina diz ao pai que não tem problema não, que ele pode resolver as coisas no serviço que ela entende perfeitamente.
Não sei se você teve a sensação de que a história não acabou, porque quando a escutei eu tive. Mas, depois, quando descobri a moral da história percebi seu significado: enquanto a menina amar mais o seu ramster do que o seu próprio pai, não vai querer que ele volte para casa. O grande ponto da história contada acima é que enquanto amarmos mais as coisas do mundo do que o próprio Deus , que deu sua vida para nos salvar na cruz, não vamos ter interesse no seu regresso.
O fim da nossa vida é certo e uma hora vai chegar, para cada um em um dado momento. Deus não vai esperar que eu ou você comecemos a amar mais a Ele do que as coisas do mundo. Assim como o pai da historinha iria voltar algum dia e ver que a menina o desobedeceu, e daria uma bronca e a colocaria de castigo, Jesus Cristo irá voltar um dia como ele prometeu e nesse dia meus irmãos, vamos ter que prestar contas das coisas que fizemos aqui nesse mundo.Vamos aproveitar enquanto há tempo, enquanto há esperança, enquanto nosso Deus não retorna. Vamos nos acertar com Ele, pedir perdão em nome do Senhor Jesus Cristo e escolher amar mais a Deus do que as coisas do mundo

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Coragem!!!




Por Pr. Alexandre Grego




Todos os dias somos desafiados a crescer, a avançar, a conquistar novos horizontes, e desbravar novas terras, mas isto tem se tornado realidade na vida de poucas pessoas.Talvez por medo ou insegurança,mas a verdade é que poucos tem conseguido alcançar seus objetivos.
Diante das adversidades da vida precisamos entender que Jesus está nos fortalecendo e nos respaldando.Ele disse em João 16.33 ''No mundo tereis aflições, mas tenha bom ânimo...'', Jesus enfrentou adversidades em seu tempo,mas não se deixou abater pelas dificuldades,pelo contrário, nos deu um espírito de ousadia.
Certa vez um camundongo vivia angustiado com medo do gato.
Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera.
Então ele começou a temer os caçadores.
A essa altura o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse:
- Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente; e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...
É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos.
Senão, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

SE CONSELHO FOSSE BOM NÃO SE DAVA, SE VENDIA! VERDADE OU MENTIRA?


Por Paulo Afonso Sabariego Batista

Crescemos ouvindo essa expressão: se conselho fosse bom não se dava, venderíamos. Pois bem, será que esse ditado é verdadeiro? Será que conselhos não servem para nada?

A luz da Palavra de Deus esse ditado não é verdadeiro, pois em Provérbio 11:14 diz que ... na multidão de conselheiros há segurança... Em Provérbios 12:5 diz que o sábio dá ouvido aos conselhos. Em Provérbios 15:22 a palavra traz que onde não há conselho frustram-se os projetos. Por fim, em Provérbios 19:20 aprendemos que os planos mediante os conselhos têm bom êxito.

Evidente que existam conselhos que não são bons. Pode até ser que você já ouviu um conselho e se deu muito mal, mas a Palavra de Deus também nos alerta sobre os conselhos ruins, como em Salmos 1:1: Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios.

Na verdade, necessitamos aprender quem ouvir, mas é fato que precisamos ouvir bons conselhos antes de tomarmos decisões.

Quase sempre poderíamos evitar um problema ou desentendimento se tivéssemos escolhido outro caminho ou outra forma de resolução do mesmo. Se tivesse dado ouvidos ao que lhe disseram... A mãe disse, o pai disse, o pastor disse, a palavra de Deus disse; todos disseram, mas não damos ouvidos.

Lembre-se quando o povo de Israel não quis dar ouvidos ao Senhor Deus, Ele os deixou andar na teimosia do seu coração; seguir os seus próprios conselhos.

Temos que aprender a dor valor as pessoas especiais que Deus colocou em nossas vidas. Ouça o que elas têm a lhe dizer. Ouvir os conselhos de nossos pais, nossos amigos que temem ao Senhor, pois eles nos amam.

Evidente que vamos continuar errando, mas a fórmula para errarmos menos é buscando ao Senhor de todo nosso coração antes de tomarmos uma decisão importante em nossas vidas.
Ouvir os conselhos de pessoas sábias que tenham uma vida íntima com Deus e se importam e cumprem os seus mandamentos é muito importante. Mas o mais importante é ouvir no nosso verdadeiro conselheiro. E quem é o nosso verdadeiro conselheiro? É o nosso Senhor! Ouvimos os seus conselhos através da leitura das Escrituras Sagradas. Em Segunda Timóteo 3: 16-17, Deus nos ensina que a palavra é fiel e com certeza é apta para instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda a boa obra.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Em nome de Jesus, amém."


Por Pr. Ed René Kvitz


Assim terminam as orações cristãs. Orientação do próprio Jesus: "se vocês pedirem ao Pai alguma coisa em meu nome, ele lhes dará" (João 16.23 - BLH). Há duas grandes novidades nesta expressão: vocês podem pedir, e devem pedir em meu nome, disse Jesus.
A possibilidade de pedirmos ao Pai alguma coisa é resultado da cruz, pois foi ali que Jesus concedeu crédito a todos os que creem. Até então, nenhum mortal poderia se atrever a pedir a Deus alguma coisa, pela simples razão de nem mesmo ter acesso a Deus: havia um véu entre Deus e os homens, a porta da sala do trono estava trancada e ninguém tinha como entrar para apresentar seus pedidos ao Deus Altíssimo. Deus ouvia apenas seu Filho, e todos os mortais viviam da misericórdia e graça de Deus em honra ao Filho intercessor desde antes da fundação do mundo (1Pedro 1.17-21; Apocalipse 13.8). O Filho sempre teve livre acesso a Deus, o Pai, mas os homens não. Somente após a morte de Cristo na cruz o acesso a Deus foi aberto a todos os homens: um novo e vivo caminho, através do véu rasgado (Hebreus 4.14-16; 10.19-22). Por esta razão Jesus diz aos seus discípulos: "até agora nada pediram em meu nome, e de agora em diante, eu não pedirei mais em favor de vocês, pois vocês mesmos podem pedir em nome" (João 16.24-27).
O que Jesus está dizendo é como se os homens não tivessem crédito no banco do céu, e dependessem de ofertas graciosas do filho do dono do banco. Mas um dia, o filho do dono do banco deu a todos os seus amigos status de irmãos, isto é, compartilhou sua própria conta e deu a todos um cartão e um talão de cheques. Daquele dia em diante, os amigos do filho do dono do banco poderiam sacar diretamente no banco do céu.
Assim como toda conta corrente, no banco do céu há também uma senha e um código. A senha é óbvia: o nome do filho do dono do banco. O código é um pouquinho mais complicado: os mandamentos do filho do dono do banco (João 15.7-10), os interesses do dono do banco, especialmente a relação de amor entre todos os correntistas do banco (João 15.16,17), e, principalmente, a honra do dono do banco e do filho do dono do banco (João 14.13; 15.8).
Orar é acessar as riquezas de Deus, não mais apenas como alvos da misericórdia e graça de seu Filho, Jesus, mas também como amigos (João 15.14,15), parceiros solidários (João 15.18-21) e cooperadores em sua obra de redenção (João 14.12-14). Através da oração Deus nos concede o privilégio de participarmos ativa e criativamente em seu propósito eterno. Enquanto calados, somos passivos beneficiários dos favores do céu. Quando ajoelhados, orando em nome de Jesus, somos administradores responsáveis das riquezas dos céus para benefício do maior número possível de pessoas. Orar é aventurar-se a sacar da conta de Jesus, para abençoar pessoas em nome de Jesus, para a glória do Pai de Jesus. Bendita a hora de oração.

domingo, 26 de setembro de 2010

Rosa ou Repolho?


Por Pr. Alexandre Grego
Introdução: Algo muito interessante é quando atentamos para o Repolho e a Rosa. Quando o repolho é plantado e começa a brotar ele se abre todo para receber o orvalho e a chuva que vem do céu, vai passando o tempo ele vai crescendo, tomando forma se fortalecendo e começa a então a se fechar, e vai se fechando e se fechando cada vez mais ao ponto de ser quase impossível de ser aberto, e se tentar abri-lo começa a rasgar suas folhas. Ao ponto de que a rosa quando plantada começa a crescer e aparece então um pequeno botão,fechada e introspecta mas ao passar dos dias ela vai se abrindo até se tornar uma linda rosa toda aberta para abrilhantar o lugar em que for colocada, e quanto mais velha mais cheirosa fica enquanto o repolho quanto mais velho mais mal cheiroso fica.
Há hoje dois tipos de pessoas na Casa de Deus o Crente Repolho e o Crente Rosa:
Crente Repolho: É aquele que entregou sua vida para Jesus no maior fervor, logo no primeiro dia de sua conversão já foi batizado com o Espírito Santo, logo no primeiro mês já se batizou, era obediente ao seu pastor, super submisso,fez discipulado, cursos e etc., etc., etc. Mas logo o tempo foi passando e ele achando que já sabia demais foi se tornando critico, frio, e foi se fechando para dentro de si a cada dia e se fechou para ensinamentos...
Crente Rosa: É aquele irmãozinho que é quietinho, se converte timidamente, mas a cada dia busca aprender mais e mais de Deus, aos poucos vai se familiarizando e então vai se abrindo para Deus, e vai se abrindo, e exala o bom perfume de Cristo.
Gn 1 - Deus criou o homem perfeito e para Dominar,sua natureza sua essência era divina, porém o homem deixou-se levar pela sedução do pecado e passou a viver uma natureza terrena e destrutiva.
''Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria''. (Cl 3:5)
''... pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo''. (II Pe 1:4)
Natureza Divina trocada pela Natureza Terrena - Jz 13 - Sansão
Tinha tudo para ser uma benção, mas foi se fechando para o que era de Deus até que morreu apodrecido no pecado e na vergonha.
Natureza Terrena trocada pela Natureza Divina - At 9 - Paulo
Era um perseguidor da igreja, sua natureza era totalmente terrena quando teve um encontro com o Senhor Jesus, foi levado para uma casa ficou lá um tempo foi se abrindo e se tornou um dos maiores pregadores se não o maior pregador depois de Jesus.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vale mesmo a pena servir a Jesus?


Por Jonathan Araújo

Com esta frase inicio meu artigo desta semana, ao lembrar-me de um determinado texto bíblico, me veio a mente a seguinte pergunta, vale mesmo a pena servir a Jesus?
Bem conta-nos a Bíblia que em certo dia o Senhor Jesus estava reunido com seus discípulos e foi abordado por um jovem rico, que lhe fez a seguinte pergunta: Mestre que bem farei para herdar a vida eterna? A principio a pergunta era muito atraente a qualquer Rabino da época, pois aos olhos de todos, o jovem mesmo em sua tenra idade estava interessado na salvação de sua alma.
Contudo as palavras de Cristo não foram as que ele esperava ouvir, pois Cristo lhe colocou em uma condição em que ele teria que abrir mão de todos os bens que até então possuía, resumindo ele se retirou triste e se foi.
Ao ver aquela cena os discípulos se agitaram e Pedro talvez o mais “corajoso” deles tomou a iniciativa de questionar o Mestre lhe fazendo a seguinte pergunta:
- Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que receberemos? (Mateus 19:27).
Observe amados que Pedro naquele momento estava perguntando aquilo que talvez muitas vezes já tinha golpeado seus pensamentos e quem sabe o dos demais discípulos, como era ofuscada a eles a visão das coisas eternas e a possibilidade deles em enxergar adiante a frente, estavam esperando em Cristo apenas para aqueles momentos.
O Mestre então lhe responde que “todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna”. (Mateus 19:29)
Contudo precisamos entender que no reino de Cristo precisamos perder para ganhar.
Jesus disse: – Qualquer que procurar salvar a sua vida perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á. (Lucas 17:33)
Talvez estejas ainda a se perguntar Vale mesmo à pena servir a Jesus? Eu lhe digo além de vivermos uma transformação Gloriosa em nossa vida, sendo certamente 100 vezes melhor do que éramos ainda, ganharemos a Vida Eterna.
E não é esse o nosso propósito, não é por esta causa que estamos neste mundo?
Almeje você também a Vida eterna e viva alegremente com cristo todos os teus dias neste mundo

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Em cima do muro.



Por Paulo Afonso Sabariego Batista


As escolhas de nossas vidas são muitas, nós encontramos diversas situações pelo caminho em que somos obrigados a decidir por um lado ou então ficamos em cima do muro. Muitas vezes pensamos que estar em cima do muro é sinônimo de estar em segurança, ou seja, de não estar fazendo a coisa errada ainda, uma espécie de zona de segurança. Mas o grande detalhe é que o muro não é metade do caminho da salvação, ele é exatamente a escolha pelo lado errado. é isso mesmo, ficando em cima do muro, já estamos fazendo a nossa escolha: A de viver longe de Cristo. Em apocalipse 3: 15-16, na carta aos laodicenses, “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.”
O que esquecemos as vezes é que se não estamos servindo a Deus, vivendo dentro de seus princípos, estamos servindo a seu inimigo. O morno é exatamente o que está em cima do muro. Aquele que não decidiu entregar a vida verdadeiramente a Cristo Jesus. Para Deus não existe meio termo, não existe muro, ou você entrega sua vida a Ele ou está condenado a viver o resto da eternidade no fogo do inferno. O que devemos entender é que ou nos entregamos a Deus por inteiro, ou então não terá valor se for pela metade.
Muitos de nós temos vivido essa experiência de andar um pouco aqui e um pouco ali sem jamais se decidir por um caminho, por um lado. Não nos entregamos verdadeiramente a Deus, mas também não desfrutamos da maneira que realmente desejamos os prazeres, mesmo que passageiros, do mundo. Vivemos em cima do muro. Deus é eterno e Seu amor também, mas temos o direito de escolha, podemos escolher viver em Seu amor ou não, mas cada caminho terá seu próprio final. Você já desceu do muro?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Celebrando o fracasso


Por Mariana Longo Mendes

Lendo esse tema poderíamos perguntar: Quem em sã consciência celebraria seu próprio fracasso? Bom, há dois modos de olhar para uma frase assim. O primeiro pode ser positivo, quando se pensa que é errando que se aprende, mesmo assim, acho que sabendo disso, talvez o fracasso não seja motivo de celebração, você realmente aprende, mas não sei se todos ficam felizes ao passar por algo assim. O segundo, sobre o qual gostaria de falar, é o ponto negativo, sem querer ser pessimista. Com essa frase: “celebrando o fracasso” queria que pensássemos sobre como o mundo de hoje se torna cada vez mais psicoadaptado. Eu não sabia o que significava essa palavra, e caso você não saiba, vou tomar a liberdade de explicar, quer dizer que quanto mais vemos ou fazemos uma certa coisa, mais ela se torna normal a nós, nos acostumamos com tal coisa, nos adaptamos a ela, como sugere a própria palavra. Pensando assim, podemos ver que o mundo já se psicoadaptou a muitas coisas.
Sei que o exemplo pode parecer bem besta, mas é aí que podemos nos confundir. Um aluno cola em uma prova e sai se gabando que ninguém o pegou no flagra, ele sai celebrando o que acaba de fazer, porque provavelmente vai tirar uma boa nota; e talvez pense que ele cola simplesmente porque não é inteligente ou não é bom o bastante, o que acaba sendo uma ótima desculpa, pois todos são capazes, e muito. O que esse aluno acabou por fazer é, na verdade, uma falha de caráter, pois ele está roubando informações que não foram permitidas que ele pegasse. Mas hoje em dia colar é normal, é somente um empurrãozinho para aqueles que, supostamente, ''não são capazes''. As pessoas já se psicoadaptaram a esse tipo de situação.
Enquanto deveríamos celebrar nossas vitórias e conquistas, enquanto deveríamos estar alegres na presença do Deus Todo-Poderoso, enquanto deveríamos nos impressionar e tentar corrigir as coisas que sabemos que são erradas, estamos nos acostumando um pouco mais, a cada dia, com os nossos fracassos, com as coisas erradas que nós e as pessoas que nos rodeiam tem feito.
Ouvi essa frase na sala de aula, enquanto alguns alunos competiam pra ver quem estava com a pior nota na parcial do bimestre; depois de uma algazarra, palmas e tudo o mais para o vencedor o professor soltou a frase: ''Agora que vocês já celebraram o seu fracasso, podemos voltar a nossa aula, não é mesmo?''. Talvez tenhamos nos equivocado muitas vezes na vida achando que nossos fracassos eram as mais lindas vitórias, achamos que o que fizemos era certo quando, na verdade, não era, isso também se deve ao velho fato de que muitas vezes nos achamos habilitados a fazer tudo sozinhos sem a ajuda do nosso Conselheiro. Já é hora de abrirmos nossos olhos e procurarmos, enfim, as verdadeiras vitórias, as conquistas que poderemos celebrar com a certeza de uma vida eterna e feliz!

domingo, 19 de setembro de 2010

A tentação do ativismo



Por Henri Nouwen

Os discípulos falam de suas ações como manifestações da presença ativa de Deus. Eles agem, não para provar o seu próprio poder, mas para mostrar o poder de Deus; agem, não para redimir as pessoas, mas para revelar a graça redentora de Deus; agem, não para criar um mundo novo, mas para abrir corações e ouvidos para aquele que está sentado no trono e diz: "Eis que faço novas todas as coisas" (Ap 21.5).
Em nossa sociedade, que equipara o valor com a produtividade, a ação paciente é muito difícil. Estamos tão propensos a nos preocupar em fazer algo que tem valor, em realizar mudanças, planejar, organizar, estruturar e restaurar, que muitas vezes parece que esquecemos que não somos nós que redimimos, mas Deus. Estar "ocupado", estar "onde está a ação", estar "no auge das coisas", muitas vezes parece ter-se tornado a própria meta a ser atingida. Nós então esquecemos que a nossa vocação não é demonstrar os nossos poderes, mas a misericórdia de Deus.
A ação como forma da vida compassiva é prática difícil, justamente porque nós somos tão carentes de reconhecimento e de aceitação. Esta carência pode facilmente nos levar a nos conformarmos com a expectativa de que iremos oferecer algo de "novo". Numa sociedade que está interessada em novos encontros, tão ávida por novos acontecimentos, e tão sedenta de novas experiências, é difícil alguém não ser seduzido para um ativismo impaciente. Dificilmente nos damos conta desta sedução, especialmente porque aquilo que fazemos é tão obviamente "bom e religioso". Mas até mesmo o estabelecimento de um programa de ajuda, de alimentação dos que estão com fome e de assistência aos doentes pode ser mais uma expressão de nossas próprias necessidades do que um chamado de Deus.
Mas não sejamos tão moralistas a respeito disso: nunca poderemos alegar motivos isentos de interesse próprio, e é melhor agir com aqueles e por aqueles que sofrem do que esperar até que tenhamos completamente sob controle nossas próprias necessidades e os impulsos altruístas agindo plenamente em nós. Entretanto, é importante permanecermos críticos em relação às nossas tendências ativistas. Quando as nossas próprias necessidades começam a dominar as nossas ações, o serviço a longo prazo torna-se difícil, e nós logo ficamos exaustos, esgotados e até mesmo exacerbados pelos nossos esforços.
A fonte mais importante para combater a tentação constante de ceder ao ativismo é a consciência de que em Cristo tudo foi consumado. Esta consciência deveria ser estendida, não como um discernimento intelectual, mas como um entendimento na fé. Enquanto continuamos a agir como se a salvação do mundo dependesse de nós, carecemos da fé que move montanhas. Em Cristo, o sofrimento e a dor humana já foram aceitos e suportados; nele, a nossa humanidade enfraquecida foi reconciliada e admitida na intimidade do relacionamento entre o Pai e o Filho. Por isso, a nossa ação deve ser entendida como uma prática pela qual nós tornamos visível aquilo que já foi consumado. Esta ação se baseia na fé de que nós pisamos em terreno sólido mesmo quando estamos cercados pelo caos, pela confusão, pela violência e pelo ódio.
Deus não é um Deus de ódio e de violência, mas um Deus de ternura e de compaixão. Talvez somente aqueles que muito sofreram entenderão o que significa que Cristo sofreu as nossas dores e consumou a nossa reconciliação na cruz

sábado, 18 de setembro de 2010

Um dia de Clamor!


Um dia em que a Igreja de Jesus no nosso país, é convocada a pôr os seus joelhos em chão e levantar um clamor aos Céus. Vamos clamar por justiça, vamos reivindicar os princípios bíblicos em nossa sociedade, vamos nos arrepender dos nossos pecados e vamos interceder por misericórdia pela nossa nação.
Obedecendo o que a Bíblia nos ensina em 1 Tim. 2:1-2, vamos levantar orações e súplicas pela nossa liderança governamental. Durante 8 horas consecutivas (10-18hs) iremos nos reunir em jejum e juntos clamar por um novo tempo no Brasil. Juntos como um só Corpo, a poucos dias das eleições, estaremos participando de algo que poderá mudar a história de nosso país. Este dia será uma mobilização para utilizarmos a nossa arma mais efetiva: a oração. Cremos na Bíblia quando ela nos diz: “a oração do justo pode muito em seus efeitos” Tiago 5:16, e por isso nos reuniremos para promover nada além do que um clamor pelo Brasil. Um clamor sem representações de denominações ou partidos, mas sim debaixo de uma só bandeira: Jesus Cristo.
Um Dia de Clamor não promoverá pregadores, bandas ou ministérios. Não é algo voltado ao crescimento de ministérios. Mas tem como propósito voltar os corações ao Senhor em favor de nosso país. Este é um tempo de mudanças, e nós como povo de Deus precisamos nos levantar e clamar pela intervenção dEle como eram feitas nas assembléias descritas em II Cr. 20:3-4 e Joel 1, 2:14-17.
Neste dia estaremos clamando para que o povo brasileiro acorde e interceda pelas nossas autoridades. Para que o povo de Deus se disponha a jejuar e se humilhar perante Deus pela nossa nação, assim como está escrito: “Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar e orar, buscar a Minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” – II Cr. 7:14
Nos levantaremos como Igreja para orar por vitória contra o aborto, crime organizado, alta prostituição, pedofilia, venda ilegal de órgãos de crianças, união homossexual, e desfalecimento do poder pátrio. Clamaremos para que homens e mulheres justos, cheios de ética, honestidade e compaixão se ergam e atendam o chamado sobre a Igreja.
“Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de Mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum.”-Ez. 22:30
Nosso país está precisando urgentemente da misericórdia de Deus e a Igreja precisa se unir em intercessão e adoração diante do Trono. Vamos entrar como Nação em um Novo Dia.
Que venha o governo de Cristo sobre o Brasil!

Fonte: umdiadeclamor.com.br

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Saia da rotina.



Por Mariana Longo Mendes

Já reparou como muitas pessoas começam a entrar na rotina depois de um tempo? As coisas se tornam comuns, e acabamos por fazê-las por mera rotina. E se te perguntarem por que faz tal coisa, talvez responda que é pelo simples fato de que sempre foi assim.
Gostaria de destacar algumas coisas que acabam ruins quando entram na rotina. Nossa família, por exemplo, quando nada mais nos surpreende na nossa família, quando nossos pais são sempre iguais, os dias vão se tornando cada vez mais cinzas e frios. Acabamos falando ''Bom dia'' só porque é rotina, ou ''Como vai você?''. apenas porque nos acostumamos a perguntar isso, e não por realmente importar se aquela pessoa vai bem. Ou os nossos amigos, começamos a sair com eles, a falar com eles, mas não como antes, o brilho acaba por se esgotar e tudo não passa da rotina.
E pra mim a pior coisa vem agora. Que é quando Deus se torna uma rotina nas nossas vidas. Oramos apenas dizendo palavras, da boca pra fora, acabamos trocando a oração de antes de dormir pela da refeição, isso porque não estamos nem prestando atenção no que estamos dizendo. Vamos à igreja porque sempre fomos, porque esse dia é dia de ir pronto. Cantamos louvores pronunciando as letras, mas sem entender o significado por trás de cada frase em adoração a Deus. Escutamos a mensagem do dia, mas ela não fica em nossos corações. Não passa de rotina, porque no fundo essas coisas começam a perder a importância.
No ano retrasado, se a minha memória não me trai, o tema da minha igreja foi: ''resgatando o primeiro amor''; a ideia era exatamente a de tentar trazer a tona na vida de cada pessoa aquele amor que ela experimenta no começo com Deus, mas que começa a acabar quando tudo vira apenas uma rotina.
Nós deveríamos voltar a sermos como crianças que se surpreendem com as coisas que parecem mais insignificantes, mas que trazem seu próprio significado. Devemos ver na nossa família e nos nossos amigos um presente surpreendente a cada dia.
E acima de tudo devemos ver em Deus, os milagres que ele dá a cada um de nós todos os dias. O milagre da vida. Não tem nada mais surpreendente do que poder acordar, respirar, e viver mais um dia maravilhoso, mesmo que cada dia traga sua dificuldade. Devemos sair da rotina e não entramos no conformismo de se adaptar com coisas maravilhosas, porque essas são sempre surpreendentes.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Neemias, um político que restaurou uma nação.


Por Pr. Hernandes Dias Lopes

Estamos nos aproximando de mais uma eleição em nossa nação. Nesse tempo, as promessas são muitas, os valores morais são poucos e os riscos são enormes. Precisamos de políticos que tenham vocação, preparo e ética. O papel do poder civil é promover o bem e coibir o mal. Não podemos concordar com esquemas de corrupção nem com roubalheira. Não podemos aplaudir aqueles que se abastecem do poder em vez de instrumentalizar o poder para servir ao povo. Não podemos apoiar aqueles que defendem leis contrárias aos princípios de Deus, pois governar contra Deus é laborar em erro e atrair sobre a nação o juízo dos céus. Hoje quero falar sobre um político que fez diferença em sua nação. Na verdade, ele restaurou sua nação. Esse homem é Neemias. Vamos destacar, aqui, algumas verdades a seu respeito.1. Neemias foi um político que se envolveu com os dramas do seu povo. Ele teve coragem de fazer perguntas acerca dos dramas vividos pelo seu povo e de identificar-se com sua gente. Ao saber que a cidade dos seus pais estava com seus muros derrubados e suas portas queimadas a fogo, pôs-se a chorar. A dor do seu povo era a sua dor. Mas, Neemias foi além. Ele sentiu e agiu. Ele orou e jejuou. Ele buscou a ajuda do céu e do rei para resolver o problema que atingia sua nação. Precisamos de políticos que amem a Deus e ao povo; líderes que se aflijam com o que aflige o povo. Os muros quebrados falavam de insegurança pública e as portas queimadas da falta de justiça nos tribunais. Esses ainda são os problemas que mais nos afligem. Enquanto recrudesce a violência, escasseia a justiça. Sentimo-nos inseguros e órfãos de justiça. Precisamos de políticos que tenham compromisso com Deus e com os homens, de líderes que tenham sentimentos profundos e ações concretas.2. Neemias foi um político que não se rendeu à sedução do lucro nem às ameaças dos inimigos. Não há vida pública sem lutas internas e externas, sem pressão de um lado e sedução do outro. Multiplicaram-se os inimigos para tentar paralisar a obra que Neemias estava fazendo. A reconstrução da cidade de Jerusalém não interessava aos inimigos dos judeus nem à classe rica, que se utilizava do ambiente de miséria para explorar ainda mais os pobres. Neemias não aceitou parceria dos inimigos nem se intimidou com suas ameaças. Neemias confrontou com ousadia os inimigos de fora e os usurários de dentro. Precisamos de políticos que não se acovardem; que não vendam sua consciência nem calem sua voz diante das seduções do lucro ou da ameaça dos inimigos.3. Neemias foi um político que motivou e mobilizou o povo para o trabalho. A cidade de Jerusalém já estava a mais de cem anos debaixo de escombros. Reinava a pobreza interna e a zombaria externa. Neemias diagnostica o problema, incentiva o povo, põe a mão na obra e nomeia cada pessoa para o lugar certo, para fazer a obra certa e com a motivação certa. O resultado foi que, mesmo diante dos percalços da obra, em cinqüenta e dois dias, os muros foram reconstruídos, as portas levantadas e a nação restaurada. Precisamos de políticos que conheçam a Deus, amem o povo e façam a obra; políticos que vivam na presença de Deus e estejam junto com o povo na reconstrução da nação

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dize-me com quem andas


Por Pr. Ed René Kivitz

Não podemos ter uma vida espiritual sozinhos. A vida do Espírito é como uma semente que precisa de terreno fértil para crescer. Este terreno fértil inclui não só uma boa disposição interior, mas também um ambiente favorável.
É muito difícil viver uma vida de oração num ambiente onde ninguém ora ou fala com carinho da oração. É quase impossível aprofundar a nossa comunhão com Deus quando aqueles com quem vivemos e trabalhamos rejeitam ou até ridicularizam a idéia de que há um Deus que ama. É uma tarefa sobre-humana procurar fixar o coração no Reino de Deus quando todos aqueles que conhecemos e com quem convivemos têm o coração fixo em tudo, menos no Reino de Deus.
Não é, portanto, surpresa nenhuma que as pessoas que vivem em ambiente secular - onde o nome de Deus nunca é mencionado, a oração é desconhecida, não se lê a Bíblia nunca e a conversa sobre a vida no Espírito é completamente ausente - não consigam agüentar a sua dimensão de comunhão com Deus por muito tempo. Descobri como sou sensível ao ambiente em que vivo. Com a minha comunidade, as palavras sobre a presença de Deus na nossa vida brotam espontaneamente e com grande facilidade.
Quando levamos a vida espiritual a sério, somos responsáveis por criar um ambiente onde a mesma possa crescer e amadurecer. E, embora eventualmente não sejamos capazes de criar o contexto ideal para uma vida no Espírito, temos muito mais opções do que geralmente pensamos. Podemos, por exemplo, escolher amigos, livros, igrejas, arte, música, lugares para visitar e gente com quem estar que, no seu conjunto, contribuem para criar um ambiente em que é possível à semente de mostarda que Deus semeou em nós crescer até atingir as dimensões de um grande planta.
Estas considerações de Henri Nouwen estão de acordo com a sabedoria da Bíblia Sagrada que nos recomenda enfaticamente o cultivo da vida comunitária e das amizades espirituais com vistas à qualidade e aprofundamento de nossa experiência espiritual:
Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado. Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até o fim. (Hebreus 3.12-14)
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. (Hebreus 10.24,25)
Quem deseja experimentar Deus tem que andar perto de gente que anda com Deus. A amizade com Deus implica a amizade com os amigos de Deus. As pessoas íntimas de Deus nos ajudam a colocar Deus no foco. Primeiro seguimos os passos dos íntimos de Deus, até que aos poucos seguimos os passos de Deus. Esta parece ser a recomendação do apóstolo Paulo: Sede meus imitadores, como também eu de Cristo (1 Coríntios 11.1); Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados (Efésios 5.1). Primeiro você imita Paulo, que imita Cristo, que imita Deus. Depois você imita Cristo, que imita Deus. Até o dia quando você fica face a face com Deus.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O TEMPO PASSA E O RELÓGIO NÃO PARA.


Por Paulo Afonso Sabariego Batista


Quando menos se espera o tempo já passou, já estamos crescendo, deixando de ser jovens e adolecentes sem responsabilidades e tornando-se adultos; formando famílias; tomando decisões importantes para nossas vidas. A cada segundo que passa nos tornamos mais independentes de nossos pais, e naturalmente esse é o curso da vida, conforme ensina a palavra de Deus.
Os pais deixam de ser nossos super-heróis e passamos a ama-los por serem quem são, com seus defeitos e virtudes, assim como eles nos amam. Com o tempo descobrimos várias coisas que gostamos e somos capazes de fazer e assim deixamos ser totalmente dependente deles.
Uma das coisas que descobrimos, quando nos tornamos completamente adultos, é que a vida não para! Ela não para no nosso melhor momento, e como em um piscar de olhos descobrimos que perdemos oportunidades fantásticas.
É muito engraçado como as vezes nos lembramos de que queríamos crescer logo, e em determinado momento desejamos ser criança outra vez, para não termos responsabilidades, até que finalmente envelhecemos, e chega a última página do livro, afinal não vamos durar para sempre nesse mundo, a morte.
Por um tempo, a pessoas podem lembrar de como vivemos, de como fomos felizes, de todas as nossas contribuições, ou talvez, não muitas pessoas se lembrem de nós, e ainda pode ser que ninguém por aqui se lembre de nós.
Mas nossos nomes podem estar registrados em um lugar muito mais importante do que em qualquer cartório, banco de dados ou o museu da cidade, podem estar no Livro da Vida, colocado pelo próprio Deus vivo. É uma escolha que só depende de cada um de nós. E como nossa história estará escrita nesse livro? Como estará registrado o modo como vivemos?
Depois dessa vida, podemos ter uma vida eterna, onde não haverá choro ou tristeza. Mas pra isso acontecer temos que escolher agora escrever uma boa história por aqui!
O tempo passa e o relógio não para, mas ainda há tempo de fazermos a escolha certa. A Escolha de viver Cristo de todo o nosso coração, de renunciar as nossas vontades e buscar Deus com nossos corações quebrantados

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Garça ou Águia?


Por Pr. Alexandre Greco



Quem nunca enfrentou uma situação difícil? Quem nunca se deparou com uma "tempestade" em sua vida? Com certeza todos nós já passamos por momentos muito difícil em nossas vidas, situações que não gostaríamos de ter que enfrentar, mas que enfrentamos. E pensando nisso estes dias, me veio a mente a seguinte pergunta: - Como nos portamos diante das adversidades e tempestades da vida?

Lembrei-me de duas aves que dentre muitas, enfrentam tempestades e que encaram a tempestade de forma diferente. A Garça quando está diante de uma tempestade ela fica parada a beira de um lago ou rio, pois ela não tem estrutura para voar em meio a tempestade, então fica parada, pois sabe que a tempestade não dura para sempre, e assim que cessar ela pode voltar a voar. Já a Águia quando está diante de uma tempestade ela voa, pois tem estrutura para isso e ela usa o vento contrário para se lançar mais alto e alçar voos mais altos.


Têm pessoas que são como a garça, que em meio a tempestade preferem ficar quietas no seu cantinho esperando aquela tempestade passar para voltar a voar. E têm pessoas que como a águia são fortes e superam os momentos difíceis com mais agilidade e destreza. Mas tanto um como o outro são honrados diante de Deus, pois enfrentam as adversidades e as tempestades da vida e não fogem acovardados.


Precisamos crer que em toda e qualquer situação o Senhor sempre estará cuidando de nós e não existe tempestade que dure para sempre.


Is 43.2 Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. 3 Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; por teu resgate dei o Egito, e em teu lugar a Etiópia e Seba.

domingo, 12 de setembro de 2010

Há poder em suas palavras



Por Pr. Ed René Kivitz

"Quando ouvires dizer, de alguma das tuas cidades que o SENHOR teu Deus te dá para ali habitar: Uns homens, filhos de Belial, que saí ram do meio de ti, incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conhecestes; então inquirirás e investigarás, e com diligência perguntarás; e eis que, sendo verdade, e certo que se fez tal abominação no meio de ti; certamente ferirás, ao fio da espada, os moradores daquela cidade, destruindo a ela e a tudo o que nela houver, até os animais." [Deuteronômio 13.12-15]

Aqui está a orientação de Deus a respeito do que devemos fazer quando "ouvirmos dizer" alguma coisa: inquirir, investigar e perguntar com diligência. Essa é a maneira como fazemos a diferença entre o fato e a versão, entre a verdade e o boato.
Quando alguém comenta "ouvi dizer", devemos perguntar: Quem disse? Quando disse? Para quem disse? Por que disse? Para que disse? E também perguntar a quem traz a informação: Por que você está me contando isso?

Entre o "ouvi dizer" e a verdade dos fatos há distâncias que podem e devem ser encurtadas pelo correto trato das informações. Entre os extremos de esconder, fingir que não existem, e "pendurar a roupa suja no varal", expor publicamente o que é íntimo e privado, está a recomendação bí blica, a saber, a busca pela verdade.

Boatos e versões podem destruir pessoas, famí lias, comunidades, cidades e nações. Os relacionamentos se fundamentam nas palavras: a verdade gera vida, a mentira gera morte. O sábio Salomão ensinou que palavras são como "espada penetrante" [Provérbios 12.18], e que "a morte e a vida estão no poder da língua" [18.21].
Não foi sem razão, portanto, que Jesus advertiu que "de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo... porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado" [Mateus 12.36,37].

Isso faz lembrar aquela história quando um rapaz procurou o filósofo Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo.

- Mas suponhamos que seja verdade. Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?

- Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta? - arremata Sócrates - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos.

Talvez o apóstolo Paulo conhecesse essa história. Suas recomendações são igualmente valiosas: "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (isso falai)" [Filipenses 4:8].

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Política, Políticos e os Batistas


Por José Eduardo Lopes pastor auxiliar na Igreja Batista de Tupã


Minha intenção é mostrar um lado desconhecido de muitos evangélicos, e até mesmo dos batistas, que é sobre como um teólogo percebe a situação política no Brasil e a maneira que os evangélicos se comportam nesse período político.

Existem duas ações distintas das igrejas evangélicas na política. A primeira diz respeito aos políticos que usam as igrejas como base de apoio e propagação de seu nome. Neste caso, geralmente as igrejas cedem seus púlpitos para o discurso quase sempre simpático aos evangélicos, usando textos bíblicos e chavões igrejeiros, sendo comum receberem apoio oficial de sua liderança, ou ainda as próprias igrejas lançam seus candidatos a algum cargo eletivo.

O segundo é de uma separação entre a relação político-estatal e a autonomia da igreja. A igreja não apóia nem funciona como palanque, ela se isenta de qualquer apoio formal ou informal a determinado candidato, como também não lança candidatos próprios, e seus líderes não usam o púlpito para discursar em favor de determinado candidato. É comum, inclusive, ser vedada a palavra aos candidatos. E essa tem sido a postura de algumas denominações evangélicas e dos batistas nos seus mais de cem anos no Brasil.

Muitas vezes a postura da primeira parece ser mais ativa e participativa, enquanto que no segundo caso chega a parecer omissão. Na verdade é mero engano. Os batistas, desde seus primórdios no interior da Inglaterra no século XVII, têm se valido da total isenção e da não interferência do Estado na Igreja e vice-versa. Mas, isso nunca impediu que o movimento batista e de outros cristãos tivessem participação na política e nas ações transformadoras advindas dela.

Poucos sabem, mas antes da Revolução Francesa que inaugura a modernidade e decreta o fim dos Governos Absolutos, os batistas já se reuniam para definir suas ações e resolver seus problemas em Assembléias democráticas, como ainda fazem hoje. No Brasil Imperial, enquanto discutíamos a dinastia monárquica no interior de nosso país, um grupo religioso defendia sua ideologia democrática. Não é de se estranhar que a maior democracia do mundo tenha surgido entre protestantes de maioria batista.

Muitos cristãos marcaram a história da humanidade. Os batistas, desde o início de sua história, foram perseguidos por suas convicções de fé, mas lutaram pela liberdade religiosa que hoje desfrutamos. Quando a escravatura era comum e legal, na Inglaterra um Deputado Anglicano chamado William Wilberforce lutou pelo fim da escravatura a partir da leitura da Bíblia e do exercício de sua fé, conseguindo alcançar vitória no século XVIII. Foi o pastor luterano Dietrich Bonhoeffer que em 1932 já lutava contras as forças nazistas sendo executado pelos nazistas em abril de 1944. Enquanto nos Estados Unidos e no resto do mundo não havia nenhuma perspectiva de direitos civis e da igualdade das raças quem lutou com sua própria vida foi o pastor batista Martin Luther King Jr., ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1964, não só ele, mas muitos outros negros de igrejas batistas foram às ruas gritar pela liberdade e pelos direitos civis pagando o preço com a vida. Devemos recordar também de Jimmy Carter, diácono batista, ex-presidente americano e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2002. John Bunyan, um crente batista que passou parte de sua vida preso por perseguição do Estado em virtude de suas convicções de fé, escreveu o livro mais lido na história da humanidade depois da Bíblia, “O Peregrino”.

Esses homens não só foram um marco histórico, mas contribuíram sobremaneira para fé evangélica e têm inspirado muitos cristãos à participação política, sem, contudo, comprometer sua fé e a Igreja de Cristo.

Em nenhum momento da história os batistas confundiram cidadania cristã e ação política com politicagem. É por isso que se mantêm como instituição longe do campo ideológico partidário, sem deixar de participar da história política, pois os batistas são reconhecidamente uma instituição respeitada por todos os poderes do Estado e que está presente em mais países que a própria ONU, onde, inclusive, tem voz ativa.

Não são antipolíticos os batistas, mas souberam ao longo de nossa história defender o Reino de Deus sem fazer de nossos púlpitos, palanques políticos e de nossas igrejas, guetos partidários.

A voz profética não pode ser calada por parcerias dúbias, nem mesmo pelo comprometimento de uma igreja com o Estado. O anúncio do Reino de Deus e a proclamação do Evangelho fazem parte da Missão da Igreja, a qual deve ser isenta de influências ideológicas partidárias. Se os batistas perderem seu principio de separação Igreja e Estado também estarão comprometendo sua mensagem.

Concluo afirmando que apesar de os batistas terem em seus princípios a separação plena entre Estado e Igreja, isso nunca impediu que cristãos comprometidos com Jesus Cristo transformassem sua realidade usando o instrumento da política. Na verdade, os batistas precisam de homens verdadeiramente comprometidos com o Evangelho e o Reino de Deus na política.

Certo é que jamais deixaremos de ser a voz profética, livre de qualquer acusação ou aliança com quem quer que seja, que anuncia o Reino de Deus. Ainda que essa postura nos custe as próprias vidas, lutaremos pela liberdade do Evangelho e de cada indivíduo em expressar sua fé livremente, bem como de ter seus direitos de cidadãos preservados.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O milagre de ver em um milésimo


Por Mariana Longo Mendes


Nunca dei a volta ao mundo, na verdade, nem mesmo sai do Brasil. Pode ser que você já tenha ido a vários países do exterior, mas dificilmente já viu o mundo todo, inteirinho! Isso demoraria bastante. Precisaríamos pegar vários transportes e ver milhares de lugares. Imagina só como seria? Falo de visitar do maior até o menor país desse mundo, dos pólos, de cada cantinho, de cada ilhazinha, de tudo mesmo! Será que em uma vida só daria para visitar todos esses lugares? Realmente não faço ideia alguma, mas no mínimo deve ser um pouco difícil e bem demorado fazer essa viagenzinha!
Nós não podemos e não temos a capacidade para ver o mundo todo e ao mesmo tempo ver cada lugar, não conseguimos ver todas as pessoas e ao mesmo tempo olhar para cada uma delas. Para nós, seres humanos, isso é impossível. Mas imagina se nós pudéssemos ver todas as pessoas, o que estão pensando ou sentindo, e todos os lugares, o que está acontecendo em cada um deles, e tudo isso ao mesmo tempo, no mesmo milésimo de segundo! Seria fantástico.
Talvez você tenha percebido onde vou chegar. Deus pode ver todos os lugares, e o que acontece em cada um, todas as pessoas, e ver dentro de cada uma delas, ao mesmo tempo. Ele “dá a volta ao mundo” no mesmo milésimo de segundo. Ele te vê lendo agora, me vê escrevendo isso, vê alguém que nem te conhece, que está do outro lado do mundo, em lugares que nem imaginamos que existem, em suas casas ou não, acompanhadas ou não. Em qualquer lugar em qualquer situação, Ele vê tudo!
Isso é muito confortante, saber que existe alguém que te olha a todo o momento, que te protege, que te ajuda em cada passo, que nunca te esquece, em nenhuma situação e por pior que sejamos, sempre podemos contar com a certeza de Seu perdão infinito.
Deus olha pra você e pra mim em todos os momentos do nosso dia! E olha para todos em todos os momentos! Ele tem o milagre de ver tudo em cada milésimo de segundo e de nos amar em todos eles!

Vale a Pena Esperar pelo Melhor de Deus


Por Ana Paula Pestana



Muitas mulheres se sentem inseguras e, devido a esse sentimento, correm atrás dos homens, não conseguem esperar. Seus interesses giram em torno da busca incessante de um ''casamento'' ou do homem perfeito.
Não conseguem ter a alegria fluindo de dentro delas, porque nenhum homem pode proporcionar a segurança que elas desejam.
Muitas se sentem inseguras por não ter ''um marido'' ou ''namorado''. O medo bate à porta e aquelas que possuem um, muitas vezes andam inseguras, cada vez que eles não estão por perto, achando que talvez não voltem ou não telefonem novamente, outras até desejam e querem a todo tempo a atenção deles.
Se relacionar com alguém por imposição ou por medo de ficar sozinha só atrapalha os planos de Deus.
Seus sonhos e planos giram em torno deles. Esse sentimento gera ciúmes no relacionamento. Muitas se sentem ameaçadas quando uma mulher chega perto.
Quando ocorrem as famosas ''briguinhas'', ficamos vários dias com as emoções abaladas, passamos a andar com receio de cometer algum erro e acabar perdendo-o.
Sentimento esse, a necessidade de ''discutir'' a relação, de nos sentirmos amadas, queremos a todo tempo demonstrar o quanto o amamos.
Isso gera dentro de nós uma grande inquietação, leva-nos a pensar: ''Não posso viver com ele, mas sem ele eu morreria!''. Acabamos arquitetando planos, para ficar com ele, para mante-lo ao nosso lado.
Recentemente eu li uma entrevista na Revista da Hora, matéria feita por Mariana Poli, em que o compositor Dorgival Dantas, responsável por ter composto a música, ''Você não vale nada, mas eu gosto de você'', que é tema de uma novela na globo, dizendo:''Fiz a letra de tanto ouvir pessoas conhecidas falando que estavam com alguém que não valia nada, mas não conseguiam largar de jeito nenhum'', afirma.
As consultas com terapeutas tem crescido a cada dia, e o maior número de clientes são as mulheres, segundo um psicólogo. Ele diz que ''o amor é como água, você precisa dele para viver. Se não tem limpa, você bebe suja mesmo para não morrer de sede''.
Recentemente eu entrevistei uma mulher, que está casada há 14 anos, ela é bem jovem e me relatou que já perdeu as contas de quantas vezes perdoou o marido.
Por ele, parou de estudar, perdeu o contato com amigas e deixou para trás muita coisa de que gostava. ''Minha vida ficou fixada nele'', admite.
Consciente ela diz já ter derramado um rio de lágrimas, afirma não entender por que ainda aceita a situação. ''Não sei te dizer por que vivo desse jeito. Tenho quase certeza de que é porque eu o amo demais''. declarou.
A bíblia diz em Prov. 27 que uma Alma sedenta todo amargo é doce.
Diariamente muitas mulheres tem permitido que suas emoções estejam à frente de sua vida, fazendo com que as mesmas não consigam controlá-las.
Muitas mulheres ficam tão feridas pela experiência, que levam tempo para se recuperar e redescobrir a capacidade de confiar em alguém novamente.
Muitas lágrimas já foram derramadas por relacionamentos, que foram frustrados. As decisões relativas ao relacionamento com os homens (que muitas vezes torna-se um campo de batalha) afetarão o resto da nossa vida.
Antes de se relacionar com alguém estabeleça os padrões, seja perseverante naquilo que você estabeleceu no seu coração.
Nossas emoções podem guiar a nossa vida para a destruição, se não nos posicionarmos em nossa realidade em Cristo, e no que Ele fez por nós.
Como resultado de uma vida guiada pelas emoções, podemos tomar decisões que nos tirarão da vontade de Deus.
Devemos submeter nossos sentimentos a Palavra e tomar posse da autoridade, não nos deixando ser levados pela inconstância da nossa alma que está em processo de salvação.
Quanto mais nos expomos à palavra, ela irá lavando, removendo, pensamentos, sentimentos, emoções que querem tomar controle das nossas vidas

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