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domingo, 31 de outubro de 2010

A água está fervendo?


Por Pr Edinei Reolon


"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu propósito" Rm. 8:28
"Era uma vez três amigos: A cenoura, o ovo e o pó de café. Certo dia, durante um passeio pela cozinha de um restaurante, acabaram caindo dentro de um caldeirão com água fervendo. O desespero foi geral. A cenoura que era conhecida por ser forte, firme e inflexível e que estava acostumada com a dureza da terra e as adversidades da horta, depois de um tempo dentro do caldeirão, estava toda mole, vulnerável e quebradiça. O ovo com sua casca fina e frágil que protegia seu interior sensível, ao cair na água quente começou a se transformar e após um tempo, estava endurecido por dentro. O pó de café quando percebeu a gravidade da situação e o calor que aumentava os perigos daqueles momentos, decidiu não permitir que a água o influenciasse e mudasse sua vida, ele tomou o controle da situação e mudou a água, transformando-a numa gostosa e saborosa bebida".
Aprendemos muitas coisas com esta simples história. Com que nos compararemos? A água fervendo pode ser comparada com as situações difíceis que enfrentamos diariamente, adversidades que tentam nos submeter e alterar nossa vida definitivamente. O desemprego, doença, dificuldades financeiras, crises emocionais, problemas familiares, apatia, depressão, são alguns exemplos de caldeirões. A cenoura pode ser igualada com aquelas pessoas que se apresentam como fortes, resistentes e vigorosas. Mas a dor da adversidade provocada pelo calor das situações difíceis faz com que as mesmas murchem e fragilizadas percam suas forças. Por outro lado, muitas pessoas se assemelham ao ovo, que tem um coração maleável, com sentimentos bons, mas depois de alguma complicação, como morte, perdas, doenças, frustrações, traições ou demissões, tais pessoas se tornam duras e inflexíveis, com um coração magoado e de difícil acesso. Já o café é o tipo de gente que transforma as situações e quando chega ao máximo da fervura e do calor, consegue o maior potencial do seu sabor e aroma, trazendo alegria e satisfação para quem está por perto.
O apóstolo Paulo afirmou em um dos seus escritos bíblicos, acima citado, que Deus está no controle de todas as coisas e que por causa disso precisamos ter fé e perceber que as adversidades são oportunidades de transformação para melhor da nossa vida. Alguém já disse que o maior problema não é o que fazem conosco, mas sim, o que fazemos com o que fizeram conosco. As pessoas como cenouras e ovos, permitem que as situações da vida determinem sua conduta, já as pessoas-café fazem dos elementos causadores de sofrimento, possibilidades de melhorar tudo ao redor e por dentro. É lógico que se pudéssemos escolher, preferiríamos uma temperatura bem menor e mais amena. Da mesma forma devemos orar e buscar, se preciso for, milagres para conseguirmos amenizar as altas temperaturas da vida, mas, nunca nos esquecendo que Deus nos fez para sermos agentes de transformação.
Creia que Jesus Cristo pode controlar todos os elementos ao seu redor. Ele define o limite que a temperatura da água pode chegar, a pressão atmosférica, o ponto de ebulição e as características da água que ferve. Decida que a alta temperatura emocional, familiar, relacional ou profissional não será suficiente para mudar seu interior, pelo contrário, você sim, pelo poder do Espírito Santo, tornará a vida mais saborosa. Vamos tomar um café?

sábado, 30 de outubro de 2010

Ei. onde eu miro?


Por Mariana Mendes


O famoso escritor C. S. Lewis (autor das Crônicas de Nárnia) tem uma frase, em um de seus livros, que eu, particularmente, gosto muito: "Mire o céu e você terá a terra como lucro. Mire a terra, e você não vai ter nem uma coisa nem outra". Essa frase pode nos levar a refletir sobre o que temos feito com a nossa vida. Em que lugares estamos focando a nossa mira? Será que muitos de nós não damos um valor grande demais para as coisas desse mundo?
Bom, podemos ter um pequeno problema aqui. Às vezes não sabemos aproveitar o mundo visível e às vezes não sabemos aproveitar o mundo invisível; na primeira ocasião, nós simplesmente esquecemos a nossa real meta, e passamos a procurar apenas prazeres deste mundo, prazeres que não têm sentido e não levam a nada e, na segunda ocasião, nós nos fechamos para tudo, entramos em uma bolha, e esquecemos todo o resto, só visamos o mundo invisível. Mas afinal, não devemos procurar equilíbrio no que fazemos? E esse mundo em que vivemos, mesmo estando em pecado, não foi criado por Deus?
A arte, a cultura, a beleza da natureza, foram coisas idealizadas por Deus. A incrível mente e complexidade do ser humano são obra-prima do Supremo Criador. Como vamos evangelizar pessoas se não saímos da nossa bolha? E como vamos ter contato com Deus se só estamos no mundo? É realmente uma coisa muito complicada, nós nos confundimos muito nisso, talvez nem todos, mas eu me incluo nessa. É difícil separar, certas vezes, todas as coisas do mundo, o nosso filtro deve estar bem ligado. Mas este mundo foi criado por Deus, existem aqui belezas que foram feitas por Ele, foram feitas para nós, filhos do Pai, que sofremos com o pecado, mas ainda assim temos momentos de felicidade. O segredo é que não devemos fazer aqui no mundo as coisas que Deus não aprova, mas muitas outras coisas daqui existem e foram criadas para que nós possamos ter felicidade, mesmo neste mundo de pecado.
Não podemos nos trancar e nos esconder do mundo inteiro que está aí fora. Existem muitas coisas maravilhosas, muitas criações esplêndidas. Mas também não podemos esquecer a nossa verdadeira mira, o céu. Jamais vamos nos desviar do caminho, mas também não fechemos os olhos para as maravilhas que estão neste caminho.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não devemos sentir saudades do Egito.


Por Paulo Afonso Sabariego Batista


Moisés tirou o povo do Egito e a viagem apenas começava. A expectativa era grande. Depois de 400 anos de cativeiro e uma verdadeira queda-de-braço com o Faraó, o povo estava livre rumo à terra Prometida. Deus estava cumprindo a sua promessa de libertação.
Durante os 40 anos que o povo peregrinou pelo deserto, várias vezes eles quiseram voltar para o Egito. Só era aparecer uma dificuldade que eles imediatamente pensavam em voltar. Até quiseram eleger um líder para guiá-los de volta. Eles tinham saudades do Egito. Mesmo sendo escravos, tinham saudades da comida de lá, das coisas de lá.
Mas não é possível servir a Deus e continuar no Egito. Embora Jesus tenha vindo pra nos fazer verdadeiramente livres, quem não deixa o mundo continua vivendo como escravo.
Depois que eles atravessam o Jordão, Deus afirma que definitivamente havia tirado o Egito do coração do povo.
É isso que precisa acontecer conosco. Não podemos ficar com saudades da vida que tinhamos antes. Afinal de contas, eramos escravos dos prazeres desse mundo e a vida com Jesus é muito melhor!!! Você não pode, na hora da dificuldade, achar que a saída é voltar pra sua velha vida. Você não pode se esquecer de onde Deus te tirou e do que Ele te livrou.
Há pessoas que amam esse mundo e, por isso, trocam Deus pelos aparentes prazeres que o mundo oferece. Em Primeira João, capítulo 2, verso quinze, a Bíblia diz que se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

Andar com Deus implica em enfrentar inimigos à nossa frente, transpor desafios, vencer barreiras. Quantos não sofrem por causa de Cristo? jovens que recusam andar de acordo com a filosofia do mundo e são ridicularizados e taxados de ignorantes por isto?
A ordem é seguir em frente. Confiar em Deus e olhar para a frente. Afinal, a terra prometida está na frente e não atrás.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Quem sou eu?


Por Fabrícia Silva


Eu sou um ser desprezível, verme e inútil. Já dizia Paulo, ''Miserável homem que eu sou!'' Romanos 7.24a
Sou um nada! Sou feita do pó e, um dia, virarei pó. Mas há algo que me diferencia e que me faz especial. Há um Deus que mesmo conhecendo minhas falhas é capaz de me amar infinitamente, de uma forma inexplicável.
Há um Deus que conhece minhas fraquezas e a minha tendência ao mal. Ele me ajuda e orienta através do espirito santo a fazer o bem e, caso eu erre e me arrependa com coração sincero, ele me perdoará.
Há um Deus de amor que me chama me filho e qu e não desiste de mim. Pode uma mãe abandornar o seu filho, mas Ele nunca me abandonará.
Sem Ele não sou nada, mas com Ele sou mais que vencedora.
E por isso falo com toda a alegria que se faz presente no meu coração neste momento: sim, eu sou dependente de ti!
Quero que o Senhor guie meus passos, ilumine meu caminho e abençoe meus atos. Quero agir conforme a sua vontade, fazer tudo com excelência para te agradar.
E faço isso não para me destacar, mas sim para te agradecer por tudo o que faz por mim, sem ao menos eu merecer

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Você tem sede de quê?


Por Paulo Henrique Oliveira Costa


Nos anos da juventude, esta pergunta estava a todo o momento em nossos ouvidos, graças ao titânico poeta Arnaldo Antunes. Ela ilustra muito bem a situação de inquieto desespero em que o ser humano vive na terra: as pessoas têm sede.
As Escrituras Sagradas dizem claramente que Deus colocou no coração de todos os seres humanos um anseio pela eternidade, algo que não podemos compreender inteiramente, mas que grita insistentemente dentro de nós (Eclesiastes 3.11).
Passamos grande parte do tempo de nossas vidas procurando por alguma finalidade última que irá dessedentar este nosso grande anseio. Porém, internamente, parecemos alimentar a sensação de um imenso vazio, que alguns tentam preencher na busca de seus sonhos e objetivos, ou compensá-lo com bens, realizações, aplausos, status, beleza e reconhecimento.
Mas as pessoas continuam com sede. E insistem em escavar os seus poços artesianos onde não há água, ou constróem cisternas rachadas que não podem retê-la por muito tempo (Jeremias 2.13).
Observe como você faz para matar a sua própria sede: talvez na busca pelo sucesso, na corrida pela fama, ou no desejo incontrolável pelo dinheiro.
Alguns, a procura de água para matar a sede, embrenham-se em jornadas para abismos cada vez mais profundos e obscuros: no abuso do álcool, no sexo e nas drogas.
Jesus disse a uma mulher à beira do poço: ''Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva''. E depois ainda complementa: ''Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna'' (João 4.10-14).
Que possamos matar a nossa sede nesta fonte de água viva (Jesus) e apaziguarmos este anseio pela eternidade, que bate igualmente no coração de todos os seres humanos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Cuidado de Deus


Por Pr. Eduardo

O CUIDADO DE DEUS – Isaías 46
Foi no gelado quarto do hospital, após uma cirurgia no tornozelo, que o texto do profeta Isaías encheu o meu coração de uma maneira surpreendente. Ali, mais uma vez, o Espírito Santo, gerou em mim uma poderosa mensagem de consolo e fé.
Este capítulo do profeta Isaías é mais uma lembrança de algo que às vezes esquecemos. Por causa das circunstâncias, quase sempre pensamos que o nosso Deus cruzou os braços, se acomodou e não faz mais nada.
Parece tolice, porém, o que tenho ouvido nos últimos tempos são crentes reclamando que parece que Deus não ouve suas orações. Falam que parece que Deus os esqueceu. Certamente você também já ouviu estas frases de pessoas que estão decepcionadas, desmotivadas com a vida.
Por isso, uma das mais urgentes necessidades de hoje em dia é ler a Bíblia. Meditar na Palavra de Deus. Muitos cristãos encontram-se desanimados e frios na fé porque não meditam regularmente na Bíblia. Se lermos a Bíblia todos os dias, a cada manhã o Senhor nos renovará e o Espírito Santo encherá os nossos corações de fé e esperança, mesmo quando houver circunstâncias desesperadoras.
No hospital, li este capítulo diversas vezes. E nestas leituras, ouvi claramente o Espírito de Deus ministrar em meu coração as 3 maneiras em que o cuidado de Deus se manifesta em nossa vida e que este texto deixa muito claro.
Assim como eu fui consolado e abençoado, oro para que você, ao ler esta singela mensagem, seja cheio do bálsamo de Deus e receba um encorajamento do céu para a sua jornada nesta vida.
1) A REVELAÇÃO DO DEUS QUE CUIDA
Em todo este capítulo, o Senhor está fazendo uma comparação Dele com os deuses da Babilônia. O versículo 5 diz: “Com quem vocês vão comparar-me ou a quem me considerarão igual? A quem vocês me assemelharão para que sejamos comparados?”. No verso 9, o Senhor continua: “...Eu sou Deus, e não há nenhum outro; eu sou Deus, e não há nenhum como eu”.
O cuidado de Deus se manifesta em nós, na revelação de quem é o nosso Deus. Ele é incomparável, imutável, Todo Poderoso. As pessoas fazem deuses e estabelecem altares para si, todavia, somente o Senhor pode cuidar de nós. Só o Deus Criador detém em Sua mão o poder de cuidar e agir em nosso favor.
Não adianta acreditar em muitas coisas. É preciso confiar no Jesus que chamou os aflitos para serem aliviados (Mateus 11.28); o Jesus que nos convida para descansar Nele no tocante ao nosso amanhã (Mateus 5.25-34). Somente o “Grande Deus e Salvador, Jesus Cristo” (Tito 2.13) pode realmente cuidar de nós.
Esta informação é importantíssima. Deus, mais uma vez, se auto- revelou. É só ver quantas vezes aparece a palavra “EU” nesta capítulo. Isso indica que não somos cuidados por qualquer um. É o Deus dos deuses, o Senhor dos senhores, o Todo Poderoso que cuida de nós. Você crê nisto?
2) A MANUTENÇÃO DA VIDA
Guarde bem estes versículos. Se possível, memorize-os. “Escutem-me [...] vocês a quem tenho sustentado desde que foram concebidos, e que tenho carregado desde o seu nascimento. Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou eu aquele, aquele que os susterá. Eu os fiz e eu os levarei; eu os sustentarei e eu os salvarei” (versículos 3 e 4).
Que texto tremendo! Deus fala do passado, do presente e do futuro. E sabe o que mais? Ele cuidará de tudo! Aleluia! É Ele quem vai manter a sua vida. É interessante notar que, para Deus, não é uma questão de apenas manter a vida. Ele cuida de você com qualidade.
Deus sustenta, carrega, leva e salva. Isso tudo não é somente uma vez. É desde o nascimento até a velhice. Desde que fomos concebidos até quando tivermos cabelos brancos. O Senhor cuida de cada momento de nossa vida. Nada escapa, nada passa despercebido, mesmo quando achamos que estamos sozinhos. Deus cuida de tudo!
Um dos trechos impressionantes do testemunho da irmã Andréia Bomfim (esposa do Pr. Anderson de Curitiba) que após um atropelamento ficou vários dias em coma com traumatismo craniano é que depois que foi para casa, mesmo não se lembrando de nada (nem do esposo), ela saiu fortalecida de que Deus estava com ela cada momento. Glória e Ele!
Se você crê neste único Deus, saiba que nenhum dia, nenhuma hora, nenhum segundo da sua vida estará fora do cuidado Dele. Como disse o apóstolo Pedro: “Ele cuida de nós” (1Pedro 5.7).
3) A RENOVAÇÃO DOS PROPÓSITOS
Neste rico capítulo, Deus ainda declarou: “Meu propósito permanecerá em pé, e farei tudo o que me agrada. Do Oriente convoco [...] um homem para cumprir o meu propósito” (versículos 10 e 11).
Sabe o que é maravilhoso neste texto? Deus não cuida de nós simplesmente por cuidar. Ele tem propósitos, planos e projetos. Ele tem propósitos na sua família, na sua vida espiritual, no seu trabalho, enfim Deus mantém sua vida nesta terra porque tem algo com você.
Sabe o que Deus me disse claramente quando estudava este texto no hospital? “Você não está aqui por acaso”! “Eu estou cuidando de você e renovando meus propostos contigo”. Por isso eu te digo que mesmo que você esteja num beco sem saída; ainda que não haja esperança; Deus está cuidando de tudo, e Ele tem projetos para você.
Na verdade, nos momentos mais difíceis e temerários da vida, Deus nos mostra que “Seu propósito ainda está em pé”. Que Ele cuida e quer fazer algo em nós e através de nós.
4) CONCLUSÃO
Finalizando, quero deixar esta palavra de encorajamento a todos os leitores. Confie no Senhor, mesmo nas tribulações. E lembre-se: O cuidado de Deus se manifesta em nossas vidas NA REVELAÇÃO DO DEUS QUE CUIDA, NA MANUTENÇÃO DA VIDA e NA RENOVAÇÃO DOS PROPÓSITOS.

domingo, 24 de outubro de 2010

O que falta para entramos no carrinho?


Por Paulo Afonso Sabariego Batista


Semana passada eu li uma história interessante sobre um equilibrista que sempre buscava desafios maiores a serem superados. Reunia a multidão,anunciava seu objetivo e a imprensa se encarregava em divulgar seus recordes.

Certo dia, a platéia incrédula duvidou que o mesmo atravessasseo cabo esticado entre dois prédios sem a vara que lhe dava equilíbrio. Após superar tal desafio, anunciou que repetiria a travessia, agora empurrando um carrinho de mão pelo cabo de aço.

A multidão, em sua maioria, acreditou que o mesmo era capaz, fato comprovado pela bem sucedida etapa. Em seguida, o equilibrista quis alcançar um nível maior de superação anunciando que seria capaz de empreender uma nova travessia, mas agora com uma pessoa dentro do carrinho de mão. Todos acreditaram em sua técnica e capacidade para tal. Mas, quando o artista convidou algum voluntário no meio da multidão para entrar no carrinho... faltou corajoso para tanto.

Todos acreditavam na capacidade dele, mas confiar e colocar avida em suas mãos era outra coisa. E se ele falhasse?

´´..Pedro respondendo disse: Se és tu Senhor, manda-me ir ter contigo,por sobre as águas. E Jesus disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andoupor sobre as águas e foi ter com Jesus" Mt. 14:28,29.
Nosso relacionamento com nosso Senhor Jesus Cristo tem de ser mais intenso que a simples crença de que Deus existe. Não basta acreditarmos que Ele pode controlar todas as coisas, precisamos nos lançar de corpo e alma emsuas mãos, numa dependência total e exclusiva Dele.

A maioria das pessoas ao serem questionadas se acreditam em Deus respondem afirmativamente, mas confiar a vida nas mãos do Criador dos Céus e Terra é outra conversa.
Declaramos nossa fé cristã, entendemos e aceitamos que Jesus Cristo viveu em nosso meio e morreu em nosso favor, mas as vezes continuamos acreditando mais em nossa própria capacidade, inteligência, força e condição financeira para vencermos as dificuldades. A bíblia ainda traz que Pedro, ao andar sobre as águas desviou o seu olharde Cristo e no mesmo instante veio a afundar.

Não podemos perder o nosso foco, que é Cristo. O legal é que mesmo quando Pedro perdeu o foco e afundou-se, Jesus estava ali para estender as mãos e o salvar. E, ainda hoje, diante das inúmeras situações que tentam desviar nossa fé, Jesus estende-nos sua mão, como fez com Pedro.

Ele nunca desiste da gente!Amados, até quando vamos refutar em entrar no carrinho? Até quando vamosdar murro em ponta de faca?Devemos confiar de todo nosso coração em Cristo, e lançarmo-nos nas mãosDele, pois o resto tudo ele fará..

Mensagens aos jovens


Por Dr. Tácito da Gama Leite Filho


Tarefa desafiante é escrever aos jovens. Arrisco-me, entretanto, pois quem há de orientar a juventude? Como ajudar os jovens, expansivos em suas realizações, enérgicos em seus sonhos e potentes em seus ideais?
Mestres traçaram diretrizes e deram eficiente colaboração com suas penas afiadas, seus verbos e adjetivos vibrantes e seus exemplos e modelos. Assim é que temos Rui Barbosa com sua "Oração aos Moços"; Daltro Santos em suas "Palavras à Juventude"; Jorge Lyra com seu "Conselho de Mestre" e outros. São obras de literatura, contendo muita retórica, filosofia e pedagogia que não preenchem as lacunas existentes nas vidas dos jovens de hoje.
Entretanto, existe um livro muito antigo, que não está envelhecido nem esquecido como os demais. Nele encontramos a orientação mais completa para a juventude. Refiro-me à Bíblia, que se ocupa em muitas páginas com os jovens, apresentando aqueles que foram exemplares. Fala de José do Egito, como exemplo de virtude, pureza e temor a Deus. Fala de Daniel e seus companheiros, como modelos de piedade, abstinência e obediência. Fala da jovem Rute, exemplo de apego e fidelidade. Fala de Ester, como alguém a imitar em situações críticas.
No Livro Sagrado, também encontramos Timóteo, um jovem modelo de consagração, de cultura, da palavra inspirada e da vocação ministerial. Paulo escreveu a Timóteo: "Ninguém despreze a tua mocidade" (1 Tm 4.12). João se dirigiu aos jovens: "Escrevi-vos, jovens, porque sois fortes e a Palavra de Deus habita em vós, e já vencestes o maligno" (1 Jo 2.14). Temos aqui o que é de valor eterno para a juventude.
O modelo supremo para a mocidade foi o moço mais excelente, que é sobre todos os moços, exemplo em tudo e para todos naquilo que devemos ser e realizar: Jesus Cristo. Ele foi moço e amou os moços. Ele se dirigiu ao "jovem de qualidade"e, em seu amor, apelou para sua fé e renúncia ao egoísmo e individualismo. Apela ainda aos moços de hoje! Jesus tinha no moço João o discípulo mais intimo, chamado de "aquele a quem Jesus amava" e pudera ter Ele a mesma intimidade com os moços de hoje! Jesus se hospedava com intimidade e mor no lar dos moços Lázaro, Maria e Marta e quer se hospedar na vida dos jovens de hoje (Ap. 3:20).
Moços de nossa igreja, sigam o conselho do sábio Salomão: “Lembra-te do teu Criador, nos dia da tua mocidade” (Ec 12.1)

sábado, 23 de outubro de 2010

Sinceridade


Por Pr. Eli Fernandes


Sinceridade é uma coisa que anda em falta entre amigos. Está cada vez mais difícil encontrá-la. Mas ainda existe, o que é bom. Porque não há amizade que perdure num clima de falsidade, enganos. Sinceridade é pré-requisito para um relacionamento duradouro.
Há ocasiões em que é preciso dizer verdades que um amigo precisa ouvir, mas nos calamos, por medo de que sejamos mal interpretados e o relacionamento se quebre. Se resolvemos mesmo deixar pra lá alguma coisa, isso não significa que houve falta, de nossa parte, de sinceridade. Mas se decidimos abrir o coração, que seja com amor e respeito. Tire o respeito e amizade e, como diz Cícero, "você a privará de sua qualidade mais admirável".
Pessoas amigas precisam ser sinceras. Se você se sentir ofendido, não se magoe nem se afaste, mas procure seu amigo. Entre vocês não deve haver problemas pendentes. Na experiência relacional acontece de magoarmos sim, por atos e palavras. São mancadas, devem ser perdoadas, ao invés dos distanciamentos e sumiços inexplicáveis.
Amigo falha e nós também. Para que se exigir somente do outro a sinceridade? É preciso reconhecer também nossos erros e, por mais difícil que seja, temos de aprender a ouvir e "dar o braço a torcer": Desculpe, eu errei, e a amizade, ainda que balance, não cairá, ficará mais firme e mais madura. Se o procedimento não for esse, aí sim, faltamos com a sinceridade e a amizade é rompida.
Como são boas e importantes as verdadeiras e sinceras amizades. Mas, nada de "poder" de um sobre o outro, a não ser respeito para com as diferenças e muita igualdade nos deveres e direitos.
Boas e sinceras amizades são grandes valores da vida.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Força para viver


Por Pr. Ed René Kivtiz

Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo... Travessia perigosa, mas é a da vida. Sertão que se alteia e abaixa... O mais difícil não é um ser bom e proceder honesto, dificultoso mesmo, é um saber definido o que quer, e ter o poder de ir até o rabo da palavra.

''Viver é muito perigoso'', dizia Guimarães Rosa pela boca do memorável Riobaldo. A vida tem mesmo seus altos e baixos e, além da dificuldade de saber a direção, falta a cada um a força e a competência de seguir em frente.
Os obstáculos se multiplicam. A vida é contingente: cheia de imprevistos e surpresas, boas e ruins. Uma proposta para morar longe, um diagnóstico inesperado, a chegada de um bebê, um assalto, um desmoronamento, o cancelamento do vôo, a festa de aniversário, os amigos ao redor da mesa e a demissão inesperada. Além disso, a doença da mãe, o imposto de renda, as aventuras dos filhos e o sobrepeso, obesidade mesmo, denunciada pelo espelho e pela calça que já não se usa mais. E tem também a teimosia dos vícios, as dores da alma, a insegurança emocional, os conflitos relacionais, a culpa, o medo, a ansiedade e a síndrome do pânico - ''ai que medo''. Tem que arrumar o quarto, buscar a roupa na lavanderia, votar para presidente e superar o divórcio. O show não pode parar. E porque viver é muito perigoso, aprender a viver é imperativo.

Como enfrentar a travessia? Já que navegar é preciso e viver não é preciso, como dizia o poeta português. Viver é necessário. É preciso viver, não há que desistir da vida. Mas viver é perigoso, justamente porque não é preciso - não é exato. Não é possível singrar a vida como quem corta os mares. A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar, mas eis que chega a roda viva e carrega o destino pra lá, disse o Chico brasileiro.

Acho que foi por isso que o sábio Salomão começou a escrever seu Eclesiastes. Queria aprender a viver. Dedicou o coração para saber, inquirir e buscar a sabedoria e a razão das coisas. E concluiu que a verdade está no distante e profundo. A vida é mistério. Viver continuará sendo sempre perigoso.

Então apareceu Jesus. Não negou a contingência da vida, nem iludiu os seus com promessas falsas e fantasiosas. Mas apontou um caminho. Apresentou seu Pai aos homens e os homens ao seu Pai. Autorizou todo mundo a buscar, usar e abusar de seu Pai.

Jesus disse a todos: Chamem pelo Abba. Ele os ouvirá. Falem com ele em meu nome. Batam na porta. Busquem. Peçam. Gritem. Importunem meu Pai, de dia e de noite. A porta se abrirá. Vocês acharão o meu Pai. Vocês receberão respostas. Serão recompensados pela sua busca, jamais ficarão sem galardão. Meu Pai é atento e cuidadoso. Meu Pai é bom. Meu Pai é amor. Não tenham medo dele. Não se escondam dele. Não fujam dele. Corram para os braços dele. Ele cuida de flores e passarinhos. Vai cuidar de vocês. Sigam os meus passos. Foi o que fiz. Fechem a porta do quarto e façam suas orações. Eu atravessei a vida de joelhos. E venci. Eu venci o mundo, eu venci o mal, eu venci a morte. E vocês também poderão vencer. Não desistam. Não tenham medo. Viver é perigoso. Mas a graça do meu Pai é maior que vida.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Se prepare para a vitória



Por Pr. Alexandre Grego


Todos nós almejamos grandes vitórias em nossas vidas. Seja ela a nível espiritual,financeiro, sentimental, ministerial, isto é fato, ninguém aceita um pensamento contrário a este, pois fomos formatados a isto,desde que nascemos foi colocado em nós por nossos pais,avós,tios, o desejo de vitória e a necessidade de obtê-la.

Buscamos a vitória muitas vezes de uma forma desesperada, e não atentamos o que precede a vitória.Interessante que eu nunca vi um atleta ser vitorioso sem antes passar por um tempo de preparo, e isto inclui, preparo físico, emocional ou psicológico.


Ao olharmos para a vida de Moisés, desde o seu nascimento, vemos que Deus tinha um propósito na vida daquela criança,mas para que o propósito de Deus se cumprisse na vida de Moisés primeiro ele foi preparado por 40 anos na escola do Egito aos cuidados da filha de Faraó,lá ele aprendeu idiomas,física,química,economia e muito mais,mas logo depois ele passa por ma outra preparação, agora mais 40 anos no deserto pastoreando ovelhas,onde ele aprende observar e mais nada ,depois é levantado para sua grande missão,tirar o povo de Israel do Egito e levá-los a terra prometida. Agora nestes 40 anos de peregrinação com o povo de Israel, com certeza Moisés entendeu o porque de todo tempo de preparação,porque Deus tinha uma vitória incalculável para ele e para seu povo.


No caminho de nossas vitórias encontraremos algumas dificuldades,que irá nos forjar para receber o que Deus nos prometeu, Jesus disse que no mundo nós teríamos aflições, mas que nós tenhamos bom ânimo,que a vitória virá.


É difícil o tempo de preparação, muitas vezes doloroso, árduo, e solitário.Talvez no tempo de preparação você será incompreendido, se sentirá sozinho,até mesmo em alguns momentos com vontade de desistir,mas saiba que tudo isso passa, e o tempo de cantar irá chegar.


Continue crendo na vitória, busque em Deus sabedoria e força, para que no tempo de preparação você se fortaleça para receber a vitória em seus braços.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A extraordinária liberdade.


Por Pr. Ed René Kivitz
O Deus que não habita em templos feitos por mãos humanas e se relaciona com todas as pessoas com base em sua boa vontade autodeterminada - graça, quer ser conhecido em toda a terra.


Esse Deus se revela a partir de um povo, o hebreu - descendentes de Abraão, e de uma estrutura religiosa - o judaísmo, que privilegia pessoas, lugares, dias e atividades próprias da relação com Deus e necessárias para aplacar sua ira e conquistar seu favor.

Mas "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados [...] Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2Coríntios 5.19,21).


Desde então, a base da relação com Deus deixa de ser a descendência da etnia hebraica e a observância da Lei judaica, e passa a ser a graça: o favor concedido sem merecimento. Ninguém precisa mais obedecer a Deus e cumprir obrigações para com Deus para escapar de sua condenação e se tornar objeto de seu amor, pois todo aquele que deseja se relacionar com Deus com base em méritos pessoais, não apenas ignora a Cristo como também dá as costas à graça (Gálatas 5.4).

Mas Pedro, apóstolo, ainda raciocina em termos de "isso pode, aquilo não pode; essa pessoa é pura, aquela é impura; isso é de Deus, aquilo é do mundo-mal". Não assimilou a extraordinária liberdade que diz "todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma [...] Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam" (1Coríntios 6.12; 10.23).

A liberdade concedida pela graça é escandalosa. Agora a Lei perdeu a voz; ninguém mais é obrigado a cumpri-la, pois Cristo Jesus o fez por todos: "Agora já não há nenhuma condenação para os que estão unidos com Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito de Deus, que nos trouxe vida por causa da nossa união com Cristo Jesus, nos livrou da lei do pecado e da morte.


O que a Lei de Moisés não pôde fazer porque a natureza humana era fraca, Deus fez. Ele condenou o pecado na natureza humana, enviando o seu próprio Filho, que veio na forma de nossa natureza pecaminosa para acabar com o pecado. Deus fez isso para que as obras justas da lei pudessem ser cumpridas por nós, que vivemos de acordo com o espírito de Deus e não de acordo com a natureza humana" (Romanos 8.1-4 - BLH).


Este é o grande segredo revelado a Pedro, apóstolo, em seu encontro com o gentio (não hebreu, não judeu) Cornélio: o Espírito Santo foi derramado sobre toda a carne (Atos 10.44-48). Antes a relação com Deus era governada pela Lei, agora, pelo Espírito. Antes Deus governava pessoas de fora para dentro, pela Lei, agora, de dentro para fora, pelo seu Espírito Santo conectado ao espírito humano; antes as pessoas viviam de obediência, agora vivem de uma nova consciência.


O que a Lei jamais conseguiu fazer, o Espírito Santo realiza. Agora vivemos de acordo com a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, não porque tememos a condenação ou ambicionamos favores, mas porque seu Espírito Santo habita em nós e nos deu uma nova disposição de vida.


Conforme bem compreendeu Roland Allen ["Missionary Methods: St Paul's or Ours?" London: World Dominion. 1912] em Atos dos Apóstolos "Lucas fixa nossa atenção, não numa voz externa, mas num Espírito interno. Essa forma de ordem é peculiar ao Evangelho.


Outros (guias espirituais) dirigem a partir de fora, Cristo de dentro; outros ordenam, Cristo inspira (.) Essa é a forma da ordem nos escritos de São Lucas. Ele não fala de homens que, sendo o que eram, esforçam-se para obedecer as últimas ordens de um mestre amado, e sim de homens que, recebendo um Espírito, foram impelidos por esse Espírito a agir de acordo com sua natureza".

“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” João 13.35.


Por Ana Paula Sabariego Batista

A Palavra nos diz que o amor ao próximo é nossa identidade, é através desse fruto do espírito que conhecemos que verdadeiramente somos do Senhor.

O amor nos aproxima de nossa verdadeira identidade, de forma que passamos a nos conhecer melhor e permitimos que o mundo saiba quem somos. O mandamento de amor nos foi dado para que pratiquemos aquilo que Cristo nos ensinou, não apenas porque o próximo se sente amado por Deus quando é amado pelo irmão, mas, também, porque aquele que ama precisa amar para saber quem é.

Nas doces palavras cantadas pelo Ministério Koynonia de Louvor “Jesus nos deu um mandamento de amor, de nos amarmos uns aos outros no Senhor, assim como Ele amou, o mundo nos verá e saberá que somos povo do senhor”.

A questão da identidade como corpo de Cristo já seria o bastante para que o amor ao próximo fosse o centro de tudo que buscamos em Deus, no entanto, nosso amado Senhor, na infinitude de sua bondade, fez do amor ágape um bálsamo capaz de alegrar o coração e fortalecer até os ossos (provérbios 15:30). Não à toa, o amor foi definido pelo Apóstolo Paulo como “dom supremo”: aquele que ama e é amado encontra sua plenitude no Reino dos Céus.

Amigos queridos que nos fazem viver uma das mais importantes verdades bíblicas, muito obrigado e que Deus os guarde como verdadeiras jóias que tem tornado nossos dias tão preciosos e nossa experiência com Deus tão real.

sábado, 16 de outubro de 2010

Vencendo a Preocupação




Por Rick Warren


Você tem a tendência de esperar o pior? Você entra em pânico quando recebe uma carta da Receita Federal ou ouve rumores de demissões na empresa em que trabalha? Você descobre que fica preocupado mesmo quando não há nada com que se preocupar, convencido de que algo ruim está para acontecer e você terá que se preocupar com isso?

A palavra preocupação, em inglês, provém de um antigo termo que significa “sufocar ou estrangular” e isto é exatamente o que preocupação faz com nossa produtividade e alegria. Preocupação nada mais é que perda de tempo autodestrutiva.

No conhecido "Sermão do Monte" relatado na Bíblia, Jesus apresentou algumas razões para não nos preocuparmos e ofereceu alguns segredos para vencermos a preocupação:

. Preocupação é irracional. É inútil preocupar-se com o que não podemos mudar. É absurdo preocupar-se com o que podemos mudar. Cada vez que repassamos em nossa mente uma preocupação, ela se torna maior e mais opressiva. Preocupação amplifica os problemas, deixando-os fora de proporção. “Não se preocupem com as roupas que vocês precisam. A vida é mais do que aquilo que vocês vestem” (Mateus 6.25 – tradução livre).

. Preocupação é antinatural. Preocupação não nasceu conosco. Ela é a resposta que aprendemos a apresentar diante das ocorrências da vida. Felizmente é possível desaprender isso. Na criação de Deus, a única espécie que se preocupa é o ser humano. Nós não acreditamos que Deus vai cuidar de nós. “As aves não se preocupam, mas Deus cuida delas. Vocês não sabem que são mais valiosos para Deus do que meras aves?” (Mateus 6.26 – tradução livre).

. Preocupação é inútil. Ela não funciona. Não pode alterar o passado, nem controlar o futuro. Preocupação não soluciona nenhum problema. Apenas faz que nos sintamos miseráveis hoje. “Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?” (Mateus 6.27).

. Preocupação é desnecessária. Se você confiar todos os detalhes de sua vida a Deus, Ele prometeu cuidar de você. Quando era criança e você pedia ao seu pai dinheiro para o lanche, jamais se preocupou com o lugar de onde ele viria. Isso era problema de seu pai. Deixe que Deus seja Deus em sua vida! “Deus cuidará de você; apenas tenha fé” (Mateus 6.32 – tradução livre).

Como Nos Libertar do Hábito da Preocupação?

Primeiramente, confie a Deus cada área de sua vida. Preocupamo-nos porque temos consciência de que existem fatores em nossa vida que não podemos controlar. Preocupação nos dá a sensação de fazer alguma coisa, mas na verdade, é apenas desperdício de energia mental e emocional. Confiar em Deus, Aquele que está no controle de todas as coisas, nos liberta desse fardo. “O seu Pai Celestial sabe perfeitamente bem das coisas que você precisa e vai providenciá-las, se você Lhe der o primeiro lugar em sua vida e viver segundo a Sua vontade” (Mateus 6.32-33).

Em segundo lugar, viva um dia de cada vez. Com frequência sofremos pelo que pode acontecer amanhã ou na próxima semana, enquanto os desafios do dia de hoje ainda não se revelaram para nós. Concentre-se em “o que”, e não em “se”. “Não se preocupem com o amanhã. Cada dia traz os seus próprios problemas” (Mateus 6.34 – tradução livre).

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Jesus está voltando.


Por Pr. Alexandre Grego

Este será o grande advento da igreja, o momento que todos nós cristãos esperamos, e com certeza a grande maioria anseia por este dia. O dia em que Jesus Cristo virá buscar sua noiva(igreja), imaculada para ir morar com Ele na glória celestial. É uma alegria saber que este dia está por vir. Mas espere um momento! Será mesmo que Jesus está voltando? Será que a igreja noiva acredita verdadeiramente nisso? Um dia desses me peguei pensando: Como a igreja está se portando, ou se preparando para este grande dia? Se nós somos a geração dos Últimos dias, o que temos feito como filhos, como igreja, e como corpo de Cristo, para preparar o caminho para vinda de nosso Senhor Jesus? Estamos vivendo dias maus, tais como nos dias de Noé,e a igreja o que tem feito diante desta realidade?
Jesus virá buscar uma igreja que tenha intimidade com Ele, que realmente tem compromisso com seu reino e com sua Palavra. O evangelho é muito prático e Jesus em sua vida terrena era muito prático, e quando Jesus direcionava alguém a fazer algo é porque Ele já havia feito antes. Quando mandou Pedro andar sobre as águas, Ele estava exatamente sobre as águas. Hoje vive-se um tempo do faz o que eu falo, e faça como eu acho que tem que ser feito, mas me desculpe,pois não tenho tempo de ajudar a fazer. As pessoas estão atarefadas ao extremo, com seus próprios projetos enquanto o que deve ser feito realmente não está sendo feito pela grande maioria. Quem esteve na igreja no domingo dia 25 de abril, ficou maravilhado e espantado, com o testemunho do Pr. Marcelo e dos Órfãos do Sudão, diante daquilo que eles tem realizado naquela nação. E nós!!! O que realmente temos feito pelo Reino de Deus? Vindo à igreja domingo, ou quarta? Contribuído financeiramente? É muito pouco! Precisamos nos envolver mais, viver com mais intensidade Mt 6.33. Será que realmente estamos vivendo como se Jesus estivesse voltando?
Enquanto estou escrevendo este artigo meu coração está disparado, com enorme temor e tremor diante do Senhor, pois sei que diante da visão de alguns não há um entendimento pleno disto que estou falando,mas Deus tem dado a minha esposa nesses dias um versículo que está em Oséias 4.6 O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
Como pastor e profeta do Senhor, tenho e preciso ser claro e transparente,não posso omitir aquilo que está acontecendo diante dos nossos olhos, a igreja de hoje está muito longe de ser a igreja que Jesus vem buscar. Lembro-me de uma matéria que li a algum tempo atrás cujo titulo era: ''Uma igreja cheia de pessoas vazias'', e entenda que não estou generalizando,talvez você que está lendo não se encaixe nisso, mas a grande maioria sim, se encaixa, e não estou julgando, ou fazendo ''pré julgamentos'', apenas estou relatando como eu(Alexandre) tenho visto a igreja hoje.
Muitos se intitulam discípulos de Jesus mas de longe vivem Lc 14.33 - Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
Precisamos verdadeiramente, e literalmente descruzar os braços e colocar as mãos no arado, pois os campos estão brancos para a ceifa, almas estão indo a passos largos para o inferno, e muitas vezes estamos parados,e desculpe a expressão, mas muitos só estão vendo ''o bonde passar'', estão como expectadores esperando sinceramente não sei o que.
Jesus está voltando, isto é fato, e nós como igreja precisamos agir, preparar um caminho de excelência para a volta de nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nunca é tarde demais! Será??


Por Paulo Afonso Sabariego Batista

Na Bíblia diz que Jesus virá como um ladrão no meio da noite, ninguém sabe quando Ele vem então devemos sempre vigiar e orar, estar sempre atentos.
Quem não já ouviu algum jovem dizendo que é muito novo para ir a uma igreja, quem sabe quando for um pouco mais velho e já tiver aproveitado a vida? Ou ainda existem aqueles que pensam que quando chegar perto de morrerem, aí seja a hora de procurar o auxílio de Deus?

A Bíblia diz em Eclesiastes 12:1 “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles.”

O que muitas vezes nós esquecemos é que a morte não é só pra gente velha, que já viveu muito e que na próxima esquina você pode tropeçar com ela, independente da idade que tenhamos.

Além disso, não podemos esquecer que um ladrão vem sem avisar, então Jesus pode não esperar você ficar velho para voltar, afinal a cada momento você tem uma chance de se arrepender e seguir um novo caminho.

Só porque até agora você ainda não mudou de vida, não quer dizer que não tenha mais chances. Mesmo quando nós desanimamos porque parece que tudo vai dar errado, que não temos mais saídas, temos que nos mantermos firmes e fortes, porque com certeza Ele está nos protegendo e olhando por nós.

Será que não passou da hora de aceitarmos a Jesus? Temos que estar sempre de olho no relógio, atentos, pois a qualquer momento o Filho do Homem pode chegar! Será que você estará preparado quando o Senhor voltar ou será tarde demais?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A oração simples



Por Ed René Kivitz

Não existe oração errada. Aliás, a oração errada é aquela que não é feita. A Bíblia Sagrada ensina que se deve orar a respeito de tudo. Orar por qualquer motivo, qualquer hora, qualquer lugar, sempre que o coração não estiver em paz. Tão logo o coração experimente apreensão, preocupação, medo, angústia, enfim, seja perturbado por alguma coisa, a ação imediata de quem confia em Deus é a oração.
O apóstolo Paulo diz que não precisamos andar ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, com ação de graças, devemos apresentar nossos pedidos a Deus, tendo nas mãos a promessa de que a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará nossos sentimentos e pensamentos em Cristo Jesus (Filipenses 4.6,7). A expressão ''coisa alguma'' inclui desde uma vaga no estacionamento do shopping center quanto o fechamento de um negócio, o desejo de que não chova no dia da festa quanto a enfermidade de uma pessoa querida.
Esta experiência de oração é chamada de oração simples: orar sem censura filosófica ou teológica, orar sem se perguntar ''é legítimo pedir isso a Deus?'' ou ''será que Deus se envolve nesse tipo de coisa?''. Simplesmente orar.
A garantia que temos quando oramos assim é a paz de Deus em nossos corações e mentes. A Bíblia não garante que Deus atenderá nossos pedidos exatamente como foram feitos: pode ser que a vaga no estacionamento não seja encontrada e que chova no dia da festa. A oração não se presta a fazer Deus trabalhar para nós, atendendo nossos caprichos e provendo o nosso conforto. Já que a causa da oração simples é a ansiedade, a resposta de Deus é a paz. O resultado da oração não é necessariamente a mudança da realidade a respeito da qual se ora, mas a mudança da pessoa que ora. A mudança da situação a respeito da qual se ora é uma possibilidade, a mudança do coração e da mente da pessoa que ora é uma realidade. Deus não prometeu dizer sim a todos os nossos pedidos, mas nos garantiu dar paz e nos conduzir à serenidade. Não prometeu nos livrar do vale da sombra da morte, mas nos garantiu que estaria lá conosco e nos conduziria em segurança através dele.
O maior fruto da oração não o atendimento do pedido ou da súplica, mas a maturidade crescente da pessoa que ora. Na verdade, a estatura espiritual de uma pessoa pode ser medida pelo conteúdo de suas orações. Assim como sabemos se nossos filhos estão crescendo observando o que nos pedem e o que esperam de nós, podemos avaliar nosso próprio crescimento espiritual através de nossos pedidos e súplicas a Deus. As orações revelam o que realmente ocupa nossos corações, o que realmente é objeto dos nossos desejos, o que nos amedronta, nos desestabiliza e nos rouba a paz.
O apóstolo Paulo diz que quando era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Mas quando se tornou homem, deixou para trás as coisas de menino (1Coríntios 13.11). Não existe oração certa e errada. Mas existe oração de menino e oração de homem. Oração de menina e oração de mulher. A diferença está no coração: coração de menino e de menina, ora como menino e menina. A nossa certeza é que Deus também gosta de crianças.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Carroça Vazia


Por Pr. Marcos Goés

Com muita propriedade e tranqüilidade, gostaria de falar neste artigo sobre pessoas bem típicas, que às vezes podem ser engraçadas e em outras ocasiões, insuportáveis. São eles os falantes compulsivos e inoportunos intrometidos.
Tagarelas diplomados, eles não se importam com o assunto em que a conversa está firmada, “querem falar”. Às vezes nem lhes diz respeito, e lá estão a se meter, dando uma opinião que quase sempre não tem proveito algum. Dão um “pitaco” daqui, outro dali e saem, depois de muito custo, felizes como se estivessem dados à maior e melhor contribuição ao assunto.
Alguns fazem isso por nada, talvez para serem simpáticos ou para chamarem a atenção e criarem um status de comunicativos e eloqüentes. Mas que existe gente assim, existe, e como existe.
Há aquele do tipo espalhafatoso, que fala alto, dá estrondosas gargalhadas e gesticula que até parece que vai voar. Existem também aqueles com ares de intelectuais, fala mansa, sobrancelha erguida e gestos pausados, que falam, falam, e não conseguem expressar nenhuma opinião sensata e edificante.
"O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos perversos transborda maldades". Provérbios 15:28
Não sou idoso, mas pelo que vivi durante todos estes anos, já ouvi e vi muita coisa, e por uma convivência diária com a necessidade de depender da Palavra de Deus e de verdadeiras experiências de fé, adquiri padrões bíblicos e algum discernimento para conseguir selecionar o que é de Deus ou não.
Hoje há muita gente fazendo barulho, cínbalos retinindo (1 Coríntios 13:1) sem nenhum amor. Fala-se línguas demais, grita-se demais, profetiza-se demais, e nada demais acontece. O que se vê pelo mundo afora (não generalizando) são pessoas frustradas e decepcionadas com um falso evangelho que só alcança os já alcançados e que é inviável pelo próprio julgamento e sentença de morte de muitas igrejas para os perdidos. É muito blá, blá, blá, muito “evangeliquês” e pouca vida em Deus. Falta testemunho silencioso daquele que faz para ninguém ver, sem ibope, sem holofotes e cheio de amor e compaixão.
É por isso que não me espanta mais abrir meus e-mails e ver a seguinte afirmação: "Tá sumido?!... Você precisa aparecer mais... Parou de gravar?... Por onde você anda?". Minha resposta é sempre a mesma, estou aqui e continuo a fazer a obra tranqüilamente como sempre fui, consciente... E sem fazer barulho.
E para terminar, deixo com vocês uma parábola:
Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio pela roça e eu aceitei com prazer. Ele parou numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, perguntou-me:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia se ainda não a vimos?
- Ora - respondeu meu pai - é muito fácil saber se uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.
Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pessoa inoportuna, falando demais, interrompendo a conversa de todo mundo, falando o que não deve, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho.
"Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios". Salmos 141:3
Portanto, assim diz o Senhor: Se tu te arrependeres, eu te farei voltar e estarás diante de mim; se apartares o precioso do vil, serás a minha boca; e eles se tornarão a ti, mas tu não passarás par o lado deles. Jeremias 15:19

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dos mistérios da vida, da morte e do céu


Por Pr. Ed René Kivitz

Hoje em dia é difícil falar a respeito do céu como destino final do crente em Jesus Cristo. Em tempos de física quântica e universo em expansão, a crença no céu se aproxima da ignorância própria da cosmogonia medieval, que fracionava a realidade em três camadas, com a terra no meio e o inferno abaixo. Faz lembrar a postura das religiões que manipulam seus fiéis mediante a promessa do paraíso pós morte para os que obedeceram sempre e a ameaça do inferno que infunde culpa e medo nos rebeldes e fracos. Sugere a possibilidade de alienação, quando o crente menospreza este mundo em virtude de sua esperança do gozo eterno no mundo porvir.
Mas o fato é que não existe Cristianismo sem céu. Qualquer que seja a definição de céu e onde quer que seja ele, a promessa de um ambiente de harmonia, justiça e beleza, possível mediante a realização plena da perfeita vontade de Deus, é inerente à trama da fé cristã. O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo é invocado desde os céus: Pai nosso que estás nos céus; a suportabilidade deste mundo se fundamenta na promessa de outro mundo: temos por certo que os sofrimentos do tempo presente não se comparam com a glória que em nós será revelada; o fim - encerramento e finalidade - da história se consuma no novo céu e na nova terra, quando dos nossos olhos "Deus limpará toda a lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas", e onde todas as nações receberão a cura proveniente das folhas da "árvore da vida, que produz seu fruto de mês em mês", pois "ali nunca mais haverá maldição contra alguém".
A promessa do céu é a resposta cristã para o sentido da vida, que não está neste mundo, mas em outro, pois se tudo quanto se pode esperar da vida é o que experimentamos hoje, Deus é um grande sádico. Caso o presente estado de coisas tenha sido criado por Deus, então ele é um péssimo criador, pois a vida neste mundo é não apenas patética como também uma piada de mal gosto. A promessa do céu é também a resposta cristã para o sentido na vida, que funciona como utopia ali e além, que ensina a viver aqui e agora.
A esperança do céu explica o coração humano, que bate ansioso até que possa descansar em Deus, conforme se expressou Santo Agostinho, pois convive com o vazio que resulta do fato de carregar em si mesmo a eternidade nele semeada por deus, conforme ensinou o Eclesiastes. Finalmente, a esperança do céu é a única garantia de vitória sobre a morte, o último inimigo a ser vencido por Jesus quando da nossa ressurreição, pois "de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo".
Desde a minha juventude carrego a esperança do céu e da ressurreição, pois aprendi e cri que "quando o selo do absoluto romano foi rompido do túmulo de Jesus Cristo no domingo da ressurreição, ficou estabelecido para todo o sempre que não apenas a morte como também todos os agentes promotores e mantenedores da morte haviam sido vencidos pela erupção da vida".

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mentalidade de Escravo ou de Livre


Por Pr. Eliezer Rodrigues


Números 14:1-4
1 Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite.
2 Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto!
3 E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?
4 E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos para o Egito.
Deus tirou o povo de dentro do Egito. Mas o povo não tirou o Egito de dentro deles.
O Egito tipifica o mundo. O sistema do mundo. É uma mentalidade, um modo de pensar que é contrário a Deus. Pois, esse sistema é governado por satanás.
No sistema do mundo há escravidão, insuficiência, incredulidade, infelicidade, insegurança, ausência de esperança, morte e muito mais. Tudo isso, mascarado muitas vezes por coisas bonitas e atraentes.
Deus nos libertou das trevas (do Egito, do sistema do mundo) e nos transportou para o reino da luz, o reino do filho do seu amor. Porém, a mentalidade do sistema deste mundo, não foi retirada de nossas mente no dia em que nascemos de novo. E Deus não pode tirar essa mentalidade por si só. Ele precisa que façamos nossa parte. Algo chamado de "RENOVAÇAO DA MENTE" Pela palavra de Deus, que fará com que a nossa mentalidade se conforme ao "sistema do céu".
Passando por certos lugares em São Paulo, vi o esforço do governo através de uma grande obra para transformar a favela em um lugar de honra aos seus moradores. As favelas foram destruídas e os apartamentos foram erguidos para dar mais dignidade aos cidadãos Brasileiros. Mas, infelizmente, vemos que a obra do governo terreno não pode mudar o homem por dentro. O povo saiu da favela, mas a favela não saiu de dentro do povo. O comportamento continua como se estivessem na favela. Mesmo em um apartamento novinho em folha.
Nada pode mudar o homem a não ser a infalível palavra de Deus. Nenhuma obra humana é poderosa para transformar o homem por dentro e renovar a sua mente. Mas graças a Deus que:
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. Hebreus 4:12.
Como as pessoas serão transformadas e renovadas? O novo nascimento é o primeiro passo. É a recriação do espírito humano e a transformação da natureza diabólica pela Divina. Depois, o segundo passo, é o processo diário da renovação da mente. Através do estudo, meditação e prática da palavra de Deus. Esse é o caminho da renovação, e com isso seremos bem sucedidos em tudo que realizarmos. Veja o Deus falou à Josué:
Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, MEDITA NELE DIA E NOITE, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. Josué 1:8
Veja que Paulo também exorta aos irmãos a se renovarem na palavra de Deus. Se transformar pela renovação da mente mediante a poderosa palavra de Deus.
E não vos conformeis com este século, mas TRANSFORMAI-VOS PELA RENOVAÇÃO DA VOSSA MENTE, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2
Se transforme mudando sua forma de pensar. Coloque os pensamentos de Deus na sua mente e coração.
E nunca se esqueça: Aquilo que você pensa, será o que você vai crer. Aquilo que você crer, será aquilo que você vai falar. Aquilo que você fala, será o que você vai viver.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Os 2 Gigantes


Por Pr. Alexandre Grego


De um lado Golias, soldado filisteu de mais ou menos 2,47 metros de altura, guerreiro, homem valente, experimentado na guerra, armado até os ''dentes'' e vestido com toda a armadura, sedento por briga. Do outro lado Davi, um jovem de aproximadamente 1,60 metros de altura, 16 anos, pastor de ovelhas, filho mais novo da casa de seu pai, suas armas eram cinco pedras e uma funda, sedento por honrar a Deus e eliminar toda zombaria contra o nome do Deus vivo.
Olhando humanamente enxergamos a luta de um gigante contra um adolescente, mas a bíblia diz; ''que as coisas espirituais se discernem espiritualmente'', e espiritualmente olhando vemos a luta de 2 Gigantes. De um lado o gigante Golias, lutando carnalmente,confiando em suas armas naturais como a espada, o escudo,capacete,couraça,e buscando a glória para si esperando aplausos e reconhecimento humano. Enquanto de outro lado estava o gigante Davi, não lutando em causa própria e nem com força própria, estava indo enfrentar Golias em nome do Senhor dos Exércitos, sua confiança não estava no armamento humano e nem em experiências humanas, a confiança de Davi estava totalmente em Deus, Davi era um gigante no Reino Espiritual, tinha credibilidade diante de Deus e confiava plenamente que a Salvação vem de Deus,quando chegou até Golias lhe disse: - ''Venho em nome do Senhor dos Exércitos''.
Todos os dias enfrentamos lutas, sofremos afrontas, somos desafiados a deixar nossa posição e lutar. Lutar esta correto, pois não podemos nos deixar intimidar, mas a pergunta é: Como você tem lutado? Com as armas de Golias, armas carnais ou com as armas de Davi, armas espirituais. Pois a arma que você usar determinará se você é um gigante carnal ou um gigante espiritual.
''...porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis''. Efésios 6.12-13

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A suficiência da cruz


Por Pr. Ed René Kivtz

"Algumas coisas realmente más também são realmente boas, e como tais, esses males, são de fato ordenados por Deus. O que significa dizer que Deus ordena alguma coisa? Significa que ele desejou eternamente que aquilo se realizasse... Não nego nem por um momento quão difícil pode ser evitar responsabilizar Deus pelos males do mundo simplesmente porque ele ordena todas as coisas. De que maneira um Deus bondoso poderia ordenar o Holocausto? Como ele pode ordenar o abuso sexual até mesmo de uma única criança? Como ele pode ordenar a morte lenta e dolorosa de alguém que amo? [Contudo,] ... Deus ordenou, desejou ou planejou todas as coisas que acontecem em nosso mundo desde antes da Criação. Deus é o agente primário - a causa primaria, a explicação última - de tudo o que acontece."
De acordo com estas convicções de Mark Talbot (Liberdade verdadeira: a liberdade que as Escrituras registram como digna de se possuir. Em Teísmo aberto: uma teologia alem dos limites bíblicos. São Paulo: Editora Vida, 2006, p. 91-132), o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo não apenas ordenou o Holocausto, mas nos últimos dias atirou uma menininha de 5 anos pela janela, fez a terra engolir mais de 40 mil pessoas no sudoeste da China, matou mais de 20 mil pessoas e desabrigou outras 40 mil com um ciclone em Myanmar, deflagrou uma onda de xenofobia que matou 26 trabalhadores estrangeiros na África do Sul, dentre outras coisas não menos assustadoras, como por exemplo, nesse exato momento está fomentando uma guerra entre os índios afetados pelas barragens do Xingu e os engenheiros da Eletrobrás: já conseguiu ferir um engenheiro no braço, mas a coisa pode piorar, sabemos lá o que Deus pretende fazer nas próximas horas (escrevo na manhã de quarta, 21).
A justificativa para tais "ações divinas" é que "algumas coisas realmente más também são realmente boas", conforme Talbot, que, diga-se de passagem, não está sozinho. Em outras palavras, Deus tem um propósito bom por trás de tudo quanto acontece, ou melhor, faz acontecer, ainda que aos nossos olhos essas coisas que ele fez acontecer pareçam más. Caso prefira, pode simplificar essa teoria no famoso "Deus escreve certo por linhas tortas".
Expresso minha absoluta repulsa e indignação contra esta leitura do Evangelho. Esse "Deus" que ordena inclusive o mal é o meu diabo. O Deus que encontro revelado nas páginas da Bíblia Sagrada, e mais precisamente em Jesus de Nazaré, oferece à humanidade a última palavra a respeito de si mesmo deixando claro que entre matar e morrer prefere morrer. Na verdade, morreu. Morreu na cruz do Calvário, única morte necessária para que todos e quaisquer de seus propósitos de justiça e amor se concretizassem na história e na eternidade. Quem justifica o sofrimento humano como necessário à realização de um propósito divino faz do sofredor um co-redentor. O Evangelho afirma a suficiência da Cruz. Quando Jesus Cristo bradou do alto da Cruz "está consumado" ficou estabelecido definitivamente que a partir daquele momento nenhuma morte humana seria justificada em nome de Deus. Morria na Cruz o último e suficiente sacrificado pela maldade do mundo. Da Cruz em diante, Deus está ao lado dos que morrem, jamais dos que matam. E porque morre, pode ressuscitar e prometer ressurreição: seu reino é vida, e sua dádiva é vida eterna. Quem mata é dono do império da morte. Quem morre e ressuscita é Senhor da Vida, e ao redor da morte e dos agentes promotores da morte faz festa cantando: "Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir?".

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