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quarta-feira, 28 de março de 2012

Não Um Dos, E Sim O

Por Kevin DeYoung



Há uma pergunta fundamental que todos nós temos de enfrentar. Por "fundamental", não quero dizer que ela é a única pergunta que temos de responder. O que pretendo dizer é que esta pergunta é tão importante que, se você a entende errado, você entenderá errado a maioria das coisas que são realmente importantes. A pergunta fundamental é aquela famosa pergunta que Jesus fez aos discípulos em Cesareia de Filipe: "Vós, quem dizeis que eu sou?" (Mc 8.29).

Talvez alguns se surpreendam com o fato de que Jesus fez esta pergunta. A pergunta fundamental para Jesus não é "Quem são os seus pais?", ou "Você tem mente aberta?", ou "O que você fará para mim?" A pergunta fundamental diz respeito ao que você crê. Jesus está interessado na fé e começa com doutrina.

Há pouco tempo, enquanto eu andava por um ponte que fica perto de nossa igreja, vi um grafite que dizia: "Eu não preciso de religião. Eu tenho uma consciência". Posso apenas imaginar o que aquele grafiteiro estava tentando dizer, mas penso que ele (ou ela) admite que a religião é apenas um truque para levar as pessoas a se reorientarem e se comportarem melhor. A religião é para ele nada mais do que um código moral para se fazer o bem. E quem precisa de um código religioso, com todos os seus rituais e acessórios institucionais, se tem uma consciência?

No entanto, o grafiteiro entendeu muito mal o cristianismo. A pergunta fundamental para Jesus não é "Você fará o que eu quero que você faça?", e sim "O que você diz que eu sou?" Tudo flui de um entendimento correto sobre Jesus – não somente o que ele ensinou ou o que ele fez, mas quem ele é.
Inicialmente, Jesus perguntou aos discípulos: "Quem dizem os homens que sou eu?" (Mc 8.27). Em outras palavras: "O que vocês estão ouvindo as pessoas dizerem sobre mim? O que elas falam nas ruas?" Os discípulos deram três respostas: "Uns estão convencidos de que tu és João Batista; outros acham que tu és Elias. E existem outros que não têm certeza e pensam que tu és um dos profetas". Isso é impressionante. Aquelas pessoas reconheceram que Jesus era um homem que ensinava o caminho de Deus, um líder que chamava o povo de volta para Deus. Sabiam que Jesus fazia milagres como Elias, falava com autoridade como os profetas e tinha seguidores como João. Nada mau. Chamar Jesus de "um dos profetas", depois de quatro séculos de anos silenciosos, após Malaquias, é uma afirmação impressionante.

No entanto, as multidões estavam muito erradas. Jesus não é um dos; ele é o. Jesus não é um apontador como João Batista, Elias ou um dos profetas. Ele é o ponto. Parece muito nobre chamar Jesus de um profeta, um mestre popular, um realizador de maravilhas, um homem bom, um exemplo brilhante ou uma parte de uma extensa lista de pessoas iluminadas. Contudo, todas essas descrições erram no que diz respeito a quem é Jesus. Em todas elas, você está dizendo que Jesus é um dos (cf. v. 28). E, se você diz que Jesus é apenas um dos e não o, você não o entendeu. Você não percebe quem ele realmente é. Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.16).

Talvez você pense que esteja dizendo coisas complementares sobre Jesus, quando o chama de um dos profetas, um grande homem ou um mestre iluminado. Contudo, você não o está realmente complementando. É como dizer que o sol é uma das muitas luzes que usamos para iluminar a casa, que Michael Jordan costumava jogar basquete para os Bulls ou que Barack Obama possui uma casa em Chicago. Essas afirmações são todas verdadeiras. Mas são também falsas porque não dizem o bastante. O sol é a estrela de nosso sistema solar. Michael Jordan é o melhor jogador de basquete de todos os tempos. Barack Obama é o presidente dos Estados Unidos. Se você não diz essas coisas, não está dizendo o que é realmente importante. Por não dizer o que é mais importante e mais singular, você está, na verdade, dizendo algo enganador.

No que diz respeito a identificar Jesus, verdades parciais que ignoram a verdade maior acabam contando uma mentira. É verdade que Jesus é um profeta (Mc 6.4; Dt 18.18). Mas ele não é como João Batista. Jesus não é outro Elias. Ele não é meramente um dos profetas. Jesus é aquele para quem todos os outros profetas apontavam. Por isso, chamar Jesus de profeta e nada mais do que um profeta equivale a não compreender, no nível mais profundo, quem é este homem. Se você descrevesse sua esposa como "uma mulher bonita entre muitas mulheres bonitas no mundo", como "uma pessoa que eu respeito profundamente" ou como "a última numa extensa lista de mulheres que amei", a sua esposa ficaria satisfeita? É claro que não. Você a teria menosprezado com elogios fracos. Você a teria insultado por diminuir sua singularidade e descrevê-la em termos muito aquém do que ela merece.

Portanto, rejeite todas essas descrições ilógicas de que Jesus é como Maomé, como Buda, como Dalai Lama, Ghandi ou a sua avó piedosa. Ele não é como ninguém mais. E, por isso, não fiquemos impressionados quando alguém chama Jesus de um homem bom, uma pessoa iluminada ou um dos profetas. Ele não é um dos, ele é O.

Traduzido por: Francisco Wellington Ferreira
Editor: Tiago Santos

terça-feira, 27 de março de 2012

E QUANDO A PESSOA ERRADA SOU EU

Por FELIPE HEIDERICH


...E livrai-nos do mal, amem.
Eu cresci fazendo a oração do “Pai Nosso” e muitas vezes terminavam pedindo, sem entender direito o que seria nos livrar do mal.

O Senhor nos livra do mal. A todo o momento recebemos livramentos que talvez nunca tomemos conhecimento, porque o Senhor está nos guardando. Guarda o nosso andar e o nosso deitar, o sai e o entrar (Salmo 23) e zela inclusive quando estamos em defeso dormindo. Sim, podemos dormir tranquilos porque o Senhor vela pelo nosso sono.
Mas estava analisando sobre o conceito de ser livre do mal.
A Palavra de Deus nos ensina que devemos fugir da aparência do mal. Ela não nos diz para fugir do mal. Ela nos ensina a fugir da aparência dele. Ou seja, se algo parece mal, fuja antes de ter a experiência de comprovar. Com o mal não se brinca, fuja dele.
Um grande problema nosso hoje em dia é achar que por que estamos na Nova Aliança, na época da GRAÇA, as coisas são mais “relax”.
Você está tremendamente enganado. Talvez a “Era da Graça” não manifeste o castigo imediatamente como se era feito na Velha Aliança, ou época da Lei, quando diante de um pecado se caía fogo do céu, ou a pessoa ficava leprosa, ou ainda o chão se abria e tragava todos os desobedientes.
Na GRAÇA essas manifestações deixaram de ser externas e viraram internas.
Talvez diante de um pecado habitual você não esteja fisicamente morto, mas pode estar espiritualmente morto. O pecado continua matando. O pagamento pelos dias de pecado, ou seja, o seu salário, é a morte (Rm 6.23). E quando nos entregamos a ele viramos verdadeiros “zumbis” pela terra.
Mortos espiritualmente, mas andando como se nada tivesse acontecendo. 
Quando se fala em relacionamentos, temos que ter cuidado. Um coração ferido traz consigo inúmeras lembranças e magoas de pessoas que o decepcionaram. Faça, neste momento, a reflexão do espelho e ao invés de pensar em alguém, olhe para si mesmo.
Será que eu tenho sido a pessoa de Deus para alguém? Ou sou aquele que quando um relacionamento acaba é por que Deus estava livrando a outra pessoa de uma cilada, e, a cilada era você!
Para querermos alguém de Deus em nossos relacionamentos, precisamos, antes, ser alguém de Deus para o outro.
Saber amar, lidar com defeitos, dar o “braço a torcer”, andar a segunda milha, perdoar, tudo isso e muito mais fazem parte do caráter de uma pessoa que quer ser o par perfeito de alguém.
Sugiro a você que antes mesmo de pedir a Deus alguém que lhe seja idônea (perfeita pra você – Gn 2.18) você ore a Deus para ser você o perfeito (idôneo) de alguém.
Na paz d’Aquele que diz que: “pau que nasce torto se endireita, sim”

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia 30 de Março lançamento do Projeto Jovem S/A


Dia 30 de Março, sexta-feira,  as 20:00 hs será o lançamento do Projeto JoVeM S/A. Se você é jovem que  já foi inserido no mercado de trabalho, você é o nosso convidado.

Venha conhecer nossas idéias e faça parte deste projeto! Contamos com vocês!!!

* Pedimos a gentileza que confirmem presença!! Cel 14-8114-6959 (pr_zeca@hotmail.com)

Sal da terra

por Phil Johnson


“Vocês são o sal da terra… Vocês são a luz do mundo… Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” Mateus 5.13-16
Esse texto muitas vezes é citado como se fosse um mandato para a igreja se engajar em ativismo político – fazendo lobby, juntando eleitores, organizando protestos e mobilizando o movimento evangélico para a atividade política. Recentemente ouvi um líder evangélico bem conhecido dizer “precisamos fazer as nossas vozes ouvidas pela urna eleitoral, ou não seremos sal e luz como Jesus mandou”.
Essa visão é bem comum. Diga a frase “sal e luz”, e o evangélico típico vai começar a falar de política como se por instinto e/ou reflexo.
Mas olhe com atenção para a afirmação de Jesus dentro de seu contexto. Ele não estava organizando um boicote, protestou ou campanha política. Ele estava chamando seus discípulos para uma vida de santidade.
O discurso do sal-e-luz é o parágrafo decisivo da introdução de Jesus ao Sermão do Monte. Ele vem logo após as Bem-Aventuranças.  Jesus vinha propondo formalmente várias bênçãos para aspectos-chave de uma piedade autêntica.
O que é mais notável nas Bem-Aventuranças é que as qualidades que Jesus abençoa não são os mesmos atributos que o mundo normalmente considera dignos de louvor. O mundo glorifica o poder e o domínio, a força física, o status e a classe. Por outro lado, Jesus abençoa a humildade, o pacifismo, a misericórdia, o choro, a pureza de coração e até mesmo a perseguição por causa da justiça. Coletivamente, essas qualidades estão no extremo oposto do poder político e partidário.
Em outras palavras, Jesus abençoou as pessoas que estavam dispostas a serem oprimidas e desprovidas por causa da justiça – pacificadores, não protestantes; pobres de espírito, não orgulhosos; pessoas que são perseguidas, não os ambiciosos e pomposos.
Isso é consistente com o ensinamento de Jesus por todo o Novo Testamento. Ele disse:
Jesus os chamou e disse: “Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. Mateus 20.25-28
Note, mais ainda, que as afirmativas “Vocês são o sal da terra” e “Vocês são a luz do mundo” são afirmações de fatos, não imperativos. Ele não nos ordena que sejamos sal; Ele diz que somos sal e nos alerta contra a perda do sabor. Ele não nos ordena que sejamos luz; Ele diz que nós somos luz e nos proíbe de nos escondermos.
Jesus estava dizendo que uma sociedade corrupta e manchada pelo pecado é abençoada e influenciada para o bem pela presença da igreja quando os crentes são servos fiéis de seu Mestre. A chave para entender o que Jesus queria dizer é o verso 16: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”. A santidade pessoal, não o domínio político, é o que leva os homens a glorificarem nosso Pai que está no céu.
O sal tem muitas propriedades. Talvez a mais importante delas seja o de agir como conservante. A carne crua pode ser curada e preservada com o sal. Cristãos em meio ao mal e à sociedade decaída têm um efeito conservante e purificador semelhante. Deus disse a Abraão que preservaria Sodoma do julgamento se houvesse apenas dez justos lá – um pouco de sal – no meio deles.
O sal também é anti-séptico, e pode ser usado no tratamento de ferimentos. Água salgada é um bom remédio – apesar de dolorido – para bolhas e calos abertos. Pode ser que haja um pouco dessa ideia também, na metáfora de Jesus. A presença dos crentes no mundo aflige a consciência dos incrédulos porque é um doloroso lembrete de que Deus requer santidade e que o salário do pecado é a morte.
Mas o sal também dá sabor à comida, e causa sede – e eu acredito que essa é a principal ideia que Jesus tinha em mente quando usou essa metáfora, por ele fala do “sabor”. Lembre-se, Jesus havia acabado de abençoar aquele que “têm fome e sede de justiça” (v. 6), e essa figura sugere que a presença de pessoas genuinamente piedosas na sociedade terá um efeito natural de estimular o apetite por Deus e a sede de justiça.
A luz, é claro, simultaneamente, afasta as trevas e ilumina o que estiver ao seu alcance. Quando deixamos corretamente nossa luz brilhar sobre os outros, eles vêem nossas boas obras e glorificam a Deus.
Então isso não tem a ver com poder político. Não tem a ver com organizar protestos contra a impiedade. Não é sobre como podemos fazer a sociedade mais justa através da legislação. Tem a ver com nosso viver. Tem a ver com demonstrar os mesmos traços que Jesus abençoou nas Bem-Aventuranças. É assim que deixamos nossa luz brilhar, e é assim que salgamos uma sociedade outrora apodrecida e sem gosto.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Amor verdadeiro

Por Burk Parsons


Deus é amor, e o amor nunca falha porque Deus nunca falha. O amor não pode ser separado de Deus e não pode existir sem Ele. O amor de Deus é a fundação e definição do amor, assim como Ele também é a fonte, o provedor e a garantia do amor. Sem Ele, o amor não é apenas inútil, mas sem sentido. Sem Deus como sua fonte e centro, o que os seres humanos concebem como amor é impaciente e cruel, invejoso e orgulhoso, arrogante e rude, sempre insistindo em seu próprio caminho, irritado, ressentido, se regozijando com a injustiça e a falsidade. Sem Deus, o amor não passa de uma mentira odiosa de satanás.

Diariamente ouvimos pessoas falando sobre amor como se fosse uma espécie de força impessoal e uma energia impessoal que, sozinha, tem o poder de mudar os corações, restaurar lares, curar doenças, reconstruir comunidades e unir nações. O mundo está encantado com a ideia do amor. Até mesmo a palavra em si, amor, se degenerou em um abrangente e receptivo termo que parece estar no centro de uma crescente linguagem mundial de única-religião-politicamente-correta – uma linguagem de amor que se tornou uma religião em si mesma. E embora o mundo, a carne e o Diabo amariam tirar toda beleza e caráter do amor afim de torná-lo mais adaptável para todos os contextos e teologias, seria uma tentativa fútil. Pois assim como apenas Deus define Deus, Deus define amor.
No fim, a única definição verdadeira de amor será, de fato, vencedora, porque a verdade irá ganhar, e a verdade irá ganhar porque Cristo já venceu, e Cristo venceu porque Deus tanto amou o mundo que Ele deu seu filho unigênito para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Certamente, nós merecíamos perecer – não apenas hoje, mas por toda a eternidade – e nós não merecemos a vida – nem a vida que vivemos hoje e nem a vida eterna. O salário do meu pecado rebelde é a morte. Consequentemente, eu mereço a condenação eterna tanto quanto Mahatma Ghandi, Adolf Hitler e os meus próprios filhos. Todo homem, mulher e criança – não importa o quanto acreditamos ser bons ou maus – irá perecer se não se arrepender de sua confiança em si mesmo e crer em Jesus Cristo, aquele que é a única verdade, a única vida, e o único caminho ao Pai.
Amor verdadeiro significa proclamar a verdade. Amor verdadeiro significa proclamar o evangelho. Amor verdadeiro significa proclamar o amor de Deus e a ira de Deus, e a coisa menos amorosa que poderíamos fazer é esconder a verdade daqueles que estão perecendo sem Cristo – a verdade sobre o amor, a santidade, a justiça e a graça de Deus; a verdade sobre o pecado do homem, a morte e o inferno; a verdade sobre a fé, o perdão e a vida eternamente coram Deo – perante a face de Deus – no céu, onde o amor de Deus reinará sobre nós para sempre.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O poder da Palavra – R.C. Sproul



O evangelho de Marcos é notável por sua falta de longos ensinamentos. Além disso, Marcos dá-nos visivelmente menos parábolas do que Mateus e Lucas. No entanto, no capítulo 4 de seu evangelho Marcos registra quatro parábolas. Ele começa com a parábola do semeador, em seguida, segue com três parábolas curtas e incisivas, cada uma comunica claramente uma ideia central, como fazem a maioria das parábolas. Todas estas três parábolas nos ensinam algo sobre o reino de Deus.
Em 4:26-29, Marcos escreve:
E ele disse: “O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente á terra. Ele dorme e acorda, noite e dia, e a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si só, primeiro a erva, em seguida, a espiga, em seguida, o grão cheio na espiga. Mas quando o grão está maduro, uma vez ele mete a foice, porque chegou a colheita “.
Nesta parábola, como na parábola do semeador, Jesus usa a metáfora da semeadura e da semente. Aqui, no entanto, Jesus não fala sobre os diferentes solos em que a semente é semeada, mas sobre uma das dimensões mais notáveis ​​da natureza. Nós plantamos as sementes e vamos para a cama. Durante a noite, a chuva cai sobre as sementes. No dia seguinte, a luz solar aquece os grãos. A germinação ocorre e minúsculos rebentos verdes emergem do solo. Logo está tudo pronto para a colheita. Jesus disse que a expansão do reino de Deus é muito parecido com este processo. Ela começa pequena, mas enquanto a nossa atenção está em outro lugar, por assim dizer, o reino cresce. Como o crescimento de uma semente, isto é um processo misterioso.
Acho que é reconfortante saber que é assim que o reino de Deus funciona. Esta parábola nos ensina que as coisas que dizemos e fazemos, embora pareçam infinitamente insignificante pode ter significado eterno para Deus na construção de seu reino. De Sua própria boa vontade, Ele opera através do que fazemos e dizemos não para nos exaltar, mas para glorificar a Si mesmo.
Uma vez quando eu estava de pé na porta da igreja depois de um serviço, um jovem veio até mim e começou a dizer-me que tinha me ouvido falar há quinze anos em uma pequena igreja na Pensilvânia. Ele me disse que após esse serviço me fez uma pergunta e foi capaz de repetir a minha resposta depois de muitos anos. Ele disse: “Quando eu fui para casa não pude tirar suas palavras da minha cabeça, e Deus usou o comentário que você fez naquele dia para me convencer a ir para o ministério.” Enquanto eu refletia sobre sua história, eu me perguntava quantas outras palavras eu falara para as pessoas que as tinham ajudado ou, talvez as ferido, deixando cicatrizes em suas almas que carregam até hoje. Não temos idéia de quão poderosa uma simples palavra pode ser, para o bem ou para o mal.
Todos os anos nos Estados Unidos, milhares de pastores deixam o ministério. Alguns saem por razões morais, mas a maioria sai porque eles se sentem desprezados por suas congregações. Eles se sentem como se estivessem andando em círculos, estão pregando com seus corações, mas nada acontece. Eles precisam ouvir essa parábola. Ou eles precisam ouvir a Paulo quando diz: “Então, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento” (1 Cor. 3:7). Deus pode e usa a pregação fiel da Palavra de Deus, embora os pregadores possam nunca ver o efeito de suas palavras “.
Por vezes Deus nos dá um vislumbre de como Ele tem usado nossas palavras para glorificar a Si mesmo. Ao longo dos anos, tenho participado de inúmeras conferências e seminários para pastores. Espanta-me sempre como ministros vastamente diferentes têm histórias semelhantes sobre suas experiências de pregação. Muitas vezes ouvi pregadores falarem sobre aquelas ocasiões em que eles estavam no púlpito e fizeram um sermão que não consideraram particularmente atraente, apesar de depositarem muita dedicação ao prepará-lo. Eles me disseram que esses sermões são o que  pessoas mais se lembram e mais se beneficiam  anos mais tarde. Deus usa o que estes pregadores consideram fraco e normal para fazer um grande bem. Eu também posso testemunhar que esta tem sido muitas vezes a minha própria experiência.
É assim que funciona o reino. Nós muitas vezes não sabemos o que Deus faz com o nosso serviço. Nós plantamos a semente, vamos para a cama e enquanto dormimos Deus germina a semente para que a vida cresça e eventualmente produza uma colheita cheia. Em seguida o próprio Deus colhe para Sua própria glória. Nós simplesmente precisamos esquecer de tentar ver o fruto do nosso serviço imediatamente. Não importa se nós nunca vamos vê-lo. Somos chamados a levar a luz e deixá-la brilhar, e que Deus faça com ela o que lhe agradar.

terça-feira, 13 de março de 2012

Vazio

Por Debora Sato
@DeboraTokito


Estive pensando o quanto corremos atrás do vento... o quanto nos desgastamos com isso, e no fundo, continua aquele vazio...

Muitas vezes temos carro, casa, família, fazemos viagens e naquele instante nos sentimos “felizes e realizados”, porém, em seguida, vem o vazio... parece que falta alguma coisa e muitas vezes nós dizemos: Não sei o que é!!

Eu louvo a Deus por ter me dado o privilégio de trabalhar com os adolescentes, principalmente com as meninas que eu tenho um contato maior...
Estes dias estávamos conversando e uma delas quis dar um testemunho, ela contou que Deus usou a vida dela “sem querer”... ela foi mandar um versículo para o celular dela e acabou mandando para outra pessoa, e esta pessoa ligou agradecendo muito, disse que estava passando por um momento muito difícil e que ela tinha sido usada por Deus para mandar aquele versículo. Ela ficou tão feliz em ter sido usada e disse: eu me senti REALIZADA!!

BINGO!! É isso!! E não podia ser diferente!! Nós só nos sentiremos totalmente realizados se vivermos para o real propósito pelo qual fomos criados!! Temos que viver pra glória de Deus!! Proclamar o evangelho e alcançar as pessoas que estão sedentas pela Palavra de Deus!! Somente assim viveremos completos e realizados... é uma satisfação tão grande que palavras não expressam o que a gente sente quando alguém é abençoado através da nossa vida.
“Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo.” (Efésios 1:12)

Você tem se sentido vazio, distante e desanimado?? Reavalie quais têm sido suas prioridades, em quê você tem gastado suas forças e energias... talvez você tenha mudado seu foco, desviado seu olhar com os atrativos que te cercam... mas tenha certeza de que tudo isto é ilusão e vaidade...Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento”.(Eclesiastes 1:14)
Hoje eu li uma frase bem interessante: “Só muda o comportamento quem muda o pensamento.”

Se coloque diante de Deus e reavalie a sua vida... reavalie suas atitudes e pensamentos... você tem abençoado pessoas com o seu testemunho? Tem investido em vidas? Você tem tido prazer em quê?

Muitas vezes o orgulho pode te cegar e você não admita que desviou seu olhar. Esteja aberto a voz do Espírito Santo, permita que Ele te instrua e te renove. Tenho certeza que assim eu e você poderemos desfrutar de uma vida plena e completa na presença de Deus... e sabe aquele vazio?? Ops, cadê?? Sumiu!?!? ;))

segunda-feira, 12 de março de 2012

EU ESPERO PORQUE..

Por BRUNA E RHANÚSIA



Primeiramente, porque confio em Deus. Sei que Ele tem o que preciso.
 
Espero porque entendi que isso é o melhor a ser feito, uma vez que não tenho bola de cristal (ainda bem!) e desconheço meu futuro e as necessidades que virão com ele.
 
Espero porque Deus me ama, e para retribuir esse amor, pela fé, mostro para Ele que prefiro a vontade Dele à minha.
 
Espero porque Deus me chamou para pregar a santidade com a minha vida também.
Espero porque sei que Deus vai me surpreender.
 
Espero porque já cansei de pseudo-relacionamentos que não acrescentam nada em mim, além de dores, mágoas e frustrações.
 
Quando estou na solidão, triste e abatida, uma companhia vai bem, obrigada! Mas espero mesmo assim, pois, Deus colhe minhas lágrimas! Eu não choro em vão...
 
Espero porque sei que posso pôr tudo a perder com uma atitude errada, fora da vontade de Deus.
 
Espero porque não me vejo entregando meu corpo a outro homem que não seja meu esposo.
 
Espero porque Deus me fortalece quando deito na cama e penso em meu casamento abençoado pelo Senhor.
 
Espero mesmo quando não quero esperar, pois, meu coração não manda em mim!
 
Espero quando sou zuada e penso com o Senhor: “A gloria da minha espera é Tua!”
 
Espero porque não sei mais me comportar como desobediente, Aleluia!
 
Espero porque a dor da culpa seria algo terrível de viver.
 
Espero porque sei que na plenitude da realização da promessa do Senhor, darei testemunho de seu cuidado e fidelidade.
 
Esperar é mais do que um sentimento, é uma escolha de obediência.
 
Espero, porque te amo Senhor! Mais do que a mim mesmo.

No amor de Cristo,
E Esperando no Senhor,
@Rhanusia  // @TavaresBru 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Algo maravilhoso aconteceu nessa manhã

Por Stephen Altrogge
Nesta manhã, eu tive a mais surpreendente experiência espiritual.

Eu estava sentado no meu sofá, tomando café, com a minha Bíblia de Estudo aberta no meu colo. Minha lareira estalava suavemente, proporcionando um ruído de fundo constante, e todos ainda estavam dormindo. Após alguns minutos lendo minha Bíblia, eu tirei um momento para orar. E então aconteceu:
Deus ouviu a minha oração.
Isso não é inacreditável? O Deus que fez o mundo, as estrelas, as galáxias e as águas, me ouviu! O Deus que comanda os anjos e as tempestades de neve inclinou seus ouvidos à minha fraca e hesitante oração. O Deus que amorosamente gerencia todas as facetas da minha vida não fechou os ouvidos à minha oração. Ele a ouviu. Ela foi diante dele. Ela afetou-o e mexeu com Ele.
Ainda mais surpreendentemente, Deus me disse que agiria com base nas minhas orações. Ei, ei, ei, calma aí. Volte e leia a frase novamente. Deus vai agir com base nas minhas orações. Deus vai agir com base nas minhas orações Deus. Vai. Agir. Com. Base. Nas. Minhas. Orações.
O Criador do Universo está pronto para colocar seu infinito poder e sabedoria para trabalhar pelo meu bem. Em resposta às minhas orações. Em resposta ao simples ato de orar. O Rei dos Reis me convida a pedir e implorar. Isso é suficientemente estranho na minha cabeça. Mateus 7.7 diz que:
“Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta”
O Deus da impressionante glória e grandeza colocou todo seu poder e recursos disponíveis a mim. E tudo que eu preciso fazer é pedir. É solicitar. E humildemente me colocar diante dEle.
Porque eu não oro mais? Porque eu me submeto à angústia do medo, da dúvida e da preocupação quando faz muito mais sentido orar? E. M. Bounds estava certo quando disse:
O pouco valor que damos à oração é evidenciado pelo pouco tempo que dedicamos a ela
A razão pela qual eu oro tão pouco é porque dou pouco valor à oração. Eu não enxergo a verdadeira e poderosa natureza da oração. Eu falho em enxergar como Deus real e verdadeiramente age por meio da oração. Se eu tivesse uma visão clara de como Deus trabalha por meio das orações, eu iria orar constantemente. Eu estaria constantemente pedindo e suplicando perante o trono.
Você dá verdadeiro valor ao explosivo poder da oração?

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher – A Mulher de Deus (Tornado-se Ester)


“Eva não foi criada a partir da cabeça de Adão, para liderá-lo, nem de seus pés, para ser pisada por ele, mas sob seu braço, para ser protegida por ele, e de perto de seu coração, para ser amada” (Matthew Henry)



Um motivo para se comemorar o Dia Internacional da Mulher é que, em meio a toda boa criação que Deus fez, havia algo que não era bom: o homem estava só. Então, Deus nos agraciou com uma companheira, uma auxiliadora, uma mulher.
Tendo isso em vista trazemos uma mensagem para ao dia da mulher. Trata-se de um artigo escrito por Paul Washer e sua esposa, Charo, onde eles falam sobre a importância de se tornar uma mulher piedosa, uma mulher de Deus.

Tornando-se Ester

                                                                                                  por Charo & Paul Washer

“Em chegando o prazo de cada moça vir ao rei Assuero, depois de tratada segundo as prescrições para as mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias de seu embelezamento, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com perfumes e ungüentos em uso entre as mulheres), então, é que vinha a jovem ao rei…” (Ester 2:12-13)
Eu sempre fico abismada com o tipo de preparação que a futura rainha Ester teve que passar antes que fosse apta para se apresentar ao rei Assuero. Alguma de nós estaria disposta a passar por doze meses de tratamento de beleza antes de conhecer o homem dos nossos sonhos? É provável que não, mas imagine a possibilidade. Um ano separado para apenas um único propósito: Se tornar tudo o que você for capaz de ser para aquele a quem você mais ama. Tempo precioso para cultivar beleza, fazer investimentos em educação e etiqueta, fortalecer virtudes e construir caráter.
“Toda fase da vida tem sua beleza e maravilha por si própria.”
A preparação de Ester me lembra daquele precioso tempo entre o despertar do desejo no coração de uma jovem mulher de compartilhar sua vida com um companheiro, e o momento em sobe ao altar. Para muitas, esse tempo de preparação é visto como nada mais que um tempo de espera. Mulheres solteiras freqüentemente vêem a si mesmas como sentadas na prateleira enquanto a vida passa por elas, ou sentadas no banco enquanto outras jogam. Não percebem que estão desperdiçando o período mais importante de suas vidas, estão privando a si mesmas de grande alegria e recompensa, estão privando seus futuros maridos de uma mulher mais virtuosa e estão privando a Deus de uma serva através da qual Ele deseja fazer coisas grandiosas.
Assim como Ester teve que estar preparada antes que pudesse ser rainha de um reino inteiro, a mulher também deve estar preparada antes que possa embarcar em um dos mais importantes e difíceis chamados na vida: O matrimônio e a maternidade. Ester teve que aprender os costumes do reino em que vivia, teve que aprender as práticas da vida na corte e os desafios intelectuais, emocionais e espirituais da posição superior. Para simplificar, Ester tinha que ser convertida de uma jovem moça a uma rainha costumes do reino em que vivia, teve que aprender as práticas da vida na corte e os desafios antes mesmo que ela pudesse ter o título e cumprir com o papel de uma rainha. Da mesma forma, a mulher cristã solteira deve aprender os costumes do Reino dos Céus antes mesmo que se una àquele que Deus está preparando para ela. Ela deve estar preparada intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, não para um representante da corte em algum templo pagão, mas para o próprio Deus, sua Palavra e outras mulheres de Deus que foram preparadas antes dela.
O celibato não é um desperdício de tempo ou uma condenação a ficar sentada no banco, mas um tempo que Deus separou especialmente para fazer da mulher o que Ele quer que ela seja, e usá-la de formas que poderiam ser impossíveis após o casamento. O celibato é um tempo no qual uma mulher deve cultivar as virtudes que pertencem a uma mulher de Deus, para assim poder oferecer ao seu futuro marido e ao mundo algo mais do que apenas um rosto bonito.
Lembre-se no seu celibato que você não é a única solteira, mas seu futuro marido está passando pelo mesmo estágio que você. Não seria terrível finalmente conhecer o homem que irá se tornar seu marido só para descobrir que ele usou seu próprio celibato para servir a Deus e preparar-se para ser um marido melhor para você, enquanto que você não usou a liberdade de seu celibato para servir ao Senhor, nem tirou vantagem alguma do treinamento que Deus lhe ofereceu? Também não seria terrível perceber que seu marido passou seus dias como homem solteiro orando diariamente por suas necessidades e pela obra de Deus na sua vida, enquanto você sequer orou por ele, nem respondeu à graça de Deus que lhe foi dada como um resultado das orações dele?
É algo maravilhoso quando Deus abençoa a uma mulher com um marido. Aquele alguém especial é “simplesmente perfeito” para ela ao que foi, de forma cuidadosa e pensativa, desenhado por Deus para ser um em união com ela. É tamanho o prazer para a mulher olhar para trás e lembrar como Deus a capacitou para esperar n’Ele e que Ele foi fiel em abençoá-la. É ainda maior o prazer para ela saber que seu tempo como uma mulher solteira foi também um tempo de buscar a Deus e ser fiel a Ele em seu propósito. Que não quis nem por um momento fugir daquele estado, mas desejou apenas confiar em Deus e esperar em sua graciosa soberania.
De nenhuma maneira é uma tragédia ser uma mulher cristã solteira, mas o caminho do mundo mais uma vez se infiltrou na Cristandade com a falsa idéia de que é. Uma das maiores mentiras é se você não “tem alguém” ou não está “procurando alguém”, há algo de errado com você. Outra mentira é que a mulher solteira deveria estar namorando por aí como se procurar um marido fosse como fazer compras num shopping. Uma mentira ainda mais forte é que a mulher solteira deveria estar dando seu carinho indiscriminadamente para que se torne “mais experiente” e saiba como fazer quando finalmente encontrar o homem de sua escolha. Minha cara cristã, é uma mentira e uma afronta a Deus dizer que a experiência é a melhor professora, e apesar do lema do mundo ser “vivendo e aprendendo”, o conselho da Bíblia é “aprendendo e vivendo”. Você não precisa ter experiência, você só precisa ser conhecedora do que Deus disse e obediente a isso. Você não deveria estar procurando pelo homem de sua escolha, mas deveria estar esperando pelo homem da escolha de Deus. E quando ele vier, não serão passadas experiências que farão seu casamento funcionar, mas as passadas castidade, pureza e santidade. Deveríamos esconder nossos rostos dos caminhos e experiências desse mundo perverso e buscar apenas aquilo que Deus colocou no caminho que Ele preparou para nós.
“Minha querida amiga, ser solteira, assim como ser casada, deveria ser considerado um tempo muito especial e desfrutável tempo na providência de Deus.”
Deus sabe exatamente o que você precisa e até mesmo sabe os desejos de seu coração melhor do que você mesma. Deus ama surpresas. Ele não quer que você procure por seu marido. Ele quer trazê-lo até você, e provavelmente quando você menos esperar. Se você desobedece a esse conselho, como tantas outras mulheres antes de você, e passa a procurar por si mesma um parceiro, você pode encontrar alguém, mas as chances são de o alguém que você encontrar, não ser o certo.
Como mulheres, nossa natureza deseja a companhia e o companheirismo de um homem. Isso vem de Deus e, portanto é bom. Mas ao mesmo tempo, estamos erradas em pensar que a morte será o resultado se essa necessidade não for suprida. Necessitar de outro como companheiro não é como a necessidade de respirar. Ou seja, você pode sobreviver sem um companheiro pelo menos até que Deus tenha feito sua perfeita obra em você. Lembre-se das Escrituras: “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além de vossas forças.” 1 Coríntios 10:13
Descobri que há duas razões primárias do porque alguém precisa “desesperadamente” de outra pessoa. Em primeiro lugar, é porque não conhecem a Deus como deveriam. Deus não é o Deus de todo o conforto? Cristo não é exaltado o Senhor que completa tudo em todo lugar? Então porque reclamamos sobre o quão vazias e sozinhas nos sentimos? Não pode ser que Deus aumente nosso tempo de celibato para que possamos encontrar vida n’Ele e aprendamos a ser completas n’Ele? Se buscamos nos casar porque sentimos que um marido irá satisfazer nossas vidas ou irá de alguma forma nos fazer completas, seremos severamente desapontadas em nosso casamento. Nenhum homem, não importa o quão parecido com Cristo, poderia de alguma forma tomar o lugar de Deus em nossas vidas, e pensar tal coisa é pura idolatria. Se não somos satisfeitas por Deus agora e completas em Cristo no presente, então nem sequer um casamento feito no nos céus será capaz de mudar nosso vazio.
A mulher cristã solteira deve aprender os costumes do Reino dos Céus antes mesmo que se uma àquele que Deus está preparando para ela.
A segunda razão para a desesperada necessidade de alguém em nossas vidas é o pleno egoísmo. Quando precisamos de alguém para que nos sintamos amadas, ou quando precisamos de alguém para que nossos sentimentos de solidão sejam dissipados, então estamos querendo o casamento pelas razões erradas. O matrimônio não deveria ser encarado como uma oportunidade de ter nossas necessidades conhecidas, mas de conhecer as necessidades de outro. Se não aprendemos a levar nossas necessidades a Deus, então provavelmente vamos oprimir nossos maridos com nossas próprias necessidades e sequer ter conhecimento das dele. Conheci cristãs que desperdiçaram seus dias consumidas com suas próprias necessidades e constantemente lamentando sobre o motivo de Deus não ter trazido alguém em sua vida. Mas por que Deus deveria confiar um homem de Deus a uma mulher que está absorvida em si mesma e suas próprias necessidades, e não usa a liberdade de seu celibato para servir a Deus e preparar-se para os propósitos d’Ele? Tal mulher teria pouco para oferecer a um homem de Deus!
Minha querida amiga, ser solteira, assim como ser casada, deveria ser considerado um tempo muito especial e desfrutável tempo na providência de Deus. Não deveria ser considerada uma mera circunstância ou maldição da qual deva tentar desesperadamente fugir. Ser solteira é um tempo para aprender sobre Deus e sobre nós mesmas, um tempo para descobrir quem nós somos em Cristo, e como crescer na “aparência de Cristo”. É um tempo para ser zelosa por boas obras e envolvida em ministrar para outros. Ser solteira tem uma magia própria que deve ser aproveitada, pois uma vez passado, não deve nunca mais retornar. Não há nada tão triste quanto uma mulher já casada que se arrepende por não ter feito o suficiente com sua vida enquanto era solteira. Tudo foi perdido pelo intento de se apressar em casar sem consideração pelo plano ou pela obra de Deus.
Toda fase da vida tem sua beleza e maravilha por si própria. Minha oração para todas as cristãs solteiras é que elas possam aproveitar seu tempo apesar das mentiras do mundo. Que elas possam ser exigentes e não ajustadas por nada menos que a perfeita vontade de Deus. Que elas possam esperar pacientemente em Deus que é o provedor de todo bom e perfeito presente. Que elas possam ser como Ester, usando qualquer tempo que Deus julgue necessário para torná-las lindas por dentro e por fora.

quarta-feira, 7 de março de 2012

DEUS DÁ FORÇAS AOS QUE ESTÃO CANSADOS

Por Ismael Arêdes




Ele fortalece o cansado
e dá grande vigor ao que está sem forças.
Até os jovens se cansam
e ficam exaustos,
e os moços tropeçam e caem;
mas aqueles que esperam no SENHOR
renovam as suas forças.
                               Voam alto como águias;
correm e não ficam exaustos,
andam e não se cansam”. (Isaías 40.29-31)
            
             A espera quase sempre é uma tarefa difícil, principalmente para aqueles que são bastante agitados. Conheço pessoas que não pegam fila por nada, não aguentam esperar. Ir ao banco para alguns é de fato uma tortura. Quando se trata de relacionamento a coisa não é diferente, há muita ansiedade e com isso o cansaço.
            Todos um dia se cansam de esperar (v.30), até mesmo o jovem que as vezes parece incansável. O problema é que quando estamos cansados é mais fácil de cometermos erros, e o cansaço nos faz adiantar os processos. Quantos jovens erraram na escolha dos seus namorados porque cansaram de esperar? Quantos entregaram sua virgindade antes do casamento?
            Em rápidas palavras o que Deu diz sobre aqueles que querem esperar nEle?
 Ele fortalece o cansado
e dá grande vigor ao que está sem forças”.
mas aqueles que esperam no SENHOR
renovam as suas forças.
Voam alto como águias;
correm e não ficam exaustos,
andam e não se cansam”.
            O povo de Israel estava exilado e muito ansioso pelo tempo em que Deus livraria eles desse processo. Obviamente se cansaram. Mas por Deus ser em si mesmo indescritivelmente um Deus rico em força, Ele dá também para aqueles que esperam nele forças. Ao que está cansado Ele fortalece, ao que está sem força ele dá vigor.
            Para esperar no Senhor é necessário fé! Fé de que Ele sabe o que é melhor para os Seus filhos. Diante do exílio era o que o povo de Israel precisava ter, fé para esperar que no tempo certo Deus os livraria daquela situação. Esse é o motivo porque tantos jovens se cansam de esperar: Eles colocam a sua fé em outras coisas e não em Deus.
            Quem não espera em Deus se cansa, e quem espera em Deus? 
renovam as suas forças.
Voam alto como águias;
correm e não ficam exaustos,
andam e não se cansam”. v.31
            Deus renova as forças daqueles que esperam nEle! Glória a Deus! Esse texto chega a afirmar que aqueles que esperam em Deus “subirão como águias”, a águia com seus vôos altíssimos, é figura de força incansável.
            Muitas pessoas que estão lendo esse post agora estão cansadas de esperar! Pensam que Deus se esqueceu. O que Deus te diz é que aqueles que esperam nEle tem suas forças renovadas para voarem como águias, correrem e não ficarem exaustos, andarem e não se cansarem. Você está cansado? Ore agora e peça ao Senhor que renove suas forças! Tentar esperar sozinho é certeza de cansaço. Esperar em Deus é certeza de renovo.

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