Por Ana Paula Sabariego
Quando crianças, a maioria das pessoas costumam acreditar em figuras míticas, como Coelhinho da Páscoa, Fada do Dente, Cupido. Talvez a mais popular dessas figuras seja o Papai Noel, aquele bom velhinho, que realiza o desejo das crianças que se comportam bem durante o ano. E a fé na recompensa do dono das renas é tão grande, que os pequenos soltam a imaginação e abusam da criatividade no momento de fazer os pedidos. Mas essa crença vai diminuindo conforme a infância passa e as crianças deixam de ser crianças. A partir da idade da razão, as pessoas vão perdendo a ingenuidade e a capacidade de acreditar, até simplesmente deixarem de crer por completo. A vida espiritual tende a passar por essas mesmas fases. Assim que ganhamos nova vida em Cristo, temos a figura de Deus dimensionada em nossa e mente e coração, de forma tão nítida, que cremos absolutamente em seu Poder de fazer o que quer seja, por impossível que pareça. Porém com o passar do tempo, sem saber ao certo o motivo, começamos a duvidar e até mesmo negar que Ele seja capaz de determinadas coisas. As palavras do adorador David Quinlan, na canção “Abraça-me”, traduzem esse sentimento de forma irretocável: “ as vezes sou levado, pela vontade de crescer, torno-me independente e deixo de simplesmente crer”. Combater esse sentimento não é fácil e para tanto, é preciso lembrar que Deus não é uma figura mítica, não é Papai Noel e não deixa de existir ou tem seus poderes diminuídos pelo fato de termos crescido. Deus é eterno e imutável, é o mesmo hoje e sempre. Todos os Poderes que Ele tinha antes da fundação do mundo, continuarão pela eternidade. Não deixemos de crer em Deus de todo nosso coração e de todo nosso entendimento, nosso Deus pode TUDO, sempre e para SEMPRE!