Por Paulo Afonso Sabariego Batista
“O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os seus lábios a si mesmo se arruína”. (Prov. 11:3)
Esta e outras passagens bíblicas nos exortam a vivermos com sabedoria, exercendo o domínio e controle sobre o que falamos. Vejo com clareza a mensagem sobre lealdade por trás deste versículo e muitos outros na Blíblia que versam sobre o falar demais. Se uma pessoa conta alguma coisa pra você e pede segredo, a sua função, a luz da bíblia, é guardar segredo a todo custo.
Essa regra vale também quando ficamos sabendo de alguma coisa sobre determinada pessoa, a famosa fofoca alheia. Como cristãos, devemos exortar quem nos contou determinado assunto.
Mas o que estamos vendo, inclusive dentro das igrejas, é exatamente o contrário. Ao invés de exortamos, estamos espalhando e passando a fofoca adiante, e isso vai minando o relacionamento dentro da Igreja ou mesmo em qualquer grupo social que você participe
Aí você, como eu, deve se perguntar: mas, e se o que a pessoa me conta e pede sigilo, for um padrão de vida pecaminoso, ou um deslize que precise ser tratado?? Serei desleal se contar a outra pessoa, mas se não contar não estaria sendo omisso?
Na verdade, nesse caso, ser omisso é ser desleal. Não concorde em encobrir o pecado de alguém sem fazer nada, muito menos chamando isso de “lealdade”. Isso não existe. Isso não ajuda ninguém.
Tente fazer o possível para ajudá-la, preservando o assunto em segredo de sete chaves. Se acha que não dá conta do recado sozinho, seja sincero com a pessoa e diga que precisa de ajuda, e que vai contar para alguém para ajuda-lo.
Quem retém as palavras possui conhecimento, e o sereno de espírito é homem de inteligência. Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios por entendido.” (Prov. 17:27-28)
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