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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sobre os políticos e sua vocação!


Por Pastor José Eduardo Lopes




“Não se deve pôr em dúvidas que o poder civil é uma vocação, não somente santa e legitima diante de Deus, mas também mui sacrossanta e honrosa entre todas as vocações”, palavras de João Calvino (teólogo reformado do século XVI). O político é um vocaionado. O que é a vocação? É o lugar da realização. Realizar é fazer. Construir sonhos, assim defino vocação..

O político deve ser um construidor de sonhos, não os seus sonhos, mas os da comunidade. Os maiores sonhos da humanidade são a liberdade e a justiça. A fome escraviza. O mercado não é para todos somente para os que possuem. As classes sociais não são justas, pois não permitem que vejamos as pessoas de forma igual, antes de observar o que as pessoas são pelo seu caráter, aproximamos ou distanciamos nosso olhar, julgamos e jogamos nossos conceitos pela sua classe social. Os sonhos nascem das nossas necessidades, precisamos de liberdade e justiça. Pois, sonhar é desejar algo que não possuímos, juntos sonhamos aquilo que somente os políticos podem construir: liberdade e justiça.

A grande questão na vocação do político é seu afastamento. Quando nos afastamos das pessoas paramos de perceber o que elas desejam. Sabemos o que alguém deseja se a conhecemos, para que isso aconteça é preciso “passar tempo junto do outro (s). “Passar tempo” em outras palavras é viver profundamente sua realidade. Os políticos preferem os “paços municipais, estaduais, federais...” Lugares onde as necessidades dos outros são negociadas. Nos paços a vocação não se realiza, porque estão distantes do lugar onde se realizam, os sonhos.

Os políticos deveriam ser como os artistas: observam o mundo, seu movimento, o agitar dos encontros e desencontros da humanidade, olham os corações e percebem o que o povo sente. Depois escrevem “...o poeta é um fingidor...e os que lêem o que escreve, na dor lida sentem bem...”, disse o político das palavras Fernando Pessoa. Os políticos devem fazer o mesmo. Nas obras feitas, não as pra si, mas para o povo que se sentirá bem com as obras de uma política de liberdade e justiça.
Mas, para que realizem sua vocação, deveriam viver os nossos sonhos de liberdade e justiça. Precisam sair dos gabinetes, dos discursos, dos ternos e gravatas, dos debates....Precisam ter movimento, respirar o ar dos oprimidos, cativar o coração daqueles que endurecidos pela riqueza não percebem a injustiça que cometem. Para isso deveriam seguir o conselho de Milton Nascimento “...Com a roupa encharcada e a alma repleta de chão/Todo artista tem de ir aonde o povo está/ Se foi assim, assim será/ Cantando me disfarço e não me canso de viver nem de cantar...” Senhores políticos é onde o povo está que estão os sonhos. É lá o lugar da realização da vocação do político. Realizando o sonho de liberdade e da justiça! Para isso, é preciso roupa encharcada....

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hoje começa 24 Horas de Oração!



Chegou!!! Hoje, apartir apartir das 22 horas tem início as 24 horas de Oração. O objetivo é a oração por várias áreas como a Família, os Jovens, a Igreja e os seus Ministérios. 24 horas de Oração é uma realização dos Jovens da Igreja Batista de Tupã aberta para toda a Igreja e comunidade interessada em paticipar.
Quem não fez sua inscrição antecipadamente pode participar normalmente. Basta comparecer no Templo I na Caingangs em qualquer horário e participar . Em todos os horários haverá no mínimo uma pessoa orando. Vamos buscar ao nosso Deus de todo o coração.
''Dediquem-se a oração estejam alertas e sejam agradecidos!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tire o capim, prepare seu campo!


Por Monica Valentim
Passei junto ao campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento; e eis que estava cheia de cardos, e a sua superfície coberta de urtigas, e o seu muro de pedra estava derrubado. O que tendo eu visto, o considerei; e vendo-o, recebi instrução". (Pv 24: 30- 32)

Todas as coisas que existem na vida do homem um dia tiveram um início. Um dia ele foi concebido, depois gerado, nasce e assim prossegue as demais etapas da sua fase "bios", até culminar com sua morte. As demais coisas relacionadas à sua vida neste planeta, tanto físicas, quanto espirituais, também seguem esse esquema básico, apesar de que muitos não se dão conta dessa verdade.

Um campo não se torna um matagal do dia para a noite. Se o lavrador descuida, o capim começa a crescer, crescem também ervas daninhas; outras plantas maiores aparecem devido às sementes que alguns pássaros deixam cair durante seus voos, desenvolvendo raízes perigosas que são capazes de comprometer as estruturas de muros e paredes que estiverem ao lado desse campo. E, quando damos conta, perdemos todo o trabalho que tivemos com o preparo inicial da terra e a semeadura. Resultado: Não colhemos o bom fruto que poderíamos ter colhido.

Muitos de nós ouvimos há muitos anos sermões edificantes, onde a Palavra de Deus é explanada com a inspiração do Espírito Santo, mas há algo em nós que faz com que esta mesma Palavra não promova transformação e mudança em nossas vidas. Fica lindo ao ouvidos, mas nos parece pouco prático.

O erro não está na Palavra de Deus. Ela mesma nos garante que "a exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos simples" (Sl 119: 130). Mas por que essa luz não está me trazendo o entendimento necessário para que minha vida seja mudada?

Esses e outros questionamentos surgem na vida de muitos, que estão cansados de viver uma vida vazia e sem propósito.

O texto de Provérbios 24 continua nos trazendo um pouco mais de esclarecimento:

"Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar os braços em repouso; assim sobrevirá a tua pobreza como um salteador, e a tua necessidade como um homem armado" (Pv 24: 33, 34).

A preguiça espiritual tem tomado conta de muitos cristãos. Estão acomodados com o conhecimento teológico que já conquistaram, e acham que não precisam de mais nada. Literalmente, como diz o texto de Provérbios 24, cruzam os braços. Aliás, esta posição do corpo simboliza que o sujeito não está disposto a ceder ou a interagir. Está fechado em si mesmo.

Não podemos agir dessa forma para com nosso Deus. Jesus Cristo não veio ao mundo para criar uma nova religião. Ele veio para que, através do derramamento do seu sangue, pudesse restaurar, religar a comunhão espiritual entre o homem e o Criador, que havia sido rompida com a queda do homem pelo pecado de Adão. Como poderemos viver alheios a essa demonstração de amor incondicional, e aceitarmos continuar vivendo uma vida "morta". Jesus disse "eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância" (Jo 10: 10b).

Haverá momentos em que, devido a nossa preguiça em limpar nosso campo, estaremos tão entulhados e incapazes de assimilar o que Deus tem de melhor para nós. Sobrevirá pobreza espiritual e material, pois esta última está interligada com a primeira. Precisamos do entendimento espiritual para poder discernir e agir com êxito no plano físico. O Espírito Santo nos instrui no nosso espírito sobre todas as coisas do nosso viver (Rm 8: 14). Como receberemos e entenderemos Sua orientação se nossa vida está cheia de cardos e ervas daninhas? Elas sufocam a nossa fé.

Se a semente, que é a Palavra de Deus, cair à beira do caminho, entre pedregais ou entre espinhos não produzirá aquilo que ela se propõe; mas em boa terra produzirá em abundância (Mt 13: 3- 8).

Enquanto estivermos vivendo nesta terra temos de viver da melhor maneira possível. Temos que nos esforçar para sermos servos que agradem a Deus e que sejam úteis ao Seu Reino. Não podemos fazer sua obra de maneira desleixada. Em tempo: Não confundamos servir a Deus com ativismo denominacional! Temos de estar onde ele nos colocou e para o propósito que Ele planejou para nós. Ele nos enxerga como indivíduos.

"Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança" (Jr 28: 11).

É preciso arregaçar as mangas, deixar a preguiça de lado, tirar o capim, preparar o campo! O senhor da seara virá recolher os frutos; o que teremos para entregar?

"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma" (Ec 9: 10).

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

SEJA ALEGRE!


Pr. Ed René Kivitz

O homem faz a religião, a religião não faz o homem. E a religião é, de fato, a autoconsciência e o sentimento de si do homem, que, ou não se encontrou ainda, ou voltou a se perder. [...] A religião é o ópio do povo. A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real". Estas famosas palavras de Karl Marx em sua obra Crítica da filosofia do direito de Hegel, publicada em 1844, podem ser verdadeiras a respeito da religião, mas são absolutamente falsas a respeito da espiritualidade cristã. A carta que o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos da cidade de Filipos, no ano 62, é um vigoroso testemunho de que existe uma alegria que não se explica por alienação, ilusão ou fuga fantasiosa de uma realidade indesejada e um mundo cruel.

Algemado 24 horas a um soldado da guarda de elite de César, numa prisão domiciliar em Roma, aguardava julgamento por ter sido acusado de crimes para os quais a pena era a morte - o que, de fato, mais tarde, acabaria por acontecer, conforme nos diz a tradição da Igreja, que informa que o apóstolo Paulo foi decapitado no ano de 67 d.C., por ordem do Imperador Nero. Paulo, apóstolo, não estava iludido nem confuso, sabia que era prisioneiro por causa de sua fé em Jesus Cristo e que, dificilmente, seria absolvido. Não tinha razões para viver alegre, mas, ainda assim, escreve uma carta em que recomenda a alegria a todos. Qual era, então, o segredo da sua alegria?

Warren Wiersbe fez uma leitura original da Carta aos Filipenses [SEJA ALEGRE. Queluz, Portugal: Editora Núcleo], onde apresentou os quatro ladrões da alegria e nos mostrou como podemos capturar e prender cada um deles. O primeiro ladrão está identificado com a palavra circunstâncias, que podem roubar nossa alegria. Foi Nietzsche quem disse que "somente quem sabe o porquê da vida é capaz de suportar-lhe o como". E Paulo sabia: "para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro" (1.21), e, por essa razão, me alegro em saber que "as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho" (1.12).

As pessoas também podem roubar nossa alegria. Mas não podemos esquecer que nós somos "as pessoas" das outras pessoas. Num mundo em que todo mundo coloca a si mesmo em primeiro lugar, não é estranho que vivamos tantos conflitos. A sugestão do apóstolo Paulo é simples: todos devemos abandonar o egoísmo e imitar o jeito Cristo de viver (2.3-8).

Também as coisas podem roubar a nossa alegria. Os chineses têm um ditado que diz que se você tem alguma coisa que não pode perder, então não é você que tem a coisa, é a coisa que tem você. O apóstolo Paulo recomenda que façamos uma avaliação em busca daquilo pelo que realmente vale a pena viver. Depois de avaliar sua vida concluiu que seus três maiores desejos eram: conhecer a Cristo, experimentar o poder da sua ressurreição e participar dos seus sofrimentos (3.10). Percebeu que, comparadas a Cristo, todas as coisas eram como esterco. Paulo era daqueles sobre quem Jim Eliot afirmou: "Não é tolo nenhum aquele que abre mão do que não pode reter, para ganhar o que não pode perder".

Finalmente, a ansiedade a respeito do futuro pode roubar a nossa alegria. Paulo recomenda: "Não vivam ansiosos por coisa alguma; antes as suas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus pensamentos e sentimentos em Cristo Jesus" (4.6,7). A oração é um caminho de paz e alegria, pois somente quem é capaz de se ajoelhar diante de Deus consegue afirmar: "Posso todas as coisas em Cristo, que me fortalece" (4.13).

A carta aos Filipenses não é auto-ajuda barata, que diz ao leitor iludido que tudo vai correr bem e que, ao final, tudo dá sempre certo. Não é uma dose de ópio. É um testemunho de fé. A fé que vence o mundo. A fé em Jesus Cristo, nosso Senhor. Em nome de quem a vida vale a pena.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Durabilidade: 0%


Por Mariana Longo Mendes
Atualmente, as coisas e os relacionamentos deixaram de ser duráveis. As pessoas se tornam cada vez mais hedonistas, sua procura por sensações é mais e mais constante. Mas essas sensações, que geram prazer, têm que ser imediatas.
Na internet, 87% do conteúdo que se encontra, é pornográfico; as drogas, que antes eram usadas somente pelos ditos marginais, hoje são usadas por todo e qualquer tipo de pessoas; os relacionamentos procurados são os chamados "líquidos", porque devem fáceis de serem desfeitos; não se namora mais, hoje em dia se fica; não se casa mais, hoje em dia as pessoas se unem num relacionamento "estável". As pessoas não procuram coisas pensando se vão durar ou não, elas procuram um prazer imediato. Nós nos tornamos loucos por sentir prazer já, e nessa sede insaciável procuramos qualquer meio que tenha a capacidade de nos satisfazer.
Nos enganamos dizendo que isso é a nossa busca pela felicidade e nada mais. Mas felicidade não tem nada haver com situações estáveis de curta duração. O que temos vivido é simplesmente a busca incessante por sensações.
E nesse novo conceito sobre durabilidade, também não procuramos mais um relacionamento de compromisso com Deus, o que procuramos, quando vamos até Ele, é uma solução para os nossos problemas, que seja instantânea. E muitas vezes, nos prendendo a Deus, não por amor, mas sim pela segurança de não ter mais problemas. Nós ignoramos o fato de que Deus não nos prometeu uma vida sem problemas, sem dores, sem aflições se vivêssemos com Ele; o que Ele prometeu foi ficar sempre ao nosso lado e jamais nos desamparar. Também ignoramos que Ele nem sempre responde as nossas orações imediatamente e do jeito que queremos, nem sempre haverá o milagre da cura, ou uma solução imediata; mais uma vez digo que Ele prometeu estar conosco, e não que teríamos uma vida sem tribulações.
Vamos pensar mais nos relacionamentos que queremos construir, que sejam laços sólidos, firmes, duradouros, tanto com as pessoas, como com Deus, e não em relacionamentos líquidos, que até trazem um certo tipo de prazer imediato, mas que jamais podem nos dar a verdadeira e plena felicidade.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ORANDO COMO JABES - UMA ORAÇÃO COM CONTEÚDO


Por Pr. Israel Belo de Azevedo

1Crônicas 4.9-11
Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh Deus, eu te peço que me abençoes e alargues as minhas fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição. E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido. (1Crônicas 4.9-11)

1. INTRODUÇÃO
Como uma pérola, a oração feita por Jabes (ou Jabez) está incrustada na grande genealogia de 1 Crônicas, na forma de uma curta (curtíssima) biografia. Pouco sabemos a seu respeito, além do que informa o texto de 1Crônicas 4.9-11.A seção contém informações sobre Jabes e a oração que ele fez. Dele a Bíblia diz que sua mãe lhe deu este nome (que significa "dor", "tristeza") em função do parto difícil que teve. Também dele as Escrituras informam que Deus respondeu à sua oração, concedendo-lhe conforme pedira.Em torno desta pequena oração, uma das mais curtas da Bíblia, o pastor Bruce H. Wilkinson, atualmente vivendo no Alabama, escreveu um também curto livro (The Prayer of Jabez [Multnomah Publishers], ainda sem tradução para o português), que já vendeu seis milhões de cópias nos Estados Unidos (dados de julho de 2001). Sua proposta é que todo cristão repita diariamente esta oração, como o autor faz há mais de 30 anos, depois de a ter descoberto pelas mãos de um dos seus professores no seminário.O maior mérito do livro é trazer para a luz um texto escondido numa genealogia, sobre a qual pulamos quando estamos lendo a Bíblia. A história de Jabez é impressionante e tem muito a nos ensinar. A oração que ele fez é uma prece bíblica, que guarda muita proximidade com a oração que Jesus Cristo ensinou.Evidentemente, a oração de Jabez não deve e não pode ser vista como uma fórmula mágica para abrir o coração de Deus. Não se pode abrir o que está aberto. De igual modo, esta oração não pode ser vista como um mantra que se repita à exaustão, mesmo porque Jesus condena as vãs repetições quando nos ensina a orar (Mateus 6.7).Antes, esta oração deve ser vista como uma demonstração do poder gracioso de Deus, que atende os nossos pedidos. Esta prece deve ser vista também como um ensino profundo acerca da oração. A experiência de Jabez é um desafio para as nossas vidas, desafio e consolo; se Jabez foi abençoado, eu também posso. A oração de Jabez é um modelo para nós, sobre o modo como devemos comparecer perante Deus.

2. RELIGIÃO NÃO É CONFORMISMO
O texto começa e termina de modo informativo. Jabes era um israelita criado para fracassar, pois que recebera um nome terrível de sua mãe: "tristeza". Esta herança, gerada a partir do seu nascimento, era um peso que lhe acomparia o resto da vida. No entanto, ele não aceitou esta maldição e invocou o Deus de Israel, pedindo para ser abençoado, para ter ampliado o seu patrimônio, para ser preservado do mal, que faria com que escrevesse uma história bem diferente do que se prenunciava. Informa a Bíblia que Deus o escutou, concedendo o que pedira. Graças à bênção de Deus, Jabes se tornou o membro mais ilustre de sua família, tão ilustre que ninguém mais é mencionado; só ele.A oração foi o recurso que Jabes usou para pedir que Deus o livrasse de sua herança, marcada no nome e no tamanho da sua propriedade. Jabes não se tornou uma vítima da maldição recebida. Jabes não aceitou os limites que a vida queria lhe impor.Jabes teve consciência da tragédia que seria sua vida e pretendeu mudá-la. Jabes tinha consciência do que era interiormente e do que era materialmente. Jabes não quis ser o que era e não quis ter o que tinha. Jabes queria ser mais do que era e ter mais do que tinha.
1. Jabes não aceitou o significado do seu nome. A escolha do nome de um filho tem a ver com as visões e as experiências dos seus pais por ocasião do seu nascimento. Um nome de filho é sempre a expressão de um desejo. Jabes era um nome novo, inventado por sua mãe, que pensou apenas no momento, não cogitando do impacto do nome ("tristeza") sobre o curso da vida do seu filho. Na antiga cultura hebraica, um nome tinha um peso muito grande e os pais eram cuidadosos nas suas escolhas. Muitos se esforçavam para que suas vidas honrassem seus nomes.Na nossa cultura, os nomes significam menos, mas ainda significam. Conta a crônica (não-escrita) da minha família que meu nome era para ter apenas duas letras: Er. Meu pai achava lindo este nome, que significa "vigilante, atento". Meu avô materno conhecia a história de Er (narrada em Gênesis 38.7: Er, porém, o primogênito de Judá, era perverso perante o Senhor, pelo que o Senhor o fez morrer.) e não quis este nome para mim. Desde cedo aprendi o significado do meu nome ("príncipe de Deus" ou "aquele que lutou com Deus e venceu") e isto me fez muito bem.A propósito, os pais devem ser atentos nas escolhas dos nomes dos seus filhos. Ainda acho que os mais lindos são os bíblicos, também porque são capazes de incutir na criança o sentimento de pertencimento ao povo de Deus e poder se inspirado por alguém que teve o seu nome. Há muitos homens com nomes femininos e vice-versa. Há muitos nomes com sons estranhos. Há muitos nomes que reportam personagens que deviam ser esquecidos. Em nossa cultura, em que a maioria das pessoas não sabe os significados dos seus nomes, els não têm poder. Nem por isto, os pais devem ser menos responsáveis.No caso de Jabes, seu nome era o resumo de uma vida anunciada. E ele não aceitou este anúncio. A recusa do significado do seu nome era a recusa das características herdadas e das características aprendidas na infância. Ele nasceu um fracassado, mas não viveria como um fracassado. Seu nome era para fazer dele um tímido, mas ele se recusou a viver andando pelos cantos e olhando para baixo. Jabes não aceitou sua herança emocional. Jabes não aceitou ser pequeno, apagado, inexpressivo, encurvado. Sua oração revela o seu desejo de ser aquilo para o que Deus o fez.
2. Jabes não aceitou as condições materiais de sua vida. Quando Canaã foi colonizada pelos israelitas, cada família recebeu uma herança inicial de terras. Os limites geralmente eram territórios de outros povos. Cabia aos novos proprietários ampliar as suas fronteiras. Muitas famílias, possuídas da síndrome de Gabriela ("Eu nasci assim, vou morrer assim"), aceitaram suas heranças, mesmo que fosse insuficientes para o sustento de todos. Outros foram à luta para ampliar seus limites. Jabes, quando nasceu, tinha fixado o tamanho de sua propriedade. Ele não achou que era suficiente e quis ampliá-la. E orou para que seus bens se multiplicassem.
3. A experiência de Jabes guarda uma correspondência com as nossas. Cada um de nós tem uma herança. Há muitos cristãos que receberam uma herança miserável e vivem miseravelmente, tanto no plano interior quanto no plano material. No entanto, este não é o projeto de Deus para nenhum dos seus filhos. Ele não fez você para viver num vale de lágrimas. Ele o gerou em amor para caminhar nos altiplanos da vida, nunca nos vales, jamais nas sombras. Ele o gestou com carinho; você não é o produto do acaso, nem um aborto da natureza.Apesar do nome que sua mãe lhe deu, o Senhor não fez Jabes para ser um triste, um derrotado, um medíocre, um medroso. Deus não iria desperdiçar seu amor para fazer um "substrato de pó de nada", mas fez Jabes -- como a cada um de nós também -- pouco menor do que Ele mesmo e maior do que os próprios anjos, coroando-o -- e a cada um de nós também -- de glória e de honra (Salmo 8.5). Cada um de nós é uma obra-prima da mão do Criador. Por saber disso, Jabes re-traçou seu próprio destino. Lembrando-nos disso, precisamos reescrever nossos destinos, se eles estão aquém do desejo de Quem nos fez.A religião de Jabes não fez dele um conformista.Apesar do país em que vivia, o Senhor não fez Jabes para viver acuado, sem futuro, sem brilho. Ele queria fazer de Jabes alguém ilustre e que contribuísse para o desenvolvimento da sua nação.
4. A crônica trajetória brasileira de injustiça, corrupção, violência e desemprego tem tornado os brasileiros um povo envergonhado de si mesmo. Nossa auto-estima nacional é baixa. Há países com menos recursos materiais e humanos do que o nossso mas que, pela consciência nacional, são grandes nações, com mais oportunidades para seus habitantes.De fato, olhando para o horizonte brasileiro, que expectativa podem ter, em termos de emprego, os nossos jovens, que expectativa podem ter, em termos de segurança, os nossos adultos, que expectativa podem ter, em termos de alegria, as nossas crianças? As nossas expectativas são baixas, porque a nossa estima é baixa. Nós entregamos a administração das cidades, dos estados e do país a uma elite interessada tão somente no enriquecimento e no enriquecimento rápido.Esta é a nossa herança. A herança de Jabes, no tocante à sua nação, não era melhor que a nossa. Se a aceitasse, Jabes viveria toda a sua vida no pedacinho que lhe coube, por mesquinho que fosse. Se queremos ampliar nossos próprios limites, temos que fazer do Brasil um grande país, tirando o seu controle da mão dos corruptos.Não dá para cuidarmos de nós mesmos se não nos importarmos com o nosso país. Não haverá oportunidade para nós se não houver para todos. O vale-tudo é filho de nossa natureza decaída e da falta de oportunidades, em termos de educação, saúde e moradia. É um erro achar que resolveremos por nós mesmos os nossos problemas.Diante da circunstâncias que lhe tiravam as perspectivas, Jabes, a partir da oração, lutou para mudá-las. Eis como devemos fazer: em lugar de permitir que as circunstâncias nos dominem, nós devemos nos esforçar para dominá-las ou para triunfar apesar delas. Não se acorrente a maldições familiares ou sociais.Não importa a sua idade, não aceite as condições que tentam lhe impor. Não desperdice a sua vida. Não se conforme jamais. Multiplique os bens que recebeu dos seus pais. Como Jabes, não aceite a herança patrimonial que recebeu. Se não recebeu muito, apenas educação, seja-lhes grato (porque este é o maior investimento, melhor do que casa ou carro), estude cada vez mais, para ter mais que seus pais tiveram. Eles ficarão honrados. Se não recebeu absolutamente nada, deixe mais para os seus filhos. Seus pais também ficarão honrados, se virem o seu triunfo.

3. A BOA ESCOLHA
A bênção divina sobre Jabes foi um processo, não algo imediato.
1. Ela começou com Jabes alcançando uma consciência adequada de si mesmo e do seu meio. Esta consciência de suas limitações e de seus limites foi o ponto de partida para uma transformação inicialmente interior e que alcançou todas as dimensões da sua experiência.
2. Esta consciência, quando sozinha, gera ainda mais infelicidade. No caso de Jabes, ela foi acompanhada do desejo de superar os limites. Por isto, esta consciência e esta disposição talvez tenham sido a maior bênção que recebeu. Podemos inferir que Jabes era um homem de oração, porque, na situação em que estava, não conseguiria ver quem era se não fosse a partir de sua percepção e de seu relacionamento com Deus.
3. Jabes orou. Jabes não se achava um super-herói capaz de derrubar todos os obstáculos, inclusive aqueles mais interiores. Ele confiou em Deus para fazer dele um vitorioso.Temos nós convidado Deus para fazer parte de nossa caminhada? Nossos projetos O incluem? Em nossos sonhos Ele está presente? A oração tem sido parte de nossas vidas? Se sim, triunfaremos, não importam as condições, internas e externas.
4. Jabes orou corretamente, não no sentido formal, mas no do conteúdo.Negativamente, ele pediu para não viver a maldição que recebera. Ele pediu para não ter longe de si a mão de Deus. Ele pediu para não ser alcançado pelo mal. Ele pediu para que a tristeza não fosse a companheira da sua vida. Temos orado assim?Positivamente, ele pediu para ser abençoado por Deus. Ele pediu para que a mão de Deus estivesse com ele. Ele pediu para que Deus o preservasse do mal. Ele pediu para ter uma vida tranqüila. Temos orado assim?Embora correto, não é este o único tipo de oração que devemos fazer. Jabes orou por si mesmo, e isto é legítimo, como também é necessário que oremos uns pelos outros. Na sua situação aflita, sua oração pode parecer egoísta, mas não foi, porque Deus a respondeu e Deus não atende aos egoístas.
5. Jabes ousou. Jabes tinha uma meta na vida e viveu por ela na presença de Deus. Ele ousou. Seus irmãos se conformaram e sumiram. Ele quis mais e hoje sabemos seu nome e lembramos sua experiência como válida para nós.

4. CONCLUSÃO
A oração de Jabes não deve ser vista por nós apenas como um conjunto de palavras, mas como a expressão de uma atitude de vida.
Oh Deus, eu te peço que me abençoes e alargues as minhas fronteiras,que seja comigo a tua mão e me preserves do mal,de modo que não me sobrevenha aflição.Em nome de Jesus. Amém.
Que a nossa vida reflita as palavras desta oração. Que as palavras desta oração seja nossa abertura para que Deus mude a nossa vida.

domingo, 22 de agosto de 2010

Escolhas Perigosas.


Por Mariana Longo Mendes

Não importa o que, nem como, ou onde. Tudo, tudo na vida requer decisões, em tudo há uma escolha, inclusive não escolher é uma escolha. O que vai vestir, o que vai comer, o que vai fazer, aonde trabalhar, com quem se casar, ter ou não um filho. As escolhas vão de simples a extremamente complexas. Que alteram ou não sua vida por inteiro. Você vestir cor de rosa, talvez te prejudique um dia, mas não muita coisa. Mas talvez ter um filho fora de hora traga consequências muito sérias. Então não importa nada, você vai ter que escolher, ou alguém escolhe por você, o que é uma escolha também, ou seja, deixar que outro escolha por você.
Mas como uma jovem, eu gostaria de falar aos jovens. É na nossa fase que o rumo da nossa vida é decidido, é traçado. Claro que sempre da pra concertar, se arrepender e fazer o seu melhor. Mas as marcas aqui feitas, jamais são apagadas, afinal é como se diz: ''Viver é a arte de desenhar sem poder usar borracha''. Então é agora, nessa fase que tomamos nossas escolhas. Elas podem ser perigosas ou fantásticas. Porque talvez uma escolha acabe com sua vida toda, mas talvez acerte toda sua vida também.
O meu problema sempre foi, e ainda é, saber quando e quais são as escolhas certas. Será que tem alguma receita para isso? Ou simplesmente saberemos que a escolha certa é essa e pronto? Se você tem o mesmo problema que o meu, uma coisa talvez funcione, mas uma segunda coisa com quase toda certeza funciona.
Primeiro: nós deveríamos buscar alguém mais velho, nossos pais, por exemplo, mas quando não se tem pais comunicativos, com certeza se tem alguém mais velho em quem se possa confiar. Como já disse uma vez, eles vem a vida além do que nós jovens podemos ver, assim, eles podem saber coisas que irão acontecer que nós não podemos ver.
Segundo: nós sempre podemos confiar em Deus. Talvez essa coisa de esperar por um sinal não funcione muito com algumas pessoas, porque, assim como eu, você pode ser meio desatento e não prestar atenção em coisas que estão bem diante de seus olhos, nós jovens somos assim várias vezes. Mas sei que se pedirmos, Ele é fiel e justo para nos ouvir, Ele é bom para nos compreender, e amável para saber o que é melhor para nós. Aí pode entrar um probleminha, mesmo que a melhor escolha não for o que queremos, devemos aceitar seja ela qual for. Por mais que doa no começo, a gente acaba descobrindo que valia muito a pena. Então seja lá qual for a vida que estamos levando, precisamos nos afastar das escolhas perigosas e procurar o melhor caminho para nossas vidas. Afinal, Deus sempre terá o melhor pra mim e pra você!

sábado, 21 de agosto de 2010

Orgulho como arma de autodestruição


Por Mônica Valentim
''O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda''. (Pv 16: 18 NVI)
Existem sentimentos que, quando cultivados, são dignos de elogio e admiração de todos. Outros, por sua vez, são tidos como desprezíveis, mas, ainda assim, são facilmente identificáveis em várias pessoas; até mesmo em nós.
A ficção tem utilizado uma enorme bagagem de temas associados ao comportamento e sentimento humanos. As bilheterias têm dado prova do quanto esses assuntos despertam a curiosidade das pessoas, ainda que retratem a face sombria que muitos tentam esconder.
O filme Orgulho e Preconceito, baseado no livro homônimo da escritora britânica Jane Austen, mostra a dinâmica social no século XVIII, na Inglaterra, onde o personagem principal masculino, mr. Darcy, personifica o próprio orgulho. Homem sombrio, de eterno olhar blasé, impunha sua presença superior onde quer que fosse.
O romance conta a trajetória de uma família, a um só tempo, comum e bastante peculiar. Na residência dos Bennet havia cinco moças que foram criadas com o único propósito de se casar. Peculiar porque essas cinco moças tinham outros atributos além da beleza, dentre os quais cabe destacar a inteligência e a argúcia para enxergar e compreender o caráter para além das palavras e do rígido código de cordialidade que os bons costumes estimavam na época. Cria-se um certo clima de expectativa quando a família Bennet, encabeçada pela matriarca, descobre que dois ricos e saudáveis rapazes (mr. Bingley e mr. Darcy) aparecem na região de Longburn, onde a família Bennet reside. A intriga acontece justamente porque um dos rapazes, mr. Darcy, se mostra por demais orgulhoso para o gosto da família Bennet.
Há arrogância, orgulho e a utilização de um estilo mais refinado no romance, onde as personagens também se impressionam com a aparência e com o gênio aparentemente indomável de determinadas personas naquele círculo social. . É o que acontece, por exemplo, com mr. Darcy, cujas atitudes fazem com que Elizabeth Bennet crie uma espécie de redoma sempre que tem de se dirigir a ele. Nesta obra, o desfecho das personagens termina em happy end, onde o amor vence o orgulho e o preconceito. Diferente de muitas outras histórias reais e tão próximas, das quais muitos de nós já fizemos parte; vítimas ou algozes, mas, certamente, com um final nada feliz.
O orgulho sufoca, destrói, mata, derruba, etc. É um pecado mencionado com bastante freqüência nas Escrituras e todas as suas menções indicam que Deus o odeia. Deus realmente abomina o sentimento de orgulho!
Segundo o dicionário Aurélio, o orgulho pode ser definido como: ''Elevado conceito que alguém faz de si próprio. Amor-próprio exagerado, brio, altivez, soberba, ufania''.
Toda criatura que cai nesta perigosa cilada enfrenta o Deus Todo Poderoso sem o menor temor. Isto porque o orgulho cega o entendimento. Ele faz seus escravos pensarem que podem tomar o lugar do Onipotente Deus ou que podem ser uma criatura superior às outras. Mas isto é engano, um caminho que leva tudo à destruição.
O primeiro pecado mencionado na Bíblia é o orgulho. Lúcifer queria ser como Deus, queria destroná-lo. Assim nasceu a primeira contenda no céu. Um terço dos anjos foram seduzidos. Acreditaram nas promessas do suposto futuro ''senhor'' de tudo. Encheram-se de orgulho influenciados por ele. A propósito, aqueles que pensam que o sentimento de orgulho não traz contenda e desordem, estão completamente errados. O orgulho causa confusão, contenda, mágoa, brigas, discussões, divisões, etc. Além disso, o cristão quando é orgulhoso envergonha o nome de Cristo, pois isto contraria tudo o que o Mestre ensinou e viveu: ''Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma'' (Mt 11:29).
Quando o espírito de orgulho e autoconfiança tomam conta do coração do homem, ele passa a não ouvir mais ninguém, muito menos a Deus. Satanás, ainda hoje, mantém pessoas presas a esse pecado, fazendo-as crer ser esse ''um mal menor'', sem importância, quando comparado a roubar e matar.
Davi foi chamado ''o homem segundo o coração de Deus'', no entanto, deixou-se elevar seu coração após tantas vitórias sobre seus adversários. E, de repente, esqueceu-se que foi o Todo Poderoso que o havia ''cingido de força e adestrado suas mãos para o combate'' (Sl 18: 32a, 34a). Decidiu, sem a orientação de Deus, numerar o povo de Israel por puro orgulho nacional (1 Cr 21). Iludido por Satanás, achou que o grande exército que possuía era o responsável por suas vitórias e, não pelo fato ''do Senhor pelejar pelo seu povo'' (2 Cr 20:17). Como consequência, amargou uma grande derrota.
''Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou a Davi a numerar a Israel.[...] E Joabe deu a Davi a soma do número do povo; e era todo o Israel um milhão e cem mil homens, dos que arrancavam a espada; e de Judá quatrocentos e setenta mil homens, dos que arrancavam a espada. [...] E esse negócio também pareceu mal aos olhos de Deus, pelo que feriu a Israel'' (1 Cr 21: 1,5 e 7).
Precisamos abrir os olhos para identificar quando determinadas situações se apresentam a nós, de forma sutil, mas com a intenção de nos fazer agir em rebeldia a Deus. O próprio diabo influencia os homens, infelizmente até os filhos de Deus, a tomarem atitudes sem a dependência do Espírito Santo, contaminando-os com o espírito de orgulho. O desejo de se realizar sem Deus leva o homem à autodestruição.
''Antes da sua queda o coração do homem se envaidece, mas a humildade antecede a honra'' (Pv 18:12).
Pedro, mesmo andando com o Mestre, provou na pele a consequência de deixar a arrogância tomar conta das suas atitudes. Ele esqueceu-se de que ''o nosso socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra'' (Sl 121: 2). Avisado por Jesus de que o Pastor seria ferido, e as ovelhas dispersas por se escandalizarem (Mc 14: 27), Pedro, tomado pelo espírito do orgulho e auto-confiança, refutou o Senhor dizendo que permaneceria fiel até o fim, e que nunca o negaria. Mas o próprio Jesus lhe disse que havia rogado a Deus por ele, pois ''Ele conhece a nossa estrutura, e sabe que somos pó'' (Sl 103: 14).
''Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para cirandar como o trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos'' (Lc 22: 31, 32).
Ainda assim Pedro não deixou o orgulho de lado, discordando mais uma vez do Senhor. E o resultado nós conhecemos pela Palavra: Pedro, por ocasião da prisão de Jesus, negou três vezes o fato de conhecê-lo. Ele caiu vergonhosamente pelo pecado do orgulho e autoconfiança.
Precisamos aprender com a simplicidade das criancinhas, das quais o Senhor Jesus diz ser o Reino dos Céus. Elas não duvidam que seus pais sejam capazes de suprir suas necessidades, mesmo quando a realidade se mostra contrária. Crêem que eles terão uma solução para todos os problemas apenas por serem adultos. Nada somos sem o Senhor, e o que somos é fruto da Sua Graça em nossas vidas, pois ''a nossa capacidade vem de Deus'' (2 Co 3: 5b).
Não esqueçamos: Humildade está para a honra, assim como coração orgulhoso para a queda (Pv 18: 12). São princípios espirituais imutáveis. O que seremos ou teremos vai depender das nossas atitudes diante da Palavra de Deus. Que a Graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos nós!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Procura-se esperança


Por Mariana Longo Mendes
Talvez o que as pessoas mais procurem hoje é esperança. Esperança de que o mundo seja outro, de que a vida mude, de que quem está doente melhore, de alcançar os sonhos, de que tudo seja diferente. Então saímos à procura da esperança, segurando nos braços o que ainda temos dela.
Quem será que não conhece aquela frase: ''A esperança é a última que morre''? Pois é, mas para muitos ela não morre, não acaba. Para outros ela já se foi, já está morta há muito tempo. Não importa o que aconteceu na vida de cada um, o fato é que alguma coisa aconteceu para que cada um acabe com uma crença, ou seja, tendo ou não esperança. A verdade é que as tragédias das nossas vidas fazem com que afrouxemos os braços deixando um pouco de esperança fugir de pouquinho em pouquinho; até que estejamos procurando esperança também.
A vida de muitos pode estar acabando, sendo destruída pela falta de esperança, talvez esteja afundando em tristeza; a de outros pode estar mergulhada em esperanças que acabam virando falsas expectativas que não os deixam mais viver.
Quem sabe não está na hora de lembrarmos agora e não esquecermos mais uma esperança sem fim, uma que vai dar um jeito nas outras. O mundo provavelmente vai continuar assim, mas Jesus vai voltar; talvez nossa vida não mude agora, mas ela pode ser eterna depois; quem está doente pode não melhorar, mas depois não terão mais doentes; podemos não alcançar nossos sonhos aqui, mas iremos experimentar sonhos muito maiores; pode ser que nada seja diferente nesse lugar onde estamos, mas depois nada vai ser igual.
Vamos segurar nossa esperança, mesmo que ela seja somente um pinguinho. Pois podemos alcançar um mar de felicidade.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Meus pais não me entendem!


Por Mariana Longo Mendes
Certa música diz assim: ''Você me diz que seus pais não entendem, mas você não entende os seus pais''. Escutei essa música algumas vezes, mas na maioria delas eu não prestei atenção no significado dessa frase. Nós, adolescentes, sempre dizemos que nossos pais não nos entendem ou talvez que eles já estejam muito longe da nossa idade para sentir o que sentimos. Mas se você permite, me deixa compartilhar uma coisa que aprendi com meus pais: lembra que quando era criança um simples sorvete lhe causava uma sensação maravilhosa? E que um brinquedo novo era tudo que você mais queria? Ou o que sentiu quando alguém pegou seu bichinho favorito? Pois então, quando você se lembra desses momentos, automaticamente surgem as sensações que você experimentou, sendo elas boas ou ruins. Nós jamais nos esquecemos das sensações, mesmo que não nos lembremos de todos os momentos, com certeza, nos lembramos das sensações.
Talvez isso facilite um pouco, mas o que não entendemos é que mesmo que eles se lembrem das sensações, então por que não deixam que façamos uma coisa ou outra? Enfim, se sabem como é, por que não poderíamos experimentar tal escolha? A questão é que qualquer escolha tem sua consequência, novamente, sendo ela boa ou ruim; nossos pais sabem quais são essas consequências e, sendo ruins, farão o impossível para evitar que escolhamos tal coisa; se sabem onde a nossa escolha pode nos levar, com certeza vão querer nos afastar cada vez mais de um caminho que seria desgraçado para nossas vidas.
Deus nos deu mãe e pai, Ele deu esses dois presentes que guiam nossas vidas, por mais que ás vezes queiramos tomar decisões erradas, e tomamos, temos a garantia que sempre tem alguém que está do nosso lado, sempre perdoando os nossos erros, nos amando, e em muitas vezes corrigindo, para que possamos nos tornar cada vez melhores. E eu diria que Deus não poderia dar presentes melhores para nós. É claro que Deus é nosso guia maior, e Pai, e Protetor, e tudo o mais, mas nossos pais são um meio para que possamos crescer e aprender.
Então no fim das contas não são nossos pais que não conseguem entender o que sentimos, o que estamos passando, ou qualquer coisa do tipo, mas somos nós que não podemos entender os seus motivos, pois eles conseguem ver a vida muito mais longe do que nós

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quem eu quero enganar?


Por Alexandre Grego

Um dia desses me veio a mente esta pergunta: Quem eu quero enganar? Confesso que no momento fiquei um tanto quanto assustado, e chocado pelo impacto desta verdade. E uma das coisas que tenho aprendido, é que a verdade traz um impacto, pois confronta a mentira, e todo confronto gera um impacto. Quando Jesus, a Verdade de Deus, veio ao mundo, foi um impacto gigantesco, pois veio para confrontar um sistema mentiroso estabelecido por satanás. Então esta pergunta me fez parar e meditar, refletir e observar minha vida. E aí me fiz uma pergunta; - Como tenho conduzido minha vida? Tenho vivido de forma que agrade a Deus e me faça sentir feliz, ou vivo de forma que agrade as pessoas, mas que no fundo está longe de me fazer feliz?Pois vivemos em nossa sociedade rodeados de pessoas que se preocupam muito em manter as aparências , pessoas que vivem mais para agradar os outros do que a si mesmas, e não se preocupam com o que Deus pensa a seu respeito. Uma das questões levantada contra os fariseus na época de Jesus, e dita pelo próprio Jesus é que eles eram comparados a sepulcros caiados, por fora mantinham uma aparência de santidade e de “respeito”, mas no seu intimo eram pessoas frias, calculistas, estavam mortos, e como já dizia um adágio popular: ''Por fora bela viola, por dentro pão bolorento''.E ao pararmos para refletir sobre este assunto, uma infinidade de perguntas nos surge a mente;O que eu estou fazendo profissionalmente tem me trazido alegria? É realmente o que eu gosto de fazer, ou eu estou fazendo porque dá mais dinheiro, ou porque é o que minha família quer que eu faça...O que eu tenho sido dentro de minha casa, é o que realmente eu sou? Quando digo para minha esposa que a amo, estou dizendo de verdade, ou digo porque já se tornou um bordão e como marido tenho que dizer?O que eu tenho vivido na igreja, é a mesma coisa que sou em casa?E enquanto vamos respondendo a cada uma dessas perguntas, nos pegamos muitas vezes respondendo aquilo que é automático. Portanto não responda com rapidez, reflita sobre cada ponto, se desarme, e responda para você mesmo com calma e com sinceridade. Se preciso for faça para você mesmo cada pergunta dessas olhando para um espelho, e fitando seus olhos.Lembro-me de certa vez estávamos orando em uma casa, e uma profeta sentiu uma direção de Deus de colocar um espelho no meio da sala e cada um ir diante deste espelho profetizar palavras de benção para si mesmo, mas diante deste fato, estávamos mais ou menos em dez pessoas, quatro não conseguiram se enfrentar diante do espelho, sentiram-se acusados por si mesmos, e não conseguiram se olhar.Para vivermos uma vida plena em Deus, precisamos primeiramente nos aceitar, e viver o que realmente somos. Pois as vezes vamos nos enquadrando naquilo que os outros quer que sejamos, e o que realmente queremos ser vai se perdendo. E o que Deus espera de nós é a simplicidade para viver em sua presença.Em João 4, Jesus disse que Deus é Espírito,e que está a procura de Verdadeiros Adoradores, e ser um verdadeiro adorador não significa que Deus procura pessoas perfeitas e sem erros, mas pessoas que sejam verdadeiras em sua presença.Talvez por um certo tempo conseguimos enganar os outros, com uma falsa aparência, mas nós mesmos nunca vamos conseguir enganar.E quando falo em enganar, não falo em um termo pejorativo, mas em não ser verdadeiro consigo mesmo e com os outros.Então pense nisso, seja verdadeiro primeiramente para Deus, depois com você mesmo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Presente inexistente


Por Mariana Longo Mendes
Sempre dizemos: Viva o presente! Mas já te passou pela cabeça que o presente não pode ser captado? Ele não pode e não é captado em momento algum. O que estou escrevendo já é passado pra mim e pra você. Quando pensamos em nossas ações elas já se foram e quando pensamos em nossos pensamentos eles também já se foram, posso fazer isso até o fim da minha vida, mas sempre vou captar o passado, jamais o presente.
Então, estamos escrevendo a nossa vida no presente que já virou passado, e não dá pra concertar. A decisão que acabamos de tomar já é passado e não dá pra mudar. Por exemplo, você resolveu ler esse texto, mesmo que não termine de ler, você jamais poderá mudar o fato de que já leu essa parte. Isso acabou de acontecer, mas já é passado, e não pode ser alterado.
Nossa vida no passado já foi, acabou, ficam lembranças e memórias, mas ela não volta. Tenham sido nossas escolhas certas ou não, a única conexão que temos com elas são as consequências que ficaram, mas as escolhas não poderão ser alteradas.
Mas tem uma coisa boa, as escolhas já feitas não podem ser mudadas, mas as que estamos por fazer ainda podem dar certo. Cada momento que vem chegando pela frente ainda não é presente, é futuro, claro que não dá pra controlá-lo, mas dá pra tentar ajustar nossas decisões pra podermos ter uma história melhor.
Como disse, não podemos controlar o futuro, mas Deus pode, Ele vê além do que nós mesmos podemos ver, Ele vê nossa vida toda, se entregarmos as próximas páginas da nossa vida pra Ele escrever com certeza vamos ficar realizados com nosso presente - que já é passado.
O presente acaba por não existir, ele não pode ser captado, mas nossas vidas existem. A nossa história, por mais insignificante que seja, é real. Isso pode ser captado, e fica registrado dia-a-dia tudo o que fazemos, mesmo que seja somente por cada um de nós. Não estrague toda sua história, se ela não tem sido boa até aqui, sempre há tempo de mudar, de fazer um “presente-passado” diferente.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

UM PÉ NA IGREJA E OUTRO NO MUNDO.


Por Plínio Cavalheiro

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” – (I João 2:15,16).

Você já deve ter reparado na proliferação de igrejas nestes últimos tempos. Até parece que estamos transitando em um grande Shopping Mundial especializado em colocar seus produtos religiosos em uma vitrine para atrair os consumidores. Os compradores “fiéis”, acostumados com as chamadas pechinchas procuram as mercadorias em oferta. Perguntam: Qual produto que tem baixo custo e oferece mais vantagens em comparação aos concorrentes?

Parece pilhéria, contudo é isto que presenciamos no dia-a-dia. Pessoas procurando igrejas onde possam manipular o líder, o pecado é relativo, a Bíblia não é regra de conduta e fé, e onde a ênfase dos atributos de Deus é focado somente no amor. Nada do que façamos ou deixamos de fazer altera alguma coisa, Deus é amor e por conta disso não irá mandar ninguém para inferno, raciocinam os freqüentadores destas seitas, (realmente Deus é amor e não manda ninguém para o inferno, porém, Deus também é Justiça e faz valer os preceitos bíblicos e respeita o livre arbítrio de cada um, quando este decide entrar e trafegar de livre e espontânea vontade pela rota infernal).

De certa forma é até “admissível” que um ímpio proceda da forma como está escrito no parágrafo anterior. Compreendemos que o caminho do ímpio revela, no final, sua inconsistência e perdição. Entretanto, na primeira Epístola de João encontramos uma recomendação aos cristãos que estão com um pé dentro da igreja e o outro no mundo. Como explicar aos perdidos sem Cristo e sem salvação este tipo de comportamento? Como convencê-los de que cristianismo é aliança com Deus através de Cristo? Como ensinar sobre, novo nascimento, santidade, sal da terra, luz do mundo, atalaia, testemunho, perfume de Cristo, frutos do Espírito e tantos outros temas?

João escreveu: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” – (I João 2:15,16).

Quando lemos este texto de João (sem se aprofundar nele), ficamos de certa forma confusos. “Não amar o mundo, nem o que no mundo há”. Como assim, o escritor está recomendando o enclausuramento do cristão? É óbvio que não! Contudo, é necessário compreender que existem determinados termos bíblicos que têm mais que um significado. Veja alguns exemplos: “Fogo”, “leão”, “céu”, “reino”, “carne”, “anjo”, “mundo”, e muitos outros. Se folhearmos as páginas da Bíblia em direção a João 3:16, vamos encontrar esta palavra abençoadora: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Assim sendo, temos que analisar o contexto de cada texto para se chegar a um denominador comum. No caso citado por João – “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há”, se refere ao mundo (sistema), criado por Satanás repleto de ofertas tentadoras (pecados), que afastam o homem de Deus.

Amar o mundo, neste contexto é amar o diabo, e desprezar a Deus que fez os céus e a terra - O Mundo Universo. Tome uma decisão sábia como cristão autêntico. Despreze o mundanismo, suas concupiscências e coloque seus dois pés dentro da Igreja verdadeira de Jesus Cristo, sabendo que: “O mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” – (I João 2:17). Rejeite uma vida dúbia, e tenha o caráter de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

VOCÊ É COOL OU CARETÃO?

Por Paulo Afonso Sabariego Batista

Junto a todos os outros tipos de imoralidade sexual, o sexo antes do casamento é condenado nas Escrituras (Atos 15:20; Romanos 1:29; I Coríntios 5:1; 6:13,18; 7:2; 10:8; II Coríntios 12:21; Gálatas 5:19; Efésios 5:3; Colossenses 3:5; I Tessalonicenses 4:3; Judas 1:7). A Palavra de Deus defende e encoraja a abstinência antes do casamento.Sexo antes do casamento é tão errado quanto o adultério ou outras formas de imoralidade sexual, porque todos envolvem relações sexuais com alguém com quem você não é casado. Sexo entre marido e sua esposa é a única forma de relações sexuais que Deus aprova (Hebreus 13:4).
Mas hoje, seguir o que Deus nos ensinou é fora de moda, arquaico, antigo. Para o mundo, a bíblia é apenas um livro antigo, cheio de regras que caíram em desuso. As pessoas que seguem a risca os príncipios bíblicos são taxados de alienados e são deixados a margem da sociedade.
Por muitas razões o sexo antes do e fora do casamento tornou-se algo tão comum. A sociedade vizualiza o sexo apenas como diversão, desprezando o seu aspecto de reprodução.O sexo é presente de Deus, e sexo dá prazer! Ele quer que homens e mulheres tenham satisfação com o sexo, dentro dos limites dos casamento, é claro. Entrementes, imagine como o nosso mundo seria muito melhor se todos seguissem as regras que Deus deixou a respeito do sexo: sem AIDS, sem mães solteiras, sem abortos, etc. A abstinência é a única diretriz de Deus a respeito do sexo antes do casamento. A abstinência salva vidas, valoriza as relações sexuais, e principalmente, honra ao nosso Deus.
As cartas estão à mesa, já conhecemos as regras desse jogo, resta agora escolhermos de que lado iremos jogar: Ao lado da sociedade moderna que acha a bíblia um excelente livro de história e bons costume, mas antigo e fora de moda, que acha que devemos experimentar todas as coisas da vida sem medo ou culpa ou ficar ao lado dos que creêm que a bíblia é a verdadeira palavra de Deus e ser taxados de retogrados, caretas, fora de moda e correrem o risco de ser excluído da sociedade atual. A escolha é sua!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"Você soube da última?" - A irresistível atração pela fofoca


Por Mônica Valentim
Porque toda a natureza, tanto de bestas- feras como de aves, tanto de répteis como animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. (Tg 3: 7 e 8)
O interesse em observar a vida alheia não é novo. Já na Antiguidade, nossos ancestrais descobriram como era importante conhecer os pontos fracos dos adversários para melhor tecer estratégias, e, assim, derrotá-los nas batalhas.
Hoje, a prática parece ainda mais ''saborosa'' quando o alvo dos comentários é uma celebridade, seja ela um ator de Hollywood, com seus habituais escândalos,ou a vida particular dos jogadores de futebol: quem casou, quem separou; quem foi visto com traficantes. Enfim, tudo é motivo para aguçar a curiosidade dos simples mortais.
Mesmo sabendo que a notoriedade dos famosos tem tão pouco embasamento, é difícil desviar o olhar das manchetes sensacionalistas que estampam as capas de jornais e revistas de fofocas. Não é por acaso que essas revistas fazem tanto sucesso - ainda que muitos dos seus leitores não se orgulhem desse hábito.
Enquanto houver público para esse segmento, a mídia e os veículos de comunicação terão material abundante para explorar, fato visto pelos críticos sociais como uma espécie de falha coletiva de caráter, que na verdade, nada mais é que um desfecho de colisão entre a mídia do século 21 e as mentes dos primórdios da História.
Um dado curioso sobre o fenômeno ''fofoca'', é que este parece ser qualitativamente parecido onde quer que ocorra, independente do grupo social. Embora todo mundo pareça detestar ''fofoqueiros'', poucas pessoas usem esse rótulo para descrever a si próprias.
Infelizmente essa faceta sombria do comportamento humano tem sido observada, não somente no meio secular, permeado por vaidades. Nossas igrejas estão cheias de indivíduos, que, ou foram vítimas das fofocas, ou foram os algozes das mesmas.
Mas, afinal; porque informações privadas a respeito de outras pessoas representam uma tentação tão irresistível, a ponto de desprezarmos completamente os ensinamentos das Escrituras, e darmos vazão a um comportamento tão traiçoeiro e diabólico?
O apóstolo Tiago, irmão do Senhor, exorta em sua epístola sobre a nossa inclinação ao pecado através da fala. Ele afirma que a língua, apesar de ser um pequeno membro, gloria-se de grandes coisas. É como fogo, cheia de peçonha e iniqüidade e é inflamada pelo inferno (Tg 3: 5, 6).
''Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus: de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto seja assim''. (Tg 3: 9, 10)
Esse comportamento ambíguo e diabólico precisa ser colocado sob o controle do Espírito Santo, pois, além de ser pecado e nos afastar do Senhor (Is 59: 2), destrói pessoas que foram criadas à imagem e semelhança de Deus. Ele não aceitará nem a oração feita pela pessoa que tem prazer em falar da vida alheia. Por sua rebeldia à Palavra de Deus, sua oração tornar-se-á abominável.
''O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável''. (Pv 28:9)
Muitos se deixam envolver por esse hábito pernicioso por defeito de caráter. Outros, que por considerarem suas vidas tão vazias e sem graça, vêem na fofoca uma oportunidade de preencherem essas lacunas. E, também encontramos o grupo de pessoas que, em seu inconsciente, nutrem um desejo de se sobressair junto aos demais; porém, ao não conseguir por sua própria incompetência, depreciam o seu próximo na ilusão de ascender mediante a queda do outro.
O profeta Jeremias também exortou o povo de sua época sobre o pecado de falar mal do próximo. A fofoca permeada de zombaria e falsidade são para ele indicadores de rebeldia a Deus e malícia.
''E zombará cada um do seu próximo e não falam a verdade; ensinam a sua língua a falar a mentira; andam-se cansando de obrar perversamente.[...] Uma flecha mortífera é a língua deles; fala engano; com a sua boca fala cada um de paz com o seu companheiro, mas no interior arma-lhe ciladas'' (Jr 9: 5 e 8)
Crentes nascidos de novo devem aprender a crucificar a velha criatura, cheia de ''defeitos de fabricação'', e manter sua inclinação ao pecado da fofoca sob controle, mediante a ajuda do Espírito Santo, que leva ''cativo todo o entendimento à obediência de Cristo'' (2 Co 10: 5).
Nossa boca deve ser uma fonte de bênção para o próximo, não arma de destruição. Precisamos alegrar o coração do Pai, que não quer ver seus filhos emprestando a língua para ser instrumento de destruição na mão do diabo.
Aquele que é salvo em Jesus Cristo precisa buscar sua transformação por meio da renovação constante da mente, através da leitura da Palavra; para viver neste mundo a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12: 2).

sábado, 7 de agosto de 2010

“Quando ouço minha filha no rádio, oro por ela” diz mãe de Katy Perry


Muitas pessoas não sabem quem é Kate Hudson, ex cantora gospel e filha de pastores conservadores. Mas quase todo mundo conhece uma das cantoras mais faladas da atualidade, que atende pelo nome artístico de Katy Perry, o destaque na nova edição da revista Rolling Stone.Ela teve uma educação rígida e na adolescência passou por uma rápida transformação, deixando a vida religiosa e se tornando conhecida internacionalmente com a canção ” Ikissed a girl (and liked it)”. Traduzindo: “Beijei uma garota (e gostei)”. Aos poucos tem sido vista como uma sex symbol adolescente, aparecendo na capa de várias revistas pelo mundo afora. Com cerca de três milhões de seguidores no Twitter e uma amizade com o blogueiro das estrelas Perez Hilton garante que todas as suas declarações tenham grande repercussão.Sua infância foi marcada pela influência e maneira de ver o mundo de seus pais, considerados cristãos pentecostais fundamentalistas. Eles, apesar de terem sido hippies nos anos 1960, obviamente não gostaram de ver a filha anunciando ao mundo que beijou outra garota. Inclusive, já se posicionaram publicamente contra as músicas da filha. O jornal inglês Daily Mail publicou uma entrevista com seus pais em 2008, onde a mãe de Kay afirma que o primeiro sucesso da filha “…promove o homossexualismo. Sua mensagem é vergonhosa e nojenta. Toda vez que escuto minha filha cantando no rádio, baixo a cabeça e oro por ela. Katy é nossa filha e nós a amamos, mas discordamos da maneira como ela está se comportando”.Keith Hudson, o pai de Katy. Pregador pentecostal, ele se considera um profeta e evangelista, com o dom de curar pessoas. A pastora Mary Hudson, a mãe de Katy, continua orando pela filha.Mesmo tendo o nome “Jesus” tatuado no punho, a cantora de 25 anos não facilita as coisas para os pais. Em breve deve emplacar um novo sucesso “Teenage Dream” (sonho de adolescente), onde surge de lingerie no vídeo que aparece deitada na cama com um namorado cantando “dirigimos até a Califórnia, ficamos bêbados na praia, fomos para o motel e montamos uma fortaleza com nossos lençóis”.Mas engana-se quem pensa que ela virou as costas para tudo o que aprendeu desde cedo. Algumas declarações para a entrevista recente na Rolling Stone despertou nosso interesse. Por isso, fizemos um breve levantamento do que ela tem a dizer sobre sua espiritualidade. Afinal, o título do artigo na revista americana, como visto acima, é “Sexo, Deus e Katy Perry: o caminho difícil e os tempos quentes enfrentados por um anjo caído”.“Falar em línguas é tão normal para mim como ‘Passe o sal’… É um segredo, uma linguagem para a oração direta com Deus… Meu pai costuma falar em línguas, enquanto minha mãe interpreta. Esse é o dom deles… Quando pequena, eu não podia dizer que eu tinha sorte, porque minha mãe preferia que disséssemos ‘somos abençoados’. Ela também não achava que lucky (sortuda, em inglês) tinha um som parecido com a palavra Lúcifer… Eu não podia comer o cereal Lucky Charms (amuletos da sorte), mas acho que era por causa do açúcar. Creio que minha mãe mentiu para mim sobre isso. “- Rolling Stone, agosto de 2010.“Fico chateada quando vejo Russell [Brand, ator e seu noivo], usando o nome do Senhor em vão e Lady Gaga colocar um rosário na boca. Acho que quando você mistura sexo e espiritualidade no mesmo recipiente e sacode bem, algo ruim acontece. Sim, eu disse que beijei uma garota. Mas não disse que beijei uma garota enquanto transava com um crucifixo. ” Rolling Stone, agosto de 2010“Minha criação religiosa foi comicamente rígida, proibiram até mesmo de termos em casa qualquer coisa cujo nome remetesse ao diabo. Em nossa casa, não podíamos nem mesmo chamar ovos apimentados pelo seu nome popular. Ao invés de deviled eggs (ovos do demônio), tínhamos de chamá-los de “ovos angelicais”. Nunca fomos autorizados a falar palavrão. Eu sempre tinha problemas quando dizia “que inferno”… Só podíamos escutar música gospel. Não admira que eu me rebelei. “- Celebrity Blend, 2009“Eles são um tipo diferente de cristãos… São até moderno… sabe, às vezes as pessoas imaginam meus pais vestindo sempre como um pastor ou um padre… Não, na verdade, meu pai tem quatro tatuagens… ele é uma espécie de pastor rock and roll moderno. “- Beliefnet, janeiro de 2009“Quando comecei a cantar música gospel, minha perspectiva das coisas era bem limitada e rígida. Tudo em minha vida estava muito ligado à igreja. Não sabia que existia um outro mundo além daquele. Por isso, quando saí de casa e vi tudo isso, pensei ‘Meudeus, caí no buraco do coelho branco e existe todo esse mundo de Alice no país das maravilhas aqui’” — revista The Scotsman, 2009“Fui criada numa casa com muita rigidez religiosa. Tudo o que podia ouvir eram [hinos religiosos conhecidos, como] ‘Oh Happy Day,’ ‘His Eye Is on the Sparrow’ e ‘Amazing Grace’. Então agora até o New Kids on the Block são novidades para mim. Eles tem músicas legais… — MTV, 2008“Não podíamos ouvir música secular em casa, pois era considerada coisa do diabo… Se eu queria levar amigas para casa, minha mãe queria saber se elas eram cristãs… Meus pais são assim. Eles são loucos! Eles são malucos mesmo!” — revista Blender, 2004Fonte: Rolling Stones / Gospel Prime

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Impacto Idol dia 14 de Agosto!


Você que tem um talento nato, sabe cantar como ninguém, é um humorista de primeira categoria ou é um artista estilo rede globo, mas nunca teve oportunidade de mostrar seu talento para o mundo, Os seus problemas acabaram, o Impacto Jovem tem a solução!!!!!
Dia 14 de agosto no Templo da 1ª Igreja Batistam as 20 horas acontece a primeira edição do Impacto Idol.
Não perca tempo, procure o Tutu e faça já sua inscrição!! Não fique fora dessa!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vem aí 24 Horas de Oração!

Dia 27 de agosto, apartir das 22 horas tem início as 24 horas de Oração. O objetivo é a oração por várias áreas como a Família, os Jovens, a Igreja e os seus Ministérios. 24 horas de Oração é uma realização dos Jovens da Igreja Batista de Tupã aberta para toda a Igreja e comunidade interessada em paticipar.
Os interessados poderão fazer suas inscrições com o João Ricardo ou Mateus Porfírio. Vamos buscar ao nosso Deus de todo o coração.
''Dediquem-se a oração estejam alertas e sejam agradecidos'' CL 4:2

domingo, 1 de agosto de 2010

Ser ou Fazer?


Pr. Davi Merkh


O que é mais importante: ser, ou fazer? Todas as religiões do mundo ensinam que o homem precisa FAZER alguma coisa para SER aceito por seu deus (“religião” vem do latim religare, ou seja, “re-ligar-se” a Deus). Mas o verdadeiro cristianismo não é uma religião. O homem não consegue “re-ligar-se” a Deus. É Deus quem toma a iniciativa, derramando Sua graça sobre o homem, que responde pela fé em Cristo (Ef 2.8,9). A fé cristã é a única em que o SER vem antes do FAZER. Mesmo na igreja evangélica, onde pregamos salvação pela graça, às vezes ensinamos santificação pelas obras, e não em dependência e resposta à graça de Deus. O livro de Gálatas condena essa atitude, que é vista: -em igrejas que pregam prosperidade e saúde dependendo da medida de “fé”(e o tamanho da sua oferta) -em igrejas legalistas, que ensinam que existem duas (ou mais) classes de cristãos, dependendo das regras que são guardadas ou não -em igrejas que exigem (e fabricam) experiências para atingir um patamar mais “espiritual” (línguas, jejuns, vigílias, milagres, unções, ofertas, esmolas, etc.) -em igrejas onde o FAZER toma precedência sobre o SER, a culpa sobre a graça, o medo sobre a gratidão, a aparência sobre a realidade, a atividade sobre o caráter, as máscaras sobre a transparência, a ira sobre o amor, o temor aos homens sobre o temor do Senhor. Reconheço em mim uma tendência forte de ser um FAZER HUMANO antes de um SER HUMANO—de trabalhar para Deus PARA QUE eu possa receber algo, não PORQUE eu já recebi “graça sobre graça” (Jo 1.16). Que Deus nos livre de religião humana. Que Deus nos motive para santidade baseada na Sua infinita graça já derramada sobre nós na cruz e na ressurreição de Cristo. O FAZER para o cristão sempre segue o SER. Que sejamos SERES HUMANOS antes de FAZERES HUMANOS.

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